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ESTUDO DE CASO CLÍNICO - ÓRTESES

Por:   •  13/7/2018  •  Trabalho acadêmico  •  815 Palavras (4 Páginas)  •  1.888 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DA TERAPIA OCUPACIONAL

ÓRTESES

ESTUDO DE CASO CLÍNICO

ALINE PONTE

LUÍSA NAGEL, MARIANA MOZZAQUATRO, THAIS MELO, RICARDO PIRES.

O presente trabalho tem como objetivo realizar um estudo de caso clínico de um paciente com a patologia de Acidente Vascular Encefálico (AVE) do tipo Intraparenquimatoso direito.

CASO CLÍNICO:

João Elci de Lara D’avila, sexo masculino, 53 anos, casado, dois filhos, serralheiro, destro, ensino fundamental incompleto e natural do município de Restinga Seca. O sujeito é portador de diabetes millitus, ex-estilista, ex-tabagista, possui gotas (joelho e pé), sofreu um AVE com sequela de hemiparesia esquerda e faz uso de fármacos desde então.

O paciente foi encaminhado do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM) para o ambulatório de terapia ocupacional.  No ambulatório foram realizadas diferentes avaliações, como anamnese, digiflex, medida canadense de desempenho ocupacional (COPM) e goniômetro.

Ao decorrer do tratamento foi possível acompanhar algumas evoluções do paciente como o abandono de muleta, melhora na ADM e o ganho significativo (goniômetro e COPM).

         O Acidente Vascular Encefálico devido à falta de nutrientes e oxigênio que não chegam a determinados locais do cérebro ocorre à perda das funções dos neurônios da região afetada, causando os sinais e sintomas. A patologia pode ser dividida em Acidente Vascular Cerebral Isquêmico (AVCI) e Acidente Vascular Cerebral Hemorrágico (AVCH). O primeiro é o mais comum e caracteriza-se pela falta de sangue em uma determinada área do cérebro causado pela obstrução do fluxo sanguíneo. Já o segundo é decorrente de um sangramento devido ao rompimento de um vaso sanguíneo, podendo ser artéria ou veia.

         Alguns dos sinais e sintomas causados são o enfraquecimento, adormecimento ou paralisação da face, braço ou perna de um lado do corpo; alteração da visão, turvação ou perda da visão de um olho; tontura sem causa definida, desequilíbrio, falta de coordenação no andar; dores de cabeça fortes e persistentes, entre outros.

        O tratamento e a reabilitação do paciente que sofreu um AVC dependerão das particularidades de cada caso. No entanto, há muitos recursos terapêuticos que podem auxiliar no tratamento do sujeito para que ele retorne, da melhor maneira possível, a realizar suas tarefas diárias. Dependendo do tempo em que o paciente levou para receber os primeiros atendimentos desde o momento em que sofreu o AVC, ele poderá ter sequelas significativas ou não, isso também varia de acordo com a região do cérebro que foi afetada pelo acidente. O AVC é uma das patologias que mais incapacitam para a realização das atividades de vida diárias, pois o indivíduo pode sofrer diversas alterações comportamentais e cognitivas, dificuldades na fala, dificuldade para se alimentar, constipação intestinal, epilepsia vascular, depressão e outras implicações decorrentes da imobilidade pelo acometimento muscular.

O profissional da Terapia Ocupacional se faz presente como alguém para fornecer informações para o cliente e família, além de auxiliar na reinserção do sujeito em suas atividades diárias, tornando-o protagonista de sua própria vida, podendo efetuar atividades diversas mesmo com determinadas incapacidades. A prevenção do Acidente Vascular Encefálico se dá através de hábitos de vida saudáveis, como prática de exercícios, boa alimentação, tratamento e acompanhamento correto de doenças como: diabetes, pressão alta, colesterol, que podem acarretar nessa patologia. 

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