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Resumo Sobre Farmacos do Sistema Hormonal

Por:   •  2/12/2020  •  Resenha  •  2.523 Palavras (11 Páginas)  •  199 Visualizações

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UNIDADE CENTRAL DE EDUCAÇÃO FAI FACULDADES

UCEFF CENTRO UNIVERSITÁRIO FAI

RELATÓRIO DE PROBLEMATIZAÇÃO 4: CASOS CLÍNICOS, TRATAMENTO DE PATOLOGIAS ENDÓCRINAS OU USO EM PROTOCÓLOS 

Josieli Sabrina, Natália Bordinhão dos Santos,

Rayza Carvalho e Simone Wichinheski

ITAPIRANGA, SC 2020

Grupo 1 Jovane – Ocitocina:

O caso clinico apresenta uma Jabuti fêmea, com Idade aproximada de 10 anos e 2,750 kg. O animal foi encaminhado ao Hospital Veterinário da UNIVIÇOSA, e foi relatado que havia botado apenas um ovo no dia anterior, sendo considerado anormal, pois normalmente esses animais tem uma postura de 7 a 20 ovos. No exame físico constou-se que o animal estava desidratado.  Nesse caso o animal apresentou uma distocia com duração de 96 horas e mesmo estando acima do tempo relacionado com a maior eficiência do protocolo de associação de gluconato de cálcio (IV) com ocitocina (IM) os resultados foram completamente satisfatórios, uma vez que o animal colocou os ovos em exatos 15 minutos após a administração da segunda dose de ocitocina (IM).

Tratamento:

Ocitocina é pertencente a um grupo de medicamentos denominados ocitócicos, que estimulam a contração do útero. É idêntico a um hormônio natural liberado pela glândula hipófise. É produzido no hipotálamo, armazenado e liberado na neurohipófise. Suas funções mais conhecidas são o estímulo da contração uterina no parto e a ejeção do leite na lactação.

A utilização do gluconato de cálcio se deu para prevenir que faltasse cálcio circulante, sendo este, indispensável no musculo liso para que ocorra a contração. Isso se dá devido aos receptores de ocitocina, que ao ligar-se na ocitocina, estimulam o segundo mensageiro (IP3) abrindo os canais de cálcio, e ativando o calmodulin ocorre a contração. Outro fator a ser levado em consideração antes de aplicar esse fármaco, é verificar se tem passagem, se não há obstruções, e em caso de animais domésticos, se a cérvix está dilatada o suficiente para a passagem do feto. O uso de prostaglandina ou estrógeno nesse caso não seria indicado, ambos não teriam efeito imediato, pois demoram 36h e 48h consecutivamente.

Grupo 2 Siliane – GnRH:

Foi realizado um atendimento em um bovino fêmea da raça holandesa com cerca de 2 anos de idade, cujo relato do produtor era de repetição irregular do estro do animal. Em conversa com o produtor, ele relatou também que neste bovino ele havia realizado o procedimento de indução de lactação a cerca de 40 dias. Foi realizado primeiramente a palpação retal, onde constatou a presença de um dos ovários com tamanho anormal. Com o auxílio de um ultrassom, chegou ao diagnóstico de cisto folicular, onde foi indicado como tratamento o uso de GnRH buserelina no dia 0, prostaglandina no dia 7 e novamente GnRH no dia 9. O proprietário optou em não realizar a inseminação.

Tratamento:

O uso desse protocolo com o GnRH vai fazer com que ocorra a um pico de LH pois o GnRH é 20 vezes mais potente que o GnRh endógeno que é produzido no Hipotálamo, e com isso vai ocorrer o rompimento do cisto folicular devido ao GnRh acabar com a capacidade funcional do cisto. Pois em vacas císticas o estradiol não consegue estimular o hipotálamo e liberar o GnRH e consequentemente não ocorre o pico de LH e a ovulação.

A prostaglandina é um agente luteolítico, onde produzira uma regressão morfológica e funcional do corpo lúteo, seguido pelo retorno ao cio (estro). Isto ocorre pois a prostaglandina elimina as células produtoras de progesterona. O GnRH vai ser utilizado novamente, onde ele ira induzir uma nova ovulação.

Quando se tem uma vaca com cisto, ela tem uma falha na ovulação normalmente por distúrbios endócrinos e metabólicos. Na ovulação o folículo está cheio de liquido e esse liquido faz pressão para fora do ovário, e com o pico da LH essa célula da teca e da granulosa se luteinizam, e essa rápida inversão na concentração estrógeno progesterona induz a síntese de colagenase pelas células foliculares, e essa colagenase degrada a membrana basal que separa a teca e a granulosa, então essa membrana acaba ficando mais fina e o folículo estoura. Se como não tem pico de LH, não tem a degradação da membrana basal, o folículo continua crescendo e vira uma estrutura cística, e o hipotálamo vai produzindo e liberando LH e FSLH, sem armazenar LH, então a fêmea nunca vai conseguir atingir um pico de LH na presença de um cisto.

Em casos de cisto a buserelina não é o mais indicado, pois ela é somente 20 vezes mais potente que o GnRH endógeno, seria mais indicado utilizar gonadorelina ou lecirelina que são 60 80 vezes mais potente. Quando o GnRH é administrado é estimulado a hipófise a produzir e liberar LH e FSH. Como o folículo não ovulou, esse pico de LH ele vai luteinizar essas células foliculares, mas a grande maioria das vezes não ocorre a ruptura do cisto, as células luteinizadas é possível destruir com prostaglandina, mas as células da granulosa demoram 7 dias para estarem aptas, por isso que a administração de prostaglandina foi realizada somente 7 dias depois da administração do GnRH. O procedimento é feito induzindo um pico de LH com administração de GnRH de alta potência, a estrutura cística vai luteinizar, quando esse processe estiver completo é destruído as células luteinicas com a administração de prostaglandina.

Grupo 3 Rayza – Insulina:

Foi atendido no Hospital Veterinário pertencente a Universidade Federal Rural do Semi-árido no Rio Grande do Norte uma cadela, sem raça definida, com 12 anos de idade e pesando 7,4kg. Quando o animal chegou ao hospital a proprietária relatou que ele estava perdendo peso, que apresentava poliúria (aumento da produção de urina) e polidipsia (sede excessiva), e também que o animal estava cego a mais ou menos um mês, por causa de uma catarata. No exame físico foi relatado que a temperatura do animal estava em torno de 38,5ºC, com presença de pápulas e pústulas na região abdominal e hiperqueratose nas narinas.

Tratamento:

Foram realizados alguns exames e o animal foi diagnosticado com diabetes mellitus tipo 1 (dependente de insulina), e então dias depois o tratamento com insulina juntamente com dieta adequada foi iniciado.

Dieta: Para os animais diabéticos é de grande importância o controle glicêmico, então foi utilizado uma dieta balanceada. Composta por carboidratos complexos e fibras que possuam uma digestão mais lenta e consequentemente liberação gradativa de glicose para a corrente sanguínea.

Insulina humana (insulina derivada de DNA recombinante): A insulina é um hormônio hipoglicemiante secretado pelas células betas da ilhota pancreática mediante estimulação promovida pela concentração de glicose no sangue. Esse hormônio possui função anabólica, promovendo a captação de glicose, aminoácidos e ácidos graxos para seu armazenamento na forma de glicogênio, proteínas e gorduras respectivamente. Altas concentrações de glicose ativam a liberação de insulina para que haja a captação de glicose excedente e formação de glicogênio.

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