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A Comercialização Agrícola

Por:   •  14/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.261 Palavras (6 Páginas)  •  821 Visualizações

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Jean Nascimento de Sousa

RESPOSTAS – QUESTIONÁRIO

  1. Conjunto de atividades realizadas por instituições que se acham empenhadas na transferência de bens e serviços desde o ponto de produção inicial até que eles atinjam o consumidor final. Caracterizada como um processo contínuo e organizado de encaminhamento da produção agrícola ao longo de um canal ou sistema de comercialização, onde o produto sofre transformações, diferenciações e agregações de valor. Objetivos: ORIENTAR A PRODUÇÃO, ou seja, transmitir aos produtores sobre uma demanda existente. ORIENTAR O CONSUMO, através da promoção, visando aumentar a demanda (exemplo: soja na alimentação humana.  PRODUÇAO DA UTILIDADE (Facilidade).
  2. No caso de produtos agropecuários costuma-se referir ao mercado do produtor, mercado atacadista e mercado varejista. O mercado do produtor é aquele em que os produtores oferecem sua produção aos intermediários. O mercado atacadista refere-se aquele segmento do mercado onde as transações mais volumosas têm lugar. Nesse nível ocorrem fundamentalmente transações entre intermediários – atacadistas e varejistas -, sendo pequena a participação de produtores e consumidores. O mercado varejista é aquele onde os consumidores adquirem suas mercadorias. Os vendedores são chamados varejistas que, colocando a mercadoria no momento, na forma e no lugar desejados pelos consumidores, constituem o último elo da cadeia de intermediários envolvidos na comercialização.
  3. A alta instabilidade dos preços agrícolas leva à formação de expectativas pouco confiáveis e força, dessa maneira, o produtor a tomar uma série de precauções no sentido de reduzir seu risco. Pequenos agricultores são particularmente afetados e levados, muitas vezes, a planejar suas atividades de modo a garantir, primeiramente, o seu próprio consumo. Para o consumidor, o problema aparece sob forma de abastecimento instável a preços instáveis. A irregularidade do abastecimento é um problema importante, pelo fato de causar sérias oscilações no poder de compra e, por conseguinte, no bem-estar dos consumidores.
  4. Políticas voltadas para a infra-estrutura de comercialização são geralmente apontadas como capazes de alterar preços e margens. A ampliação das facilidades de comercialização, como armazéns, visa, principalmente, a atenuar as oscilações de preços e regularizar o abastecimento. No modelo analisado anteriormente, essa política operaria através de uma maior elasticidade de oferta dos insumos de comercialização, na medida em que atenuaria as restrições de capacidade.
  5. Diversas são as razões que levam os governos a atuarem nos mercados agropecuários por meio de políticas públicas, em especial as agrícolas. O fato desses mercados combinarem características que afetam sobremaneira a oferta e a demanda é uma delas. Com relação à demanda, verificam-se elasticidade-preço e elasticidade-renda baixas. No lado da oferta de curto prazo, observa-se uma elevada dependência das condições climáticas e fitossanitárias; no longo prazo, a oferta agrícola é dependente de inovações tecnológicas. Soma-se a isso o caráter de concorrência perfeita da agricultura, que a deixa sem proteção contra a compra de insumos e a venda de produtos em mercados altamente concentrados.

Intervenções: sistemática de preços mínimos, Aquisição do Governo Federal (AGF), Empréstimo do Governo Federal (EGF).  AGF consiste na intervenção direta do governo nos mercados agrícolas, pela qual o Governo Federal adquire, diretamente do produtor ou sua cooperativa, o produto que estiver com preços abaixo do mínimo fixado. O EGF é um mecanismo de financiamento por meio do qual o governo viabiliza recursos para que o produtor estoque seu produto durante a safra e o venda na entressafra, quando os preços são mais atraentes.

  1. O produtor vende diretamente ao consumidor, por exemplo, os feirantes. Os intermediários ficam incumbidos de realizar o canal de comercialização – que pode ter uma complexidade variada, dependendo do número de operações e do número de pessoas envolvidas. À medida que há desenvolvimento da economia e que se intensifica a especialização da atividade, o canal tende a se tornar mais complexo. Existem alguns fatores que influenciam a escolha do canal de comercialização. São eles: Natureza do produto e Natureza do mercado.
  2. Natureza do produto: Determina os canais de comercialização mais curtos. Desta forma,sendo os locais de produção mais próximos dos centros de consumo, evitam--se perdas. Quanto maior o valor unitário do produto, maior a possibilidade de sucesso na comercialização direta, pois o lucro é obtido da venda de pequenas quantidades.

Natureza do mercado: Se uma mercadoria possui um consumo restrito, admite-se um canal de comercialização curto. Se a mercadoria possui grande consumo exigindo maior trabalho de distribuição, torna-se necessário adotar um canal de comercialização mais longo. Se o volume médio de vendas por consumidor for grande, torna-se menor a possibilidade de realizar a comercialização direta.

  1. Variações nos preços dos produtos agropecuários em relação aos não agropecuários afetam a distribuição inter-setorial da renda; Variações nos preços dos produtos agropecuários afetam distribuição da renda entre grupos de renda do meio urbano. Por exemplo, um aumento nos preços agropecuários afetam mais os consumidores urbanos de baixa renda (porque eles gastam relativamente maior parcela de sua renda com alimentação) do que os de alta renda; Variações nos preços agropecuários afetam a distribuição de renda entre os grupos de produtores de baixa e de alta renda. Por exemplo: se os preços dos produtos agropecuários se elevam, os pequenos produtores (que detêm menor volume de excedente) são menos beneficiados que os grandes produtores.
  2. Como exemplo, cita-se o caso dos consumidores que demandam arroz beneficiado, num determinado lugar, num tempo certo. Para a realização destes serviços, os agentes do processo de comercialização incorrem em custos que podem ser classificados em variáveis (embalagem, fretes e manipulação contribuições como o FUNRURAL, impactos como o ICMS, taxas de seguro e financiamento, armazenamento, beneficiamento, perdas, processamento classificação, entre outros.), e fixos, (juro, seguro e depreciação sobre benfeitorias, máquinas equipamentos).
  3. Porque permite que se encerre a posição comprando ou vendendo outro contrato, que não necessariamente o vendido ou comprado no início da operação. Com relação aos ajustes diários dos contratos, isto significa que todos estarão “zerados” ao final do dia, e podem encerrar as suas posições sem risco de inadimplências.

FÍSICO ou DISPONÍVEL

A TERMO ou FUTURO

Troca efetiva de mercados

Mercado de preços

Entrega imediata ou futura

Entrega futura

Mercado aberto

Mercado central

Transação privada

Transação Pública

Termos não padronizados

Termos padronizados

Afetado pela “D” e “S” atuais

“D” e “S” futuras

  1.  

  1. Mostrar de forma teórica e prática e funcionamento dos mercados futuros
  2. Recebimento ou entrega
  3. Não, está especulando no mercado, pois negociou apenas no mercado futuro e aceita o risco de variação de preços.
  4. Um crescimento pequeno no comércio não é novidade nos mercados agroindustriais. Nos últimos oito anos todos os produtos tiveram, pelo menos, um ano de crescimento negativo. O Brasil, sendo um país competitivo no setor agroindustrial, pode até ganhar mercado, deslocando competidores. Menor crescimento nas importações, no entanto, significa que a competição será maior, pressionando os preços para baixo e, por tabela, reduzindo a receita de exportação. Será, portanto, difícil para a agropecuária brasileira. Espera-se que o governo reconheça essa realidade o mais rapidamente possível.
  5. A margem (M) de comercialização corresponde às despesas cobradas dos consumidores pela execução de alguma função de comercialização por parte dos intermediários do sistema de comercialização. Também se refere à diferença entre preços nos diferentes níveis do sistema de comercialização, ajustada para o nível inferior de mercado e que é sempre cobrado do consumidor final. Assim, a margem deve refletir os custos de comercialização e a produção relativa do lucro ou prejuízo dos intermediários; Os custos de comercialização (CC) são aqueles oriundos de funções de comercialização incorporadas aos produtos (transporte, armazenagem, padronização, classificação, entre outras), fazendo com que o mesmo caminhe ao longo do sistema de comercialização.
  6. A partir do custo e do lucro ou prejuízo dos intermediários
  7. Sim.
  8. A majoração de preços dos importados, incentivando o consumo dos produtos nacionais, O imposto sobre importações – denominado tarifa.

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