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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ - UNOPAR

Por:   •  30/5/2022  •  Trabalho acadêmico  •  6.364 Palavras (26 Páginas)  •  120 Visualizações

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UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ - UNOPAR

Curso: AGRONOMIA


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  1. INTRODUÇÃO

O cultivo da soja no Brasil iniciou em 1914, no estado do Rio Grande do Sul, e posteriormente foi expandida para o centro-oeste brasileiro. A expansão do cultivo da oleaginosa deu-se através da agência governamental EMBRAPA, sendo a pioneira nas pesquisas para desenvolver o cultivo da soja no cerrado. Através do seu desenvolvimento muitas pesquisas foram realizadas para promover a maior produtividade possível, dentro dos limites climáticos da região do Cerrado (AGOSTINETTO et al., 2015).

Dado o clima tropical e a grande área cultivada, o Brasil enfrenta um grande desafio para controlar as pragas e doenças que afetam seus campos de produção. Como a soja é cultivada principalmente em sistema de plantio direto, é necessário o uso generalizado de herbicidas para dessecar a área, antes de estabelecer a colheita e controlar as ervas daninhas. Outro grande desafio é a ferrugem asiática da soja, doença extremamente agressiva em condições tropicais e, portanto, responsável pelo consumo da maior parte dos fungicidas pulverizados no Brasil. Para reduzir a quantidade de inóculo do fungo responsável pela doença (Phakopsora pachyrhizi), o Brasil adota o período livre de hospedeiro (vazio sanitário), período de 60 a 90 dias em que o agricultor é proibido de semear ou manter plantas de soja no campo em para diminuir o inóculo do fungo. Além disso, a soja encontrada nas margens das rodovias ou em qualquer outro lugar está sujeita à erradicação (DEGRANDE, et al., 2010).

Vários estudos apontam para uma associação direta entre o aumento do consumo global de pesticidas e o uso de culturas geneticamente modificadas (GM) resistentes a herbicidas. No Brasil, as culturas GM foram inicialmente introduzidas ilegalmente no final da década de 1990 e oficialmente autorizadas em 2003. Seis tipos de culturas GM são autorizados, mas apenas três estão efetivamente em uso, a saber, soja, milho e algodão. Embora a manipulação genética tenha objetivos mais amplos, como aplicações farmacêuticas e desenvolvimento de alimentos biofortificados, existem atualmente três tipos de culturas GM em uso no Brasil: resistentes a herbicidas, resistentes a insetos ou ambos. Em 2014, quando as vendas de agrotóxicos no Brasil foram as maiores, a área cultivada com lavouras GM atingiu 42,2 milhões de hectares, o que representou um aumento de 1.306,67% sobre os 3 milhões de hectares registrados em 2003 (PACHECO et al., 2016).

Outro método utilizado é a adoção do manejo integrado de pragas (MIP) na soja é um grande exemplo de como essa tecnologia é essencial para garantir a sustentabilidade e produtividade da cultura. No Brasil, até 1970, a soja era cultivada com o uso de agrotóxicos aplicados sem a adoção de qualquer patamar econômico para embasar essa decisão. Como consequência, uma pulverização de seis inseticidas por safra costumava ser a dosagem média de inseticida. Com a introdução da Soja-MIP, o uso de agrotóxicos foi reduzido para aproximadamente duas aplicações por safra. Comparando essas duas situações contrastantes, as vantagens do uso de métodos de MIPD não podem ser ignoradas, uma vez que são econômica e principalmente ambientalmente viáveis (FREITAS BUENO et al., 2012).

Numerosas espécies citadas como tolerantes ao glifosato já estão presentes desde o estágio de pousio e frequentemente as falhas no seu controle podem ser atribuídas a tratamentos tardios em plantas muito avançadas em seu ciclo e pouco receptivas. Este último, em decorrência da superestimação dos herbicidas em geral e do glifosato em particular, agregou-se a possíveis erros de aplicação e dosagem, todos potencializados pela falta de planejamento, a falta de monitoramento dos lotes e o pouco ou nenhum conhecimento das plantas daninhas. presentes no pousio que prolongam sua presença na cultura e se somam à sua. Isso constitui o que poderíamos chamar de "círculo vicioso do mau manejo de ervas daninhas" que se traduz em aumento de custos, tratamentos malsucedidos, reclamações de empresas, perda de recursos do sistema, rendimentos reduzidos e, finalmente, mais "ervas daninhas duras" para campanhas futuras (CONSTANTIN et al., 2009).

Dessa forma, o objetivo desta revisão de literatura, é levantar informações sobre o manejo de plantas daninhas na cultura de soja.

  1. METODOLOGIA

O seguinte trabalho se classifica como uma revisão de literatura definida por Gil (2008) como aquela que utiliza textos (ou outro material intelectual impresso ou gravado) como fontes primárias para obter seus dados. Não é apenas uma coleção de dados contida em livros, mas, ao contrário, concentra-se na reflexão inovadora e crítica de certos textos e dos conceitos levantados neles, no qual foi realizada uma consulta a livros, dissertações e por artigos científicos selecionados através de busca nos seguintes bases de dados (livros, sites de banco de dados etc.). Neste trabalho foram utilizadas as bases Scielo, Google Academic e Portal de Periódicos CAPES. As palavras-chave utilizadas na busca foram: “Soja”, “Controle de pragas” “Erva Daninha”; e “Plantas invasoras”.

A revisão de literatura é considerada um tipo de estudo secundário que sintetiza estudos primários a partir de um método rigoroso de coleta e síntese de informações. Este tipo de revisão auxilia na elaboração de diretrizes, contribuindo para a tomada de decisão.

Os critérios de inclusão estabelecidos serão publicações que respondessem à pergunta norteadora, classificadas como artigos originais de natureza primária, disponibilizados online e na integra; constar os descritores no título, resumo ou palavras chaves, que envolve o treinamento resistivo em mulheres com osteoporose.

Foram excluídos editoriais, cartas ao editor, comentários críticos e artigos não disponíveis na integra, mesmo com o auxílio do Portal de Periódicos Capes. Os artigos que contemplarem os critérios de seleção estabelecidos, passaram pela avaliação dos títulos; seguida da leitura dos resumos e posteriormente a leitura íntegra do artigo.

A pesquisa foi qualitativa e de acordo com Gil (2008, p.42), “a abordagem qualitativa é utilizada de forma a ajudar a clarificar perspectivas conflituosas acerca do tema e a estimulá-los a questionar suas hipóteses”. Seguiu-se esta metodologia principalmente por acreditar que através dela é possível se tornar mais consciente, com motivação para criticar e analisar com consistência e assim explorar mais profundamente as circunstâncias a serem estudadas.

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