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A Educação Corporativa

Por:   •  1/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.276 Palavras (10 Páginas)  •  112 Visualizações

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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO

ANNA CAROLINA BRITO

MARCELO DONIN

WAGNER TEIXEIRA FRANÇA

EDUCAÇÃO CORPORATIVA

PONTA GROSSA

2014

  1. Introdução

        Este trabalho abordará sobre educação corporativa que consiste em uma aplicação coordenada de gestão de conhecimento e pessoas, com o objetivo de vincular coerentemente as competências organizacionais e individuais perante uma empresa.

        O desempenho das pessoas na organização vem adquirindo um valor muito maior nos últimos tempos, com um reconhecimento mais evidente, sem essas pessoas não há inovação, pois são elas que desenvolvem as tecnologias e os sistemas. Com isso, a competitividade entre as empresas cresceu, e elas perceberam a necessidade de inventar e inovar mecanismos que treinassem, ou mais do que isso, ensinasse seus trabalhadores a executar algo além de suas tarefas, ou seja, a serem mais críticos, pró-ativos, auto-geridos.

        A definição dos objetivos e estratégias, presença de profissionais na capacitação de novos funcionários e redução de custos são alguns dos desafios para as empresas na formação de novos profissionais.

        Devido a necessidade que criou-se acerca desse aprendizado por parte dos trabalhadores, surgiram as Universidades Corporativas, as quais podem ser consideradas caminhos para a empresa gerar trabalhadores mais capacitados para seu determinado perfil profissional.

  1. Como surgiu o conceito?

“A capacitação profissional é um desafio para 47% das grandes empresas nacionais, assim como 37% estão preocupadas com a retenção de colaboradores. Entretanto, 81% das companhias não possuem uma universidade corporativa e 70% não têm informações suficientes para contratar serviços de treinamento para suprir suas necessidades, em termos logísticos.” As conclusões são da pesquisa “Tendências e Práticas de Treinamentos”, encomendada pelo Instituto Alatur, organização que presta serviços voltados para a educação corporativa.

Analisando e compreendendo o assunto, é possível observar, que atualmente, muitas empresas querem reduzir os custos cortando o efetivo. É natural, visto a competitividade global e a busca pelo lucro máximo. Mas muitas medidas das quais a maioria das empresas adotam é ineficaz, pois elas buscam o lucro apenas em ações rápidas e sem planejamento.

Nos conceitos primitivos da administração científica, Taylor falava: “Você é pago para trabalhar e não para pensar”. Como característica dos meios de produção da época, as empresas contratavam um grande número de empregados para realizar apenas uma repetitiva função. Conforme passou o tempo, estudiosos questionaram a eficácia desse método. Máquinas começaram a substituir a tarefa simples de um homem, exigindo um novo tipo de profissional, o qual manuseasse as novas ferramentas disponíveis.

Veio em ascensão, portanto, o funcionário técnico, com formação, capaz de desempenhar com eficácia várias funções, devido às novas exigências. Naturalmente, com a habilidade de ser cada vez mais auto-geridos, tanto os técnicos quanto qualquer outro funcionário antes destinado a tarefas simples, agora vem desempenhando mais papeis na instituição, tornando-se, então, agentes de maior importância na esfera corporativa.

Assim, surge o conceito de Educação Corporativa, em paralelo com o advento do cargo de multi-funcionário, as empresas perceberam que valia a pena capacitar seus empregados a pensarem como a empresa pensa. Além disso, a grande sacada foi perceber que a inovação parte dos funcionários que a buscam, sendo a inovação critério essencial para o sucesso de qualquer corporação. Conseguiram as empresas, portanto, diminuir o efetivo, estimular o crescimento profissional do empregado, reduzir custos da rotatividade, e consequentemente, obter maiores lucros.

  1. Educação Corporativa

        Educação Corporativa é todo e qualquer sistema de aprendizagem no meio empresarial voltado ao desenvolvimento do ser como pessoa profissional, capaz de pensar como a empresa pensa, fazer dos objetivos dessa como o seu próprio e agir em várias (senão todas) esferas da corporação.

        Esse é o grande desafio das empresas atualmente. Um profissional pró-ativo, vale mais que vários não-qualificados. Portanto, é crucial empresas investirem em capacitação, criando uma cultura organizacional, que dite como objetivos e características do trabalho, e que esse sistema envolva os funcionários.

        Estudiosos trabalharam em desenvolver métodos que satisfazem os objetivos de uma grande empresa. Foi então que começou a aliança de dois outros tópicos: Gestão de pessoas e do conhecimento.

        Segundo o European Guide to Good Practice in Knowledge Management (2004), “gestão do conhecimento é a gestão das atividades e processos que promovem o conhecimento para o aumento da competitividade por meio do melhor uso e da criação de fontes de conhecimento individuais e coletivas”. Ou seja, compartilhamento de informações, de acordo com o objetivo que se pretende.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Coaching, “Gestão de Pessoas é o departamento dentro da empresa, responsável por administrar e gerir o capital humano. É também responsável pela disseminação da cultura organizacional, tendo conhecimento de todos os processos internos, e os mecanismos de funcionamento dos elementos que compõem a empresa.”

        Educação Corporativa é, portanto, um meio em que empresas estabelecem seu futuro não só na teoria, como na prática. Envolvendo os trabalhadores em uma cultura mútua e unificada de aprendizagem entre líderes, gestores e demais funcionários com o objetivo da garantia de inovação, sendo este requisito primordial para obtenção de lucro.

  1. Características da educação corporativa

        Em relação ao espaço físico, as atividades pedagógicas podem ser aplicadas tanto pela educação presencial quanto à distância, também conhecidas como EAD, o que acomoda uma maior facilidade para os alunos em relação a horários disponíveis e mobilidade. Todas essas vantagens propiciadas devido às novas tecnologias, as quais qualificam os funcionários através de video-aulas ou video-conferências, o que faz reduzir os custos em até 60%, ou seja, não é mais preciso que o trabalhador se desloque dos seus afazeres diários, uma vez que a educação está disponível a ele a qualquer hora através de um computador.

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