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A Resenha de “Sistema Toyota de Produção”

Por:   •  7/9/2020  •  Trabalho acadêmico  •  590 Palavras (3 Páginas)  •  226 Visualizações

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Aluna: Laura Pacheco Costa Reis

Matrícula: 17/0107914

Matéria: Sistema de Produção Enxuta

Resenha de “Sistema Toyota de Produção”

Paulo Ghinato escreveu o artigo em questão, que discute uma reflexão que foge do que se imagina da categorização do Sistema Toyota de Produção, que nasce de um cenário instável onde havia a necessidade de um modelo novo que conseguisse lidar com as incertezas da época. A Toyota Motors estava tendo vários resultados positivos e era possível perceber algumas inovações no processo, como por exemplo o Just-in-Time (JIT) e o Kanban. Normalmente o STP é vinculado ao Kankan e também ao Just-in-Time. De acordo com Paulo, o Sistema Toyota de Produção se baseia na eliminação de perdas no processo, e para isso, a automação e o Just-in-Time funcionam como um caminho para chegar no objetivo final. Para ficar mais clara a visualização, ele cita o modelo de Monden como início. Durante o texto ele busca aprimorar este ponto de vista. Seguindo no sucesso da Toyota Motors, é necessário entender onde o JIT e o Kanban se encaixam no sistema para termos assim a total compreensão do êxito da companhia. Começando pelo Just In Time, que pressupõe que cada processo deve ter suas quantidades e itens exatos, no tempo e lugar correto. Este é um conhecimento técnico que utiliza regras para mudar o ambiente de produção, o que não necessariamente representa o STP em si, o Just In Time é basicamente um caminho para alcançar o real propósito (fim) do STP. Seguindo para o próximo pilar, temos a Jidoka (“autonomação”). A jidoka dá ao operador ou a máquina a autonomia de parar o processo quando houver uma algo inesperado. Com isso, o operador conseguiria operar mais de uma máquina ao mesmo tempo, aumentando a eficiência de produção. O Jidoka consegue impedir a propagação de erros logo quando aparecem. Ainda no Sistema Toyota de Produção temos o Controle da Qualidade Zero Defeitos (CQZD), que possui quatro pontos fundamentais de sustentação: o primeiro fala sobre a inspeção na fonte, com caráter preventivo de erros, o segundo diz respeito a utilização de inspeção 100%, já o terceiro aborda a redução no tempo decorrido entre a identificação do erro e sua correção e, por último, reconhece que trabalhadores podem errar, tendo assim, aplicação de dispositivos à prova-de-falhas (“Poka-Yoke”). A meta do Controle da Qualidade Zero Defeitos é garantir um sistema livre de produtos defeituosos. Monden foi um dos primeiros autores a escrever sobre o modelo de gerenciamento da Toyota, porém ele não apresenta os elementos fundamentais para o equilíbrio do sistema. O artigo apresenta a estrutura proposta por Monden e a estrutura proposta pela pesquisa, em que notamos que as diferenças estão na ampliação das relações da autonomação (“Jidoka”) dentro do sistema. A pesquisa também introduz cinco novos elementos: estratégia de marketing, nagara, manutenção produtiva total, quebra zero e os 5S’s. Com os novos elementos introduzidos, o autor passa a discorrer sobre as relações entre a autonomação e os demais pontos que sustentam o STP. A pesquisa que o artigo retrata nos leva a exploração dos verdadeiros aspectos fundamentais do STP, indo além de um elemento particular, que geralmente é centrado ao redor do Just In Time. O Sistema Toyota de Produção é o mais perto do que ele é na prática, algo que Monden erraram em repetir: a verdadeira face essencial do sistema é a eliminação completa dos erros através de um processo especifico de identificação, detecção e ação imediata sobre os erros. Este é o fim e os outros métodos são os meios, isto fica muito claro pelo texto!

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