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AS ANÁLISES TÉRMICAS TGA E DSC REFERENTES A AMOSTRAS DE PET E SULFATO CÚPRICO

Por:   •  8/9/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.442 Palavras (6 Páginas)  •  137 Visualizações

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Ministério da Educação

UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

Campus Londrina

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ENGENHARIA DE MATERIAIS

TÉCNICAS 1EM95E – TURMA EM51

2º SEMESTRE DE 2019

Atividade Complementar 1

DISCENTE                                                            

Alexandre Henrique de Toledo

DOCENTE                                        

                                                                Prof. Dra. Delia Do Carmo Vieira

Londrina, 20 de setembro de 2019

  1. INTRODUÇÃO

        As análises térmicas são um conjunto de técnicas são um conjunto de técnicas onde uma determinada propriedade física de uma amostra é medida continuamente em função do tempo ou da temperatura, no caso da análise Termogravimétrica (TGA) a massa da amostra é medida constantemente e no caso da calorimetria diferencial de varredura (DSC) o fluxo de calor na amostra é medido constantemente. Essas técnicas permitem que certas da amostra como a estabilidade térmica, oxidação, decomposição térmica e grau de cristalização possam ser determinadas e estudadas, além de possibilitar a caracterização da sua amostra.

        


  1. Analises Termogravimétricas

Foi realizado o ensaio TGA em amostras de CuSO4 e PET, em uma atmosfera de nitrogênio e utilizando cadinhos de platina. Compilando os dados de perca de massa e com o auxílio do software Origin foi possível reproduzir a seguinte curva TGA:

2.1 CuSO4

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Figura 1: Gráfico TGA obtidos de uma amostra de CuSO4 da perda de massa em função da temperatura.

Observando a figura 1 é possível ver curvas características geradas por uma decomposição em múltiplos estágios, caracterizado pela queda da curva em múltiplas instâncias.

O sulfato de Cobre (II) ou Sulfato Cúprico (CuSO4) é um composto que possuí diversos graus de hidratação, ele é mais comumente encontrado em sua forma penta-hidratada. Observando a figura 1 é possível observar que no primeiro evento de perca de massa, onde a amostra perdeu cerca de 28% de sua massa inicial em uma temperatura de 48,5ºC até 126 ºC, isso mostra que o composto estava inicialmente hidratado e começou a perder massa assim que a água começou a sair do complexo. Essa perca de 28% de massa é representada pela evaporação de 4 moléculas de H2O (correspondente a cerca de 29% da massa total da amostra) que estavam fracamente ligadas à amostra.

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        O segundo evento de queda de massa é observado na região de temperatura de 233 até 285ºC onde a amostra se encontra com uma perda total de 35% de sua massa original, essa queda provavelmente foi decorrente da desidratação de uma molécula de H2O (equivalente a aproximadamente 7%, que resulta em um total de 36% de perca) que estava fortemente ligada ao complexo que agora está completamente desidratado.

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Após a segunda grande perca de massa houve uma região de percas menores até a temperatura de 650ºC, juntamente com essas percas menos a total perca de massa sofrida pela amostra foi de 36%, então é possível deduzir que uma fração de água se manteve na amostra até esta temperatura.

        Na região de temperatura de 650 a até 870ºC se encontra o terceiro e ultimo evento de perca de massa onde a amostra se encontra com cerca de 32% de sua massa inicial. Pela quantidade de massa perdida é possível dizer que a amostra passou por um processo decomposição térmica com a saída de trióxido de enxofre, restando na amostra final apenas o oxido de cobre (que possui aproximadamente 32% da massa original da amostra).

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2.2 PET

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        Observando a figura 2 é possível ver que a amostra permanece estável até uma temperatura de 400ºC, depois dessa temperatura o composto sofre uma decomposição térmica, ou combustão parcial, que resulta na perda de 73% de sua massa inicial em uma faixa estreita de temperatura (400 até 530ºC). Esse tipo de decomposição é típico de materiais orgânicos tais como o PET. Os 27% de massa restante são classificados como negro de fumo que é oque restou de carbono na amostra.

        Na faixa de temperatura de 600 a 750ºC houve a combustão do carbono restante deixando a amostra com apenas 1% da sua massa inicial.

        


  1. Calorimetria Diferencial de Varredura

Foi realizado o ensaio DSC em uma de PET, em uma atmosfera de nitrogênio e utilizando cadinhos de platina. Compilando os dados de perca de massa e com o auxílio do software Origin foi possível reproduzir a seguinte curva DSC:

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Figura 3: Curva obtida pelos dados da temperatura em função do fluxo de calor de uma amostra de PET

Observando a curva da figura 3 é possível identificar que a amostra foi aquecida e resfriada mais de uma vez, devido a sobreposição das curvas. É possível perceber também que as curvas de aquecimento apresentam algumas diferenças. Analisando os dados obtidos pelo DSC é possível dizer que o material foi aquecido, resfriado e reaquecido.

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