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As Condições meteorológicas da Região Metropolitana de São Paulo

Por:   •  8/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.911 Palavras (8 Páginas)  •  175 Visualizações

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  1. Faça um resumo das condições meteorológicas da Região Metropolitana de São Paulo.

Em termos de precipitação, o clima do Estado de São Paulo pode ser dividido em duas estações predominantes: uma estação chuvosa que compreende, normalmente, o período de outubro a abril, e outra estação seca que vai de maio a setembro.

Além das características gerais observadas nas duas estações, o estado apresenta ainda regiões com fortes contrastes climáticos, resultado das diferentes características geográficas como relevo e vegetação. Entre os fatores geográficos que influenciam na climatologia nas escalas local e regional pode-se destacar a proximidade do mar, a presença de montanhas e depressões, entre outros, que criam fenômenos como brisas marítimas e terrestres, circulação de vale-montanha, etc.

A Região Metropolitana de São Paulo Durante o período chuvoso, grandes áreas de instabilidade alimentadas pela umidade proveniente do interior do continente se formam na região sul e sudeste e se associam à passagem de frentes frias organizando dessa forma, intensa atividade convectiva e aumentando sobremaneira a precipitação na faixa leste do estado, onde se encontra a RMSP. Dessa forma, durante este período as condições de dispersão dos poluentes emitidos na atmosfera são bastante favoráveis.

No período seco a região encontra-se sob o domínio dos anticiclones (sistemas de altas pressões) subtropical e polar. Os anticiclones que atuam nesse período são de dois tipos: os anticiclones polares que podem ser continentais ou marítimos e anticiclone subtropical marítimo. Os sistemas frontais, provenientes do extremo sul do continente, atuam de maneira rápida na região, causando pouca precipitação.

Estudos mostram que quando a RMSP está sob a atuação do anticiclone subtropical marítimo e uma frente fria se encontra ao sul do estado, a condição meteorológica na região provoca uma diminuição da velocidade do vento (normalmente inferior a 1,5m/s), muitas horas de calmaria (velocidade do vento em superfície inferior a 0,5m/s), céu claro, grande estabilidade atmosférica e formação de inversão térmica muito próxima à superfície (abaixo de 200m), condições estas desfavoráveis à dispersão dos poluentes emitidos na RMSP. Normalmente, essa situação de estagnação atmosférica é interrompida com a chegada na região de uma nova massa de ar associada a um sistema.

  1. O período de inverno foi considerado favorável ou desfavorável à dispersão de poluentes? Explique a sua resposta de acordo com as informações do relatório de qualidade do ar.

O inverno é desfavorável para a dispersão de poluentes, conforme mostra no relatório de qualidade do Ar de 2001. Neste relatório, diz:

“Mesmo mantidas as emissões, a qualidade do ar pode mudar em função das condições meteorológicas que determinam uma maior ou menor diluição dos poluentes. É por isso que a qualidade do ar piora com relação aos parâmetros CO (Monóxido de Carbono), MP (Partículas Inaláveis) e SO2 (Dióxido de Enxofre) durante os meses de inverno, quando as condições meteorológicas são mais desfavoráveis à dispersão dos poluentes.”

Conforme mostra a figura abaixo, durante os meses do inverno, aumentam o número de vezes que o ar sai do “padrão” e também o nivel de atenção.

[pic 1]

  1. Quantas frentes frias ou sistemas frontais passaram pelo Estado de São Paulo? O relatório fez algum comentário sobre essa quantidade de sistemas frontais, qual?

No período referente aos meses de maio a setembro do ano de 2001, foi estimado um valor entre 20 e 25 passagens de frentes frias.

Sim, no relatório e mencionado que a quantidade de passagens de sistemas frontais na região de São Paulo e inferior a média dos últimos 10 anos que é de 25 passagens.

  1. Na Região Metropolitana de Campinas existe um importante pólo industrial. Identifique as 5 empresas que tiveram os maiores valores de emissão de poluentes para MP, SO2, NOx, CO e HC. Elabore uma tabela com essas 5 empresas e poluentes.

Emissões de Poluentes (t/ano)

Empresa

Município

MP

SO2

NOx

CO

HC

Ceralit

Campinas

517.8

594.5

120.0

4.2

0.4

CPFL - Carioba

Americana

625.6

1777.9

72.9

121.0

25.1

Petrobrás - Replan

Paulínia

1228.2

17776.7

13360.8

nd

10941.2

Rhodia

Paulínia

331.7

3076.3

13284.4

167.2

222.7

Ripasa

Limeira

175.8

1033.2

368.7

nd

5.6

  1. Quais são os principais parâmetros de qualidade do ar monitorados pela CETESB? Em qual região do Estado de São Paulo a qualidade do ar esteve pior segundo o relatório?

Os principais parâmetros de qualidade do ar, consagrados pela CETESB e universalmente são: dióxido de enxofre (SO2), material particulado (MP), monóxido de carbono (CO), ozônio (O3) e dióxido de nitrogênio (NO2). A razão da escolha desses parâmetros como indicadores de qualidade do ar está ligada a sua maior freqüência de ocorrência e aos efeitos adversos que causam ao meio ambiente.

Segundo o relatório, a qualidade do ar esteve pior nas regiões metropolitanas de São Paulo (RMSP), devido ao grande número populacional portadores de veículos poluentes e também ao grande número de indústrias concentradas na RMSP.

  1. Faça um resumo dos aspectos climáticos da Região Metropolitana do Estado de São Paulo.

Em termos de precipitação, o clima do Estado de São Paulo pode ser dividido em duas estações predominantes: uma estação chuvosa que compreende, normalmente, o período de outubro a abril, e outra estação seca que vai de maio a setembro. A estação chuvosa é influenciada pelo aquecimento continental que, associado à convecção tropical, sistemas extratropicais (frentes frias) e áreas de instabilidade continental, favorece a ocorrência de chuvas abundantes. Na estação seca, o clima é predominantemente influenciado pela passagem rápida de frentes frias provenientes do sul do continente, sendo essa estação caracterizada não só pela diminuição da precipitação, mas também pela diminuição das temperaturas e ocorrência de períodos de grande estabilidade atmosférica proporcionando com isso condições mais desfavoráveis à dispersão de poluentes na atmosfera.Além das características gerais observadas nas duas estações, o estado apresenta ainda regiões com fortes contrastes climáticos, resultado das diferentes características geográficas como relevo e vegetação. Entre os fatores geográficos que influenciam na climatologia nas escalas local e regional pode-se destacar a proximidade do mar, a presença de montanhas e depressões, entre outros, que criam fenômenos como brisas marítimas e terrestres, circulação de vale-montanha, etc.

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