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Estudo De Caso-Empreededor

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Por:   •  22/2/2015  •  1.452 Palavras (6 Páginas)  •  430 Visualizações

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CASO: Rei do cachorro-quente sai da calçada e quer ganhar o mundo.

O texto a segguir se refere a adaptação de um estudo academico sobre o desenvolvimento de uma rede de fast food e questão do empreededorismo.

A empresa deve a escolha de seu nome ao som do Led Zeppelin. Já o sucesso do empreendimento pode ser creditado ao tino para os negócios de seu proprietário. A rede de fast food Black Dog, especializada na oferta de cachorros-quentes, começou com uma barraca de lanches instalada em frente à loja do pai. Na época, o empreendedor da calçada tinha 19 anos e, depois de onze anos, a Black Dog tornou-se uma rede lojas instaladas d em São Paulo, sendo sua maioria em sistema de franquias. Nos próximos cinco anos, serão 50 pontos da marca em todo o Brasil e a empresa projeta a inauguração de filiais em países como a Argentina e Alemanha.

"Em 2001, fiz um empréstimo no banco e consegui abrir a primeira loja, em frente ao ponto da calçada onde ficava o meu carrinho", conta o empreendedor, que desde o início teve o apoio de sua esposa nos negócios. Já a mãe do empreendedor, ainda segundo o próprio, torcia para que ele prestasse um concurso público e tivesse um emprego estável pelo resto da vida. "Hoje eu sou o ídolo da família", brinca. O faturamento médio mensal da empresa é de R$ 250 mil reais. As três lojas da marca localizam-se na Avenida Paulista, Itaim Bibi e Santana, sendo as duas últimas franqueadas. Todas funcionam 24 horas por dia, atendendo especialmente a um público de 15 a 25 anos. "Embora atendamos pessoas de todas as idades e classes sociais, nossa clientela é formada basicamente por jovens e universitários que voltam de bares e casas noturnas", afirma o proprietário do negócio. A identificação com este perfil de consumidor é tão forte que a lanchonete é convidada a participar dos principais eventos e festas universitárias do estado.

Os clientes

A proximidade com os jovens é uma estratégia importante para entender o crescimento do Black Dog. Segundo O empreededor, o sanduíche grande e barato (com preços entre R$ 2,3 e R$ 5,8) e o fato de encontrar um jovem empresário do outro lado do balcão só ajudaram a reforçar a relação empresa/cliente. Além disso, o empreendedor garante que sempre foi receptivo às dicas de consumidores e amigos na criação de novos lanches. O atendimento nas lojas inclui concessões, como a troca de ingredientes se o cliente desejar.

De acordo com O empreededor, a relação afetiva da empresa com seus jovens consumidores chegou à rede virtual de contatos orkut. Segundo o empreendedor, a comunidade Black Dog reúne cinco mil membros cadastrados que atribuem ao carro-chefe do cardápio da empresa o título de "melhor cachorro-quente do mundo".

Todas as regras adotadas são tão simples quanto raras ao varejo. "Sempre ouço a opinião de amigos e consumidores. O logotipo da empresa, inclusive, foi criado por um amigo, e a receptividade dos clientes foi imediata. Faço os lanches como se fossem para mim", afirma O empreededor. O auxiliar – administrativo Jonas Soares (16) almoça no Black Dog do Itaim Bibi todas as segundas-feiras. Para ele, os lanches são o principal atrativo da casa, ao lado do rock sempre presente nos auto-falantes. "O que me fascinou foram os ingredientes dos lanches, além do ambiente", ressalta a secretária Célia Corrêa, 46 anos, que freqüenta a mesma unidade há dois meses. A Black Dog oferece quatro versões de cachorros-quentes: simples, mini Black Dog, Black Dog América e o tradicional - com seis opções de salsichas, entre elas a de soja, frango, defumada e picante. "Os lanches com salsichas premium, mais requintadas, têm muita demanda por pessoas entre 40 e 60 anos. Geralmente o tíquete médio gasto por pessoa é em torno de R$ 7,00 reais, diz O empreededor. As três lojas, que possuem serviço de delivery, vendem, juntas, uma média de 60 mil lanches por mês.

Os planos:

Para o futuro, O empreededor planeja expandir os negócios de seu Black Dog inspirado em lições de empresas e empreendedores como o McDonald´s, Habib´s, Sílvio Santos e Antônio Ermírio de Moraes. "A variedade no mix de produtos, o atendimento, o treinamento dos funcionários e a padronização das lanchonetes são fatores decisivos e que dão credibilidade a essas grandes redes de fast-food", explica o empresário. A abertura de unidades fora do País é um dos pontos mais importantes desse projeto futuro. "Em dez anos, sonho ter lojas do Black Dog no exterior", planeja O empreededor. Segundo o empreendedor, a operação internacional pode ser viabilizada a partir de duas frentes: instalar lojas nos Estados Unidos com o suporte de tios que residem naquele país e atuar em parceria com empresários locais na Alemanha e na Argentina. "Já fui procurado por investidores dos dois países que estiveram na unidade da Avenida Paulista".

Os segredos

Diálogo com cliente é trunfo.

Falar a "língua" dos clientes e manter um diálogo permanente com eles é o principal segredo do empreendedor à frente da rede de restaurantes Black Dog. Além disso, o empresário aposta em "proporcionar ao cliente o produto com a melhor qualidade ao menor preço possível" para que seus fregueses voltem sempre às lojas da marca. A lista de segredos do empreendedor inclui ainda a valorização dos funcionários, fazendo com que os mesmos gostem de suas funções. "Um empresário é nada

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