Gestão de operações de uma marca de sorvetes

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Gestão de Operações

Professor: Cid Fontana Lopez

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Grupo:

Agustin Palumbo        RA 200911156

Lucas Barbosa        RA 200911226

Marilice G. Parpinelli        RA 200911233

Maurício Ferreira          RA 200810866

Natascha O. Morandi        RA 200911238

Pedro Pedreira        RA 200911249

Campinas, Novembro de 2011

Sumário

1.        Contextualização        

2.        Cenário Externo:        

3.        Cenário Interno:        

Hoshin Kanri:        

Valores:        

Metas:        

Estratégias de gestão:        

4.        Padrão único para análise de solução de problemas (A3):        

5.        Processos Desestabilizadores:        

6.        Logística:        

7.        Processo de produção do sorvete        

8.        Qualidade do produto - Prevenção de falhas        

9.        Importância da padronização:        

Ferramentas de padronização        

10.        Desdobramento de metas        

11.        Quadro de gestão à vista        

12.        Bibliografia        

13.        Anexos        

A3        

Cacthball        

1. Contextualização

O sorvete nasceu há mais de 3mil anos na China, desde então ele se tornou uma tradição cultural em diversos países. No Brasil, devido ao clima tropical e um litoral extenso e por ser rico em frutas a tradição de tomar sorvetes se difundiu rapidamente. Na última década o consumo per capita no país cresceu 51% se tornando, atualmente, o 12º maior consumidor no ranking mundial, movimentando cerca de 1,94 bilhões de dólares.

A SORVA S.A (empresa contratante) surgiu, em 2005, com a fusão de duas empresas brasileiras: Sorvetes GelaGula com a Sorvetes Água na Boca. A princípio a SORVA atendia o publico B com o foco na qualidade, sendo dono de 8% do mercado o qual representa, aproximadamente, 155 milhões de dólares. Com o recente crescimento da chamada nova classe C (Gráfico 1), o consumo de sorvetes, considerados mais finos e caros, aumentou significativamente, por essa razão a empresa terá que readequar suas linhas de produção para atender a elevação da demanda e promover lançamentos de novos produtos que atendam ambas as classes sociais.  

Gráfico 1: Pirâmide social brasileira

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Fonte: G1 – Economia.¹

1. Cenário Externo:

Considerando a situação atual, seus principais concorrentes são: Unilever, com a marca Kibon e Nestle, e, para a classe B a empresa Häagen-Dazs.  

Gráfico 2

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Fonte: Sicongel² 

        Por meio de dados obtidos na ABIS (Associação Brasileira das Indústrias de Sorvetes), podemos perceber que o consumo de sorvete vem se elevando de forma significantemente com os anos (Gráfico 3) e, em consequência disso, o faturamento desse mercado (Gráfico 4), em específico, também segue essa mesma tendência chegando a um resultado de aproximadamente 1, 940 bilhões de dólares no ano de 2010.

Gráfico 3                                                                Gráfico 4[pic 5][pic 6]

        

Fonte: Abis³                                                                        Fonte: Abis³

1. Cenário Interno:

        Para uma melhor compreensão da situação da organização Sorva S.A, foram extraídos os resultados acumulados do ano de 2010, os mesmos refletem o posicionamento da empresa no mercado pelo qual está inserida e proporciona uma melhor visibilidade dos problemas da empresa onde, na maioria das vezes, não são tratados com as devidas necessidades e são escondidas pelos gestores.

        O gráfico de faturamento (Gráfico 5) revela um bom crescimento da organização em termos de receita, somente entres os anos de 2009 e 2010, a empresa obteve uma elevação no faturamento de aproximadamente 40 milhões, no entanto sua ascensão não reflete em ganhos de parcela no mercado (Market share), o qual ao longo dos anos tem se estabilizado nos 8%, como mostrado no Gráfico 2. Ou seja, a empresa cresce de acordo com o crescimento da economia e do consumo geral de sorvetes no Brasil, mas ainda não revela reações perante seus concorrentes no mercado.

Gráfico 5

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Fonte: SORVA.SA

        O nível de serviço ao cliente revela a taxa pela qual o cliente recebe o produto correto em tempo previamente determinado e na quantidade acordado. A empresa atua com uma média atual em 82%, mas como visto na figura 6 abaixo, a Sorva tem grandes dificuldades de atender seus clientes nos períodos onde a demanda por sorvetes é mais elevadas como ocorre nos períodos do verão (dezembro a março).

Gráfico 6

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Fonte: SORVA.SA

        Como a empresa atuava somente para o mercado da classe B, a taxa de desenvolvimento de novos produtos (Gráfico 7) se mostrava seguir uma média de 5 produtos desenvolvidos por ano, pois os clientes situados nesse classe social se revelavam fiel ao produto e não reagiam significantemente a constantes inovações, porém com a inserção da classe C nos negócios da empresa a situação deve-se alterar pois essa nova classe busca além de qualidade, produtos novos e diferenciados. Além disso, a empresa busca por meio do desenvolvimento de novos produtos, principalmente produtos destinados ao consumo no inverno, balancear a demanda fortemente concentrada na época do fim da primavera e verão.  Portanto, as metas para a taxa de desenvolvimento de novos produtos devem ser reconsideradas para os anos seguintes.