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Humanização Nas Empresas: Tendência Organizacional Como Resgate De Valores

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Por:   •  5/5/2014  •  5.425 Palavras (22 Páginas)  •  1.241 Visualizações

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Humanização nas Empresas: Tendência Organizacional como Resgate de Valores

RESUMO

Este artigo tem como objetivo esclarecer o que realmente é a humanização aplicada

às organizações, como ela funciona e o que ela pode trazer de benefícios. Atualmente este é

um tema que tem sido discutido freqüentemente, mas pouco se tem visto sua prática com os

intuitos fidedignos. Nossa missão foi mostrar que, investir na humanização interna e externa

é uma tendência global que veio para ficar, pois traz consigo resultados que transcendem

valores. Nesse sentido, abordamos essencialmente a humanização externa através de

pesquisa de exemplos de projetos que deram certo e agregaram valor junto à sociedade, com

ética e responsabilidade social. Os resultados deste investimento são garantidos.

Palavras-chave: Responsabilidade Social. Ética. Valorização. Motivação.

1. INTRODUÇÃO

Desde a abordagem da Administração Científica e da Teoria Clássica busca-se

descobrir a fórmula do sucesso nos resultados. Antigamente falava-se em racionalização de

tempos, movimentos, etc. Com o início das Relações Humanas, viu-se a necessidade de se

investir mais no funcionário como um todo, considerando-o como um ser humano com idéias

e objetivos próprios.

Nos dias atuais, o funcionário é visto como colaborador e capital intelectual, como

aquele que é dotado de capacidade para influenciar nas decisões de sua empresa. Essa é a

visão que todas as organizações devem ter. E para que isso realmente ocorra, as empresas

precisam aprender a motivar e valorizar seus clientes internos, para posteriormente atingir os

clientes externos.

Outra forte tendência existente nos dias atuais, porém no âmbito da humanização

externa, é a tão famosa responsabilidade social e sócio-ambiental. As empresas começaram a

ver que a humanização transcende o conceito de fazer algo para melhorar apenas seu negócio.

Elas viram que é preciso contribuir de alguma forma, seja direta ou indiretamente, ainda que o

projeto adotado não tenha nenhuma ligação com seu ramo de atuação no mercado.

O intuito de nosso artigo foi abordar a origem da humanização, os benefícios de sua

implantação nas organizações, seja interna ou externamente, e o que de fato temos visto

acontecer nas empresas atuais. Esperamos agregar conhecimento para os que lêem este artigo

e proporcionar ajuda para as organizações, no intuito de torná-las mais humanizadas e

socialmente responsáveis.

O artigo está estruturado em oito seções, além desta introdução. A primeira apresenta

informações que relatam o que deu origem ao surgimento das relações humanas. A segunda

mostra como e porque houve a criação da humanização nas organizações. Na terceira seção,

discutimos os benefícios da humanização interna. Na quarta focamos os benefícios da externa,

que são nosso foco maior neste artigo. A quinta seção explicita os contrastes que vemos com

grande freqüência nas organizações e como está ressurgindo um novo conceito de

humanização nas empresas. A sexta descreve qual foi a metodologia utilizada para a

realização da pesquisa empírica. A sétima descreve os resultados encontrados na empresa que

foi nosso objeto de estudo. E, por último, a oitava seção apresenta as conclusões a que o

estudo permitiu chegar.

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SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia

2- SURGIMENTO DAS TÉCNICAS ADMINISTRATIVAS

Com o início da Segunda Guerra Mundial, que viabilizou o funcionamento de grandes

organizações industriais, houve necessidade de mudanças no processo produtivo. Adam Smith,

conhecido como pai da Economia Clássica, em 1776, já mencionava a necessidade de

racionalização na produção, visando especialização e as vantagens na divisão do trabalho.

Nesta época, havia também outro economista liberal, James Mell, que defendia o estudo de

tempos e movimentos, buscando melhorias e otimização nas linhas de produção industriais.

Em 1903, essas idéias realmente foram colocadas em práticas com o engenheiro norteamericano,

Frederick Taylor e, em 1976, com o também engenheiro, nascido na Grécia e

educado na França, Henri Fayol. A abordagem de Taylor ficou conhecida como

Administração Científica, que visava à área operacional com ênfase nas tarefas, através de

estudo de tempos e movimentos, cujo objetivo inicial era eliminar desperdícios nas indústrias

americanas, tornado comprovadamente um dos elementos mais importantes na formação dos

preços dos produtos. Assim, almejava-se maior produtividade, com custos baixos e margens

de lucros melhores. Para ele, a improvisação deveria ceder lugar ao planejamento e o

empirismo à ciência.

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