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Internet Das Coisas

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Por:   •  20/6/2014  •  1.484 Palavras (6 Páginas)  •  500 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Com a finalidade de facilitar o compartilhamento de forma mais ágil dos recursos, tais como softwares, impressoras, scanners, independente da distância entre esses meios e seus usuários foi criado o conceito de rede. Durante a guerra fria, na década de 1950, os militares americanos criaram a Agência de Projetos de Pesquisas Avançadas (do inglês Advanced Research Projects Agency – ARPA) ou Agência de Projetos de Pesquisas Avançadas, cuja função era liderar as pesquisas de ciência e tecnologia aplicáveis às forças armadas. As verbas destinadas, pelo governo dos Estados Unidos, às pesquisas militares no início da Guerra Fria, por exemplo, foram cerca de trinta vezes maiores do que no período anterior à II Guerra, e representavam 90% de toda a verba federal de pesquisa e desenvolvimento (EDWARDS, 2006).

Esse departamento objetivava desenvolver projetos para que a distância física não fosse problema para a transmissão de informações e dados, então em 1969 foi consolidada a criação da ARPANET. Com o decorrer dos anos a ARPANET foi sendo ampliada atingindo também a rede acadêmica. Em 1971 surgiu o modelo experimental do e-mail, fazendo assim uma ampliação dos recursos e utilidade das redes, dois anos depois foram criadas as primeiras conexões internacionais, durante esse período surgiram outras redes paralelas que futuramente se juntaram a ARPANET. No começo da década de 80 a ARPANET se separou da parte militar, impulsionando assim a grande rede. Foi quando surgiram os primeiros domínios e passou a ser conhecida como Internet, mas a grande popularidade da internet aconteceu nos anos 90 com o surgimento do modelo de endereçamento World Wide Web (WWW), em 1991 foi criado por cientistas o serviço de endereços, tornando mais cordial e simples a navegação (EDWARDS, 2006).

A estrutura de uma rede é composta por diversos equipamentos, desde computadores padrão PC até os computadores de grande porte (mainframe ou hosts), roteadores, switches comutadores, gateways, hubs, cabos e conectores e softwares de gerenciamento e controle de tráfego. Existem cinco tipos de padrões de redes, ponto a ponto, multiponto ou ponto-multiponto, estrela, anel e barramento. A junção de todos estes tipos de redes permitem que se desenvolvam diversos tipos de sociedades de rede bem como a projeção de uma sociedade digital do futuro baseada na Internet das Coisas.

A Internet das Coisas relaciona o mundo real e o mundo digital, onde entidades físicas passam a ter uma única identidade digital. Desta forma, estes objetos estão interligados com outras entidades do mundo virtual, criando o meio necessário para haver a troca de informação e interação entre eles. Vale lembrar que o uso intenso da tecnologia automatiza e integra algumas das atuais operações que são efetuadas de forma manual na indústria e comércio. A base para o surgimento e expansão das Internet das Coisas são as novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), que possibilita o desenvolvimento de soluções inovadoras como a implantação de sensores em objetos que viabilizam a construção de cidades inteligentes. Ressalta-se que todas as cidades inteligentes são cidades digitais, mas todas as cidades digitais não são inteligentes. A diferença está na resolução de problemas de capacidade de cidades inteligentes, enquanto que a capacidade das cidades digitais é na prestação de serviços por meio da comunicação digital. Diante disto, o estudo proposto tem por objetivo identificar e analisar os desafios, complexidades, tendências e oportunidades relacionadas a uma nova sociedade digital que se encontra em formação.

2 TEMA

O tema deste estudo é: “A Internet das Coisas aplicada às cidades inteligentes”.

3 PROBLEMA DE PESQUISA

O problema de pesquisa a ser investigado será analisar a relação entre a sociedade digital e as cidades inteligentes e identificar quais são os desafios, complexidades, tendências e oportunidades relacionadas a uma nova sociedade digital que se encontra em formação.

4 JUSTIFICATIVA

Uma questão importante na compreensão de cidades inteligentes é descrever as suas diferenças em relação a outras formas de espaços digitais, ou seja, a cidade digital e os ambientes inteligentes. Todas as cidades inteligentes são cidades digitais, mas todas as cidades digitais não são inteligentes. A diferença está na resolução de problemas de capacidade de cidades inteligentes, enquanto que a capacidade das cidades digitais é na prestação de serviços por meio da comunicação digital. Tome os seguintes exemplos, a administração de uma cidade ou serviços de uma comunidade de ofertas on-line locais (através do seu portal web) que já estava fornecendo serviços ou produtos off-line. Este é um caso típico de cidade digital, oferecendo serviços online para o cidadão. Um grupo de pessoas ou organizações criam novos produtos ou serviços utilizando espaços digitais de consulta e colaboração on-line entre os cidadãos. Este é um caso típico de cidade inteligente, a criação de serviços com a participação dos cidadãos. No segundo caso, o espaço digital torna-se uma ferramenta que contribui para a capacidade da comunidade para utilizar a inteligência coletiva e projetar novas soluções para as necessidades das pessoas (KOMNINOS, 2009).

Como regra geral, pode-se dizer que na prestação de serviços por parte das administrações locais, as cidades digitais são colocados entre a autoridade pública e o cidadão como destinatário dos serviços (como mercados digitais), enquanto que as cidades inteligentes são colocados a montante entre os cidadãos e as autoridades públicas, permitindo assim a co-criação e o co-design de serviços. Esta visão explica porque os principais blocos de construção de cidades inteligentes estão relacionados com a inovação e os processos de resolução de problemas, tais como a inteligência competitiva, a absorção de tecnologia, desenvolvimento de produto colaborativo, e promoção de novos produtos (BELL et al., 2011).

Ambientes inteligentes são espaços digitais em que a interação digital sai do computador e torna-se incorporado em edifícios e infraestruturas da cidade. Ambientes inteligentes podem ser combinadas tanto para cidades digitais quanto para automatizar a prestação de serviços. No caso das cidades inteligentes, a automatização da recolha e tratamento de informação ao longo do desenvolvimento de novos produtos ou serviços (BELL et al., 2011).

Diante disto, justifica-se identificar e analisar os desafios,

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