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O Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos Logística Empresarial

Por:   •  6/3/2023  •  Trabalho acadêmico  •  2.070 Palavras (9 Páginas)  •  77 Visualizações

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Gerenciamento da cadeia de suprimentos/logística empresarial, 5th Edito

Ronald H. Balou

Capítulos 1,  2  e  6

 

Nome: Gabryelle Lima Silva

Matrícula: 86264

EPR 322 – Logística

Resumo 1 - Logística Empresarial/Cadeia de Suprimentos - Uma Disciplina Vital

Logística é o processo de planejamento, implantação e controle do fluxo eficiente e eficaz de mercadorias, serviços e das informações relativas desde o ponto de origem até o ponto de consumo com o propósito de atender às exigências dos clientes.  Esta definição implica que a logística é parte do processo da cadeia de suprimentos, e não do processo inteiro.  A cadeia de suprimentos abrange todas as atividades relacionadas com o fluxo e transformação de mercadorias desde o estágio da matéria-prima (extração) até o usuário final, bem como os respectivos fluxos de informação. O gerenciamento da cadeia de suprimentos (GCS) é a integração dessas atividades, mediante relacionamentos aperfeiçoados na cadeia de suprimentos, com o objetivo de conquistar uma vantagem competitiva sustentável.

O conjunto de atividades funcionais da logística como transportes, controle de estoques, entre outros, se repetem inúmeras vezes ao longo do canal pelo qual matérias-primas vão sendo convertidas em produtos acabados, aos quais se agrega valor ao consumidor. Uma única empresa, em geral, não tem condições de controlar integralmente seu canal de fluxo de produtos da fonte da matéria-prima até os pontos de consumo, sendo então uma tarefa dividida entre outras firmas.  

Na prática a logística empresarial tem escopo mais reduzido, espera-se da gerência um nível alto de controle sobre os canais físicos imediatos de suprimento e distribuição. O canal físico de suprimento é a relação de tempo e espaço entre as fontes materiais imediatas de uma empresa e seus pontos de processamento.  De forma análoga, o canal físico de distribuição se refere à lacuna de tempo e espaço entre os pontos de processamento da empresa e seus clientes.  Devido às semelhanças de atividades entre os dois canais, o suprimento físico (chamado de Gerenciamento de Materiais) e a Distribuição Física compreendem aquelas atividades que são integradas na Logística Empresarial ou gerenciamento da cadeia de suprimentos.

A vida de um produto, do ponto de vista da logística, não se encerra com a entrega ao consumidor, os produtos obsoletos e embalagens podem ser devolvidas aos produtores afim de lhes fornecerem uma nova utilização, este canal reverso precisa ser considerado no escopo do planejamento e controle logísticos e abrange o que chamamos de Logística Reversa.  

As atividades a serem gerenciados por um sistema logístico típico são: serviços  ao  cliente,  previsão  de  demanda,  comunicações  de  distribuição, controle de estoque, manuseio de materiais, processamento de pedidos, peças de  reposição  e  serviços  de  suporte,  escolha  de  locais  para  fábrica  e armazenagem  (análise  de  localização),  embalagem,  manuseio  de  produtos devolvidos,  reciclagem  de  sucata,  tráfego  e  transporte,  e  armazenagem  e estocagem,  porém,  é importante  ressaltar  que as atividades  podem  variar  de acordo com a empresa.

O conceito de nível de serviço ao cliente está intimamente ligado a logística, pois os padrões dos serviços exigidos estabelecem a qualidade dos mesmos e o índice de agilidade com os quais o sistema logístico deve reagir. A relação entre essas duas variáveis é proporcional, ou seja, os custos logísticos aumentam proporcionalmente ao nível do serviço oferecido ao cliente.  O gerenciamento de logística empresarial deve inferir sobre os custos e os retornos do nível de serviço ofertado, pois, estabelecer níveis de serviço excessivos podem aumentar os custos logísticos para níveis muito elevados. Sabemos que o transporte agrega valor de local aos produtos e serviços, enquanto a manutenção dos estoques agrega-lhes valor de tempo, logo as duas atividades são bastante representativas nos custos logísticos totais e consequentemente, nos custos totais do produto.

O processamento dos pedidos é a atividades-chave final. Seus custos são normalmente menores em comparação com os do transporte ou de manutenção de estoques.  Mesmo assim, o processamento de pedidos é um elemento importante na determinação do tempo total da entrega de mercadorias ou serviços a um cliente. Trata- se da atividade que desencadeia a movimentação dos produtos e o serviço de entrega.

O valor da logística é manifestado primariamente em termos de tempo e lugar. A atividade empresarial cria quatro tipos de valor em produtos ou serviços, que são: forma, tempo, lugar e posse. A produção cria o valor de forma à medida que transforma matérias-primas em produtos acabados. A logística controla os valores de tempo e lugar nos produtos, principalmente por meio do transporte, dos fluxos de informação e dos estoques. O valor de posse, geralmente sob a responsabilidade do marketing, engenharia e finanças, é aquele criado ao induzir os clientes a adquirir o produto por meio de mecanismos como publicidade, suporte técnico e condições de venda.  Como o gerenciamento da cadeia de suprimentos inclui a produção, três desses quatro valores podem ser considerados responsabilidades do gerente de logística/cadeia de suprimentos.

Se os efeitos dos níveis de atividade logística sobre as receitas da empresa são conhecidos, um objetivo financeiro para a logística pode ser expresso na equação batizada de RAL (retorno sobre ativos logísticos):

[pic 1]

A contribuição para a receita é representada pelas vendas resultantes do projeto do sistema logístico. Os custos operacionais logísticos são as despesas realizadas para proporcionar o nível de serviço logístico ao cliente indispensável à realização de vendas. Os ativos logísticos são o capital investido no sistema logístico. O RAL deve ser maximizado com o passar do tempo.

Resumo 2 - Estratégia e Planejamento da Logística/Cadeia de Suprimentos

A criação da estratégia corporativa começa com uma definição muito clara dos objetivos da empresa.  É indispensável um entendimento de todos os colaboradores de quais são as metas mais importantes, por exemplo, realização de lucros, retorno do investimento, participação no mercado ou crescimento. Após estabelecidos os objetivos da empresa ocorre um processo de estabelecimento da visão, o que implica em voltar-se para os quatro componentes de uma boa estratégia: clientes, fornecedores, concorrentes e a empresa propriamente dita e avaliar as necessidades, os pontos fortes e fracos, as metas e perspectivas de cada um desses. A seguir, um brainstorming sobre o que se pode conseguir com uma estratégia de nicho é o resultado desse processo de estabelecimento da visão.

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