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RESENHA CRITICA – PRODUÇÃO LEAN SIMPLIFICADA

Por:   •  24/5/2017  •  Trabalho acadêmico  •  2.350 Palavras (10 Páginas)  •  1.624 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAI

CENTRO DE TECNOLOGIAS DA TERRA E DO MAR

MANUFATURA ENXUTA

RESENHA CRITICA – PRODUÇÃO LEAN SIMPLIFICADA

DENNIS, P. Produção Lean simplificada: um guia para entender o sistema de produção mais poderoso do mundo. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. 192p.

PRODUÇÃO JUST IN TIME

Tainá da Silva

Itajaí

2017

Sumário

INTRODUÇÃO        3

PRINCIPIOS DA PRODUÇAO JIT        3

FLUXO CONTINUO        5

Fluxo e muda        6

PUXAR        6

Benefícios do Sistema Puxado        7

O SISTEMA JUST IN TIME        7

Kanban        7

Regras do Kanban        10

Nivelamento de produção ou Heijunka        10

Trocas rápidas de maquinas        10

Gerenciamento visual        11

Processos capazes        11

MAPEAMENTO DE FLUXO DE VALOR        11

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS        13

        

INTRODUÇÃO

        Após a Segunda Guerra mundial a indústria japonesa sofria com uma produtividade muito baixa e com a falta de recursos, isso impedir que fosse adotada o modelo da produção em série, nesse cenário surgiu o Lean Manufacturing (Manufatura Enxuta) que é baseado no Sistema Toyota que Produção. Gunther (2009) especifica o objetivo do Lean Manufacturing como eliminar os desperdícios sob o ponto de vista do cliente final, ou seja, eliminar tudo que não agrega valor ao produto final e engorda o processo de produção.

No livro capitulo do livro Produção Lean Simplificada sobre Just In Time, Dennis afirma que nos sistemas tradicionais os fabricantes produzem em massa, tendo como base a produção empurrada, que independe da demanda real e leva em consideração a projeção da demanda realizada pelo setor responsável. Os tempos de setup são grandes e isso torna lotes longos bem comuns no setor produtivo.

Dennis considera que é difícil controlar os níveis reais de estoque e que a falta de peças não é incomum, por isso são mantidos estoques just-in-case (tradução: só para estar seguro), que também são chamados estoques de segurança e para isso são necessárias instalações e equipamento de transporte, além de mais colaboradores para manusear e controlar esse estoque. O autor considera que as fabricas tradicionais tendem a ser um espaço barulhento, isso dificulta a clareza na comunicação e para ser Lean, é necessário que a fábrica tenha maquinas silenciosas, para que a equipe possa conversar facilmente entre si.

PRINCIPIOS DA PRODUÇAO JIT

Dennis destacas algumas regras básicas seguidas pelos princípios da produção JIT, são elas:

  • Não produzir um item sem que um cliente tenha feito um pedido;
  • A demanda deve ser nivelada, para que o trabalho seja feito de forma tranquila em toda a fábrica;
  • Todos os processos devem ser conectados a demanda do cliente, através de ferramentas visuais, os Kanban;
  • A flexibilidade das maquinas e das pessoas deve sempre ser maximizada.

Alvarez (2001) apresenta a tabela abaixo como um comparativo entre o Sistema Just in Time e o Sistema Tradicional de Produção:

Item

Visão – Sistema Tradicional

Just in Time

Qualidade

Conseguida com muito investimento e custo alto.

Decorrência natural do trabalho bem feito na primeira vez.

Especialização

Altos níveis de especialização nos escalões de comando.

Os funcionários são altamente especializados ao âmbito operacional.

Mão de Obra

Obedece às ordens superiores.

Participa e influencia a produção.

Fornecedores

Incentivo à disputa e inimigos.

Participam do processo, colaboradores.

Erros

São aceitáveis, resta corrigi-los.

Base do processo de melhoria.

Estoques

Mantem a produção funcionando.

Ocultam problemas, devem ser evitados.

Setup

É inevitável, não tem importância.

Deve ser reduzido ao mínimo possível.

Lead-Time

Maior tempo, melhor produção.

Deve ser reduzida a mínima possível.

Filas

Necessárias para manter a velocidade máxima das maquinas.

Não deve haver filas, a produção deve ser a tempo (Just in time) sem paradas.

Automação

Dirige o trabalho para o produto final.

Pode valorizar a qualidade quando empregada de maneira adequada.

Custos

Redução pelo incremento no uso de máquinas e alta taxa de produção.

Redução pela velocidade com que o produto passa pela fábrica.

Flexibilidade

Pelo excesso da capacidade, de equipamentos, de estoques e de despesas administrativas.

Pela redução de todos os tempos fastos em todas as etapas internas da organização.

Lotes

Lote econômico de compra.

Quanto menor, melhor.

Fluxo

Empurrado através da fábrica.

Puxado através da fábrica via Kanban.

        

...

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