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Redes sociais virtuais: Perspectivas do perfil profissional do engenheiro

Por:   •  29/11/2018  •  Artigo  •  3.274 Palavras (14 Páginas)  •  216 Visualizações

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Redes sociais virtuais: Perspectivas do perfil profissional do engenheiro

Amanda Santos Vilela (PUC Goiás) amanda_cpa235@hotmail.com

Genaldo Ferreira da Cunha Filho (PUC Goiás) genaldofcf@gmail.com

Grazielly Fontanella (PUC Goiás) grazyelly_fontanella@hotmail.com

Vítor Costa Silva (PUC Goiás) vitorceng@gmail.com

1 RESUMO

As redes sociais virtuais possibilitam o compartilhamento de informações entre seus usuários, tais como de transações, negócios, clientes em potencial, entre outros. Assim, os perfis podem adquirir um âmbito profissional com referências, publicações de seus projetos e cursos, divulgação de serviços, entre outros, que levam a mais oportunidades de emprego. O foco principal desta revisão de literatura é o perfil profissional do engenheiro nas redes sociais.

Palavras-chave: Redes Sociais; Perfil; Engenheiro; Perfil Profissional.

2 INTRODUÇÃO

Configura-se como engenharia a utilização de conhecimentos científicos tais como a estrutura da matéria, composição química dos materias, modelagens matemáticas dos fenômenos eletromagnéticos, dentre outros, para solucionar problemas. (CASTRO, 2010)

Caracterizam-se como redes sociais, estruturas estabelecidas a partir das tecnologias da comunicação e informação, tais como smartphones, computadores, tablets que interligam indivíduos ou organizações através de fatores em comum, sejam eles: interesses pessoais ou profissionais, ideologias, empreendimentos, marketing geral, autopromoção, relacionamentos, entre outros. (SANTOS e SANTOS, 2014; DEMAILLY e SILMAN, 2008; ROSE e DRAGON, 2012)

Com isso, o presente trabalho teve como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre o perfil profissional do engenheiro nas redes sociais.

3 REFERENCIAL TEÓRICO

3.1 REDES SOCIAIS

Quando se fala em redes sociais, abre-se um campo extenso para os estudos da composição da sociedade, o que não é foco deste artigo, porém, para sua análise será usada uma de suas ramificações: a Rede Social Virtual.

As redes virtuais são espaços na Internet onde pessoas com objetivos em comum trocam experiências, criando bases e gerando informações pertinentes para o interesse de cada um. É nessas redes que se estabelece uma comunicação onde as pessoas são capazes de se relacionarem independente do tempo e do espaço físico. Com o surgimento das redes virtuais, a interação social tornou-se extensa e diversa, podendo ser profissional, acadêmica, pessoal, informativa etc. Alguns exemplos dessas redes são os sites Google, Facebook, Instagram, Twitter e o Linkedln. (TOMAÉL ET AL, 2005)

Cada rede social tem um tipo de público, pois oferece características diferentes. Como, por exemplo, o site Linkedln e o Facebook. São redes sociais virtuais com objetivos distintos. O Linkedln é uma rede para negócios e profissionais, onde empresas e profissionais expõem suas capacidades e aptidões. Já o Facebook pode conectar pessoas do mundo permitindo-as compartilhar mensagens, fotos, vídeos, links etc., além de possuir também um fim profissional, com autopromoções e marketings. (ALVARENGA, 2014)

Em uma pesquisa feita no site Alexa.com, em 21 de setembro de 2017, essas redes virtuais foram destacadas por estarem entre os sites mais visitados. No Brasil eles aparecem em primeiro, quarto, décimo sexto, vigésimo terceiro e quadragésimo, respectivamente. E, em análise mundial, aparecem, respectivamente, em primeiro, terceiro, décimo sétimo, décimo terceiro e vigésimo oitavo. (OS 500 MELHORES SITES NA WEB, 2017)

Com o avanço das redes sociais virtuais, aumentou-se a procura pela autopromoção virtual devido ao grande público encontrado nesse espaço, e à agilidade no compartilhamento de informações. (DIETER e BASSANI, 2011)

3.1.1 HISTÓRIA DAS REDES SOCIAIS VIRTUAIS

As redes sociais surgiram para fins militares, desenvolvidas entre as décadas de 60 e 70 pelo governo dos Estados Unidos, tinham como finalidade proteger a comunicação entre pontos chaves de seu sistema de defesa em caso de ataques soviéticos. Esse sistema tinha como propósito descentralizar as comunicações, tornando capaz no caso de um lapso de um ponto na comunicação, esta poderia ser refeita por um percurso alternativo. Tal método era o embrião da internet que foi nomeado como ARPANET (Advanced Research Projects Agency Network).

Durante um curto período, algumas universidades conheceram o sistema de comunicação computacional e começaram a usá-lo. A partir de então, esta rede deixa de ser um sistema militar para conectar pessoas de regiões diferentes, com objetivo de simplificar a troca de conhecimento dos pesquisadores. (MIRA e BODONI, 2011)

Foi quando a plataforma BBS (Bulletin Board System), uma das primeiras a surgirem, passou a ser utilizada. Essa plataforma foi elaborada por pesquisadores em Chicago, a fim de que as pessoas enviassem mensagens entre si. Esse processo era feito por uma matriz. O sistema necessitava de uma linha telefônica e modem para o transportamento dos dados. Em 1985, a América Online (AOL) proporcionou a geração de perfis virtuais aos usuários, nos quais seria capaz a criação de grupos com vários temas. (RODRIGUES, 2008; CALAZANS e LIMA, 2013; MANDUCA, 2015)

Dez anos mais tarde, o Classmates.com possibilitava reaver antigos amigos tendo quase de imediato uma grande repercussão na época. Em 1997, as pessoas começaram a usar com mais frequência os blogs e, desta forma, a AOL forneceu aos seus utilizadores a troca imediata de mensagens. (CALAZANS e LIMA, 2013)

Anos mais tarde, após a “bolha pontocom” onde muitas empresas virtuais vieram a falência, o modelo que era utilizado foi revisado abrindo as portas para uma nova geração de redes, ficando conhecida como WEB 2.0. A diferença entre o novo sistema com o antigo eram a descentralização, folksonomia (uma forma de implantação de rótulos “tags”), rede mais plataforma, a simplicidade, entre outros.

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