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Resenha Deselvolvimento Sustentáveis

Por:   •  18/5/2021  •  Resenha  •  1.121 Palavras (5 Páginas)  •  78 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

PÓS GRADUAÇÃO ENGEMHARIA AMBIENTAL E SANEAMENTO BÁSCIO

Resenha Crítica do Artigo

Lúcio José Assis da Silva

Trabalho da disciplina: Desenvolvimento Sustentável

                                                                      Tutora: Luciana Barreto de Lima                    

Aracaju

2021

Prototipagem de uma Smart Village (Aldeia Inteligente) escalável para criar simultaneamente o desenvolvimento sustentável e oportunidades de crescimento da empresa

Referências:

Darwin, S., & Chesbrough, H.  (2017). Prototipagem de uma Smart Vill age (Aldeia

Inteligente) escalável para criar simultaneamente o desenvolvimento sustentável e

Oportunidades de crescimento da empresa.  The Berkeley-Haas Case Series.  University of Califórnia, Berkeley. Haas School of Business.

INTRODUÇÃO

Podemos observar ao ler o artigo, a jornada um político da Índia, cuja sabedoria e planejamento estratégico transformou Mori, uma pequena aldeia do sul da Índia em uma Smart Village, através de prototipagem de uma aldeia inteligente

, N. Chandrababu Naidu, conseguiu ser eleito em 1999, pelo partido Telugu Desam, no estado indiano de Andhra Pradesh, mas seu mandado durou até meados de 2004, quando fora derrotado. Foi quando ele pensou em uma estratégia para chegar mais forte às eleições subsequentes, foi aí que N. Chandrababu Naidu criou a então chamada “Pada Yatra” (movimento que durou dois anos e percorreu mais de 3 mil quilômetros e alcançou mais de 38 mil vilas no estado de Andhra Pradesh).

DESENVOLVIMENTO

A Paya Yatra foi criada com o objetivo de entender às necessidades da população, ver com outra ótica os problemas provenientes de várias adversidades e procurar sanar dificuldades e obstáculos que assolavam mais de 35 milhões de cidadãos rurais. Apesar de perceber que alguns programas de desenvolvimento do governo conseguiram melhorar a vida das pessoas numa perspectiva isolada, ainda não era suficiente para trazer melhoras como um todo às pessoas daquele estado. Duas ideias cruciais foram percebidas por Naidu: 1 os trabalhadores rurais estavam cada vez mais se mudando para as cidades, áreas urbanas e até outros países onde pudessem trabalhar, sustentar suas famílias e obter algum tipo de crescimento, como isso, seus cabeças e líderes, consequentemente, estavam acompanhando e influenciando esse processo de mudança, fazendo com que a população das aldeias diminuísse cada vez mais. Essa emigração levava a uma escassez de mão-de-obra.

 Em Mori, por exemplo, a vida era cheia de adversidades e desafios: falta de saneamento básico, escassez de recursos naturais, sistema de saúde precário, falta de água potável, dificuldade no acesso à educação. Sobre o último citado, restrito, e sem muitas opções ou vagas nos colégios, os filhos dos moradores da aldeia disputavam vaga nas duas únicas escolas públicas que existiam. Para participar dos programas de educação do governo, os jovens deveriam saber o idioma inglês, mas vale ressaltar que o inglês sequer era ensinado às crianças até a 5ª série.

O acesso à educação era um desafio para professores, pais e alunos. O sistema de transporte público não tinha logística, rota fixa ou horário definido, por exemplo. O sonho do ingresso em universidade torna-se quase impossível, visto que os estudantes teriam que viajar diariamente cerca de 20 quilômetros por dia. Outro problema sério encontrado em Mori era a falta de higiene básica. Exemplo disso foi a epidemia de malária e dengue, resultado da proliferação de mosquitos, proveniente de fezes a céu aberto, reflexo da falta de banheiros para uma população que só aumentava. Estimasse que havia mais 8000 pessoas para apenas certa de 800 banheiros, explicando o porquê das epidemias naquela região.

A população sem acesso a saúde básica, muitas vezes não resistia a esses vírus e aumentava ainda mais às estatísticas de mortalidade em Mori. Os poucos médicos da região, não conseguiam dar conta de tantos atendimentos diário, e muitos deles preferiam trabalhar as áreas urbanas, onde a remuneração e logística eram melhores, resultando num colapso do sistema de saúde.

A pequena porcentagem da população que era atendida, raramente seguia as recomendações médicas devido à falta de compreensão e analfabetismo, e a alternativa era consultar-se com rezadeiras, curandeiros espirituais e aldeões mais sábios, vale ressaltar que acarretava em diagnósticos imprecisos, duvidosos e inconfiável. O agravamento das doenças e sintomas era comum devido a metodologia errada e o fato do hospital mais próximo ficar a mais de 25 quilômetros de distância da aldeia, aumentava a chance de óbitos em Mori.

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