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Resenha o que é natureza

Por:   •  25/5/2017  •  Resenha  •  1.205 Palavras (5 Páginas)  •  802 Visualizações

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CARVALHO, M. O que é natureza. São Paulo: Brasiliense, 2003(Coleção Primeiros Passos).

Natureza e suas muitas histórias

Nome: Taís Souza

        O livro o que é natureza do autor Marcos de Carvalho, publicado pela editora Brasiliense na cidade de São Paulo no ano de 2003, relata a discussão à respeito das muitas definições e utilidades que a sociedade atribui ao termo natureza.

        O autor Marcos de Carvalho formou-se em geografia pela Universidade de São Paulo. Professor de primeiro e segundo grau, escritor de outros dois livros: Geografia Ciência do Espaço e o Espaço Mundial, respectivamente nos de 1987 e 1988. Atualmente é professor da PUC-SP.

        A Obra O que é natureza apresenta uma estrutura compacta, contendo apenas 80 páginas, mesmo sendo pequena apresenta um ótimo conteúdo, que faz com que leigos no assunto consigam ler e interpretar o texto sem grandes dificuldades. Dividida em 4 capítulos, o autor introduz o conceito de natureza à áreas do conhecimento como sociologia, filosofia, física, etc. nos mostrando que tudo que o homem faz está vinculado à natureza e que suas ações causam reflexos na mesma, querendo ou não.  Além disso o livro apresenta uma estrutura atrativa, contendo figuras ilustrativas que nos chamam a atenção, pois as pessoas tendem a ler livros que contenham figuras. Outro ponto interessante do livro é que ele apresenta dicas de outras obras que podem nos ajudar a se aprofundar mais no assunto, o que é bom pois assim não precisamos ficar procurando leituras complementares às cegas já que o livro nos traz essa orientação.

        No capítulo 1 “Natural, sobrenatural, artificial”  de acordo com o autor a resposta da pergunta contida no título do livro nos parece muito simples, pois para nós a expressão natureza está ligada ao meio ambiente, à tudo aquilo que a mesma fez e artificial o que o homem produz, porém a questão é muito mais complexa ao que nos parece pois mesmo não tendo certeza onde nós surgirmos, o homem também é obra da natureza, então não podemos fazer uma separação assim tão simples entre o natural e o artificial.

        Segundo o autor, a natureza tem sua própria história, na verdade são várias histórias que as muitas sociedades que surgiram durante nossa existência atribuíram à ela. Sua definição depende da percepção que temos da mesma, portanto a finalidade que damos à ela depende das formas e objetivos de nossa convivência social. A natureza tem muitas definições, porém à nós nos cabe não descobrir qual é a correta mas sim analisar qual é a que se encaixa nos padrões de consumo e preservação que queremos impor.

        No capítulo 2 “Natureza e sociedade: uma única história” o autor relata que a história do homem e da natureza são independentes uma da outra, porém comparando as idades das duas não é difícil concluir que a trajetória do homem é insignificante perante a da natureza, porém se o desfecho da existência do ser humano não acontecesse, os segredos da misteriosa natureza não teriam sido desvendados. Foram grandes cientista que conduziram a sociedade a ter necessidades de funcionamentos, manutenções e transformações que exigiram tais investigações, pesquisas e processos científicos que foram as chaves para a evolução do homem e do descortinamento da natureza. Porém as sociedades também necessitavam formar opiniões, tornar-se um ser que pensa criticamente, foi então que surgiram grandes filósofos como Aristóteles que ajudaram na distinção das sociedades de classes e nos enigmas da natureza. É na organização das sociedades que surgem os mais diversos conceitos da mesma. Para uns a natureza era só um meio de convivência, para outros um meio de sobrevivência e para os seguintes uma máquina de matéria prima, dinheiro e lucro.

        No capítulo 3 “O mundo paralelo”, o autor relata que o homem só conhece o que faz  parte do seu universo, e através dessas verdades conhecidas pelo homem que os mais diversos mundos funcionam, como por exemplo uma vez a terra era considerada um disco chato ao invés de esférica, só que com o passar do tempo, com os estudos essas verdades que eram consideradas absolutas passaram a ser meras ilusões, para entendermos melhor as possibilidades de velhas e novas naturezas, é necessário uma análise das muitas novidades introduzidas pelos século XX e XXI.

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