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SISTEMA EFICIENTE PARA ATERRAMENTO PROVISÓRIO

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Por:   •  18/7/2013  •  3.322 Palavras (14 Páginas)  •  763 Visualizações

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CAPÍTULO 1

INTRODUÇÃO

As instalações elétricas desenergizadas e liberadas para manutenção ou construção, aparentemente seguras às condições de trabalho, podem ser acidentalmente energizadas, ou por um erro de manobra permanecerem energizadas, colocando em risco a vida dos eletricistas.

Dentre os vários fatores que podem provocar a energização de uma instalação elétrica desenergizada, podemos citar:

• Erro de manobra;

• Tensão induzida;

• Descargas atmosféricas;

• Contato acidental com outro circuito energizado

• Cargas eletrostáticas.

O objetivo do conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporário é garantir a segurança do eletricista de linha morta, pelo escoamento das correntes, eventualmente introduzidas no circuito.

Para tanto, o conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporário deve ser dimensionado, para conduzir a máxima corrente de curto-crcuito, pelo tempo necessário á atuação do sistema de proteção, por três vezes consecutivas sem desprender-se das conexões ou se romper, além de conduzir as correntes induzidas de estado permanente, devendo ainda, manter por ocasião da corrente de curto circuito a terra, uma queda de tensão não prejudicial à pessoa em paralelo com o mesmo.

O trado de aterramento é utilizado para estabelecer a ligação dos demais elementos do conjunto de aterramento e curto-circuitamento temporário com o solo visando a obtenção de uma baixa resistência de terra.

Deve ser construído em copperweld, com ponta rosqueável e punho desmontável em latão, e ser dimensionado para oferecer uma boa área de contato com o solo, devendo suas dimensões nunca ser inferiores a 16mm de diâmetro e 1500mm de comprimento.

Atualmente, as equipes de eletricistas do sistema elétrico em linhas de distribuição desenergizadas utilizam o equipamento de aterramento chamado trado de aterramento para proteção de corrente de falta a terra.

O trado de aterramento apresenta grande risco para os eletricistas que trabalham com a sua proteção, pois este equipamento não permite um bom escoamento da corrente para a terra.

Em medições de resistência de terra efetuadas com a utilização do trado de aterramento, encontramos valores altíssimos, da ordem de 400 a 1000 ohms, portanto, demasiadamente altos para a proteção de um ser humano.

A tensão de contato limite tem o valor máximo que o corpo humano pode ficar submetido indefinitivamente, sob condições estabelecidas e sem risco de vida determinada pela Norma NBR 5410/97. Esta tensão possue várias condições e influências externas tais como: estado de pele úmida de suor, temperatura e umidade do ar, quando o eletricista está em contato com a rede.

Estamos estudando um equipamento que seja de fácil manuseio e aplicação pelos eletricistas e que obtenha no máximo 20 ohms de resistência a terra.

Deveremos também estudar em diversos tipos de solos pois em cada camada de solo teremos um valor diferente para a resistência de terra.

A seguir, abordaremos, em resumo o conteúdo dos demais capítulos:

• capítulo 02 : o choque elétrico causado pelo escoamento da corrente pelo homem e suas causas e efeitos colaterais;

• capítulo 03 : a utilização do trado no aterramento provisório, como se efetuam as medições de aterramento, e fatores que influenciam na medição;

• capítulo 04 : o estudo de campo com diversos materiais no intuito de encontrarmos um material que apresente baixa resistência de terra e de fácil manuseio por parte dos eletricistas;

• capítulo 05 : conclusão do trabalho e recomendações para trabalhos futuros.

CAPÍTULO 2

CAUSAS E EFEITOS COLATERAIS DO CHOQUE ELÉTRICO

2.1 – INTRODUÇÃO

O sistema de aterramento é projetado de modo a produzir, durante o curto circuito máximo a terra, uma distribuição no perfil dos potenciais de passo e toque abaixo dos limites de risco de fibrilação ventricular do coração.

Os defeitos no sistema elétrico, que geram correntes de seqüência zero, terão suas correntes passando pelo aterramento. A área do aterramento é a região de concentração das correntes de defeitos, portanto os potenciais são elevados e cuidados especiais devem ser observados na segurança.

Um choque elétrico causa vários efeitos e sintomas no ser humano, mas dentre os relativos à tensão de passo e toque, o efeito mais importante é a fibrilação ventricular.

2.2 – CHOQUE ELÉTRICO

São as perturbações e efeitos diversos que se manifestam no organismo humano quando este é percorrido por uma corrente elétrica.

Os efeitos das perturbações variam e dependem fundamentamente, da intensidade de corrente elétrica que passa pelo corpo, e esta intensidade varia em função de:

• Percurso da corrente elétrica pelo corpo;

• Intensidade da corrente elétrica;

• Tempo de duração do choque elétrico;

• Espécie de corrente elétrica;

• Freqüência da corrente elétrica;

• Tensão elétrica;

• Estado de umidade da pele;

• Condições do organismo do indivíduo;

As perturbações no indivíduo, manifestam-se por:

• Inibição dos centros nervosos, inclusive dos que comandam a respiração produzindo PARADA RESPIRATÓRIA;

• Alteração no ritmo cardíaco, podendo produzir FRIBILAÇÃO VENTRICULAR e uma conseqüente PARADA CARDÍACA;

• Queimaduras profundas, produzindo NECROSE do tecido;

• Alteração no sangue provocada por efeitos térmicos e eletrolíticos da corrente elétrica.

Se o choque

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