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Trabalho de Organização Ind. Cadeia de Suprimentos

Por:   •  8/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.958 Palavras (8 Páginas)  •  414 Visualizações

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  1. Intordução

Diante do ambiente competitivo das empresas, surge a preocupação com a melhoria contínua da qualidade dos produtos e processos oferecidos por uma organização. Uma forma eficaz de se obter vantagem nesta competição é através do gerenciamento da cadeia de suprimentos, a qual aborda o projeto, o planejamento, a gestão e a coordenação do fluxo de materiais e informações desde o fornecedor até o consumidor final, buscando a integração de recursos humanos e físicos que possibilite o alcance do objetivo final de satisfação do cliente, com entregas no prazo e com qualidade. A análise da Cadeia de Suprimentos permite identificar potenciais oportunidades de melhorias na gestão e na tomada de decisão dos diversos elos das cadeias, através da coordenação do fluxo de produtos e informações na cadeia. Como forma de facilitar essa coordenação, sistemas de informação estão sendo utilizados para o gerenciamento da cadeia de suprimentos. Para Chopra e Meindl (2003), a tecnologia da informação proporciona o conhecimento do escopo global necessário para tomar boas decisões, utilizando-se de ferramentas para reunir essas informações e analisá-las objetivando tomar as melhores decisões sobre a cadeia de suprimentos. Para análise dos resultados obtidos com o gerenciamento da cadeia de suprimentos, é de fundamental importância que sejam criados indicadores de desempenho como forma de avaliação dos resultados obtidos, monitorando e guiando a empresa em direção aos seus objetivos estratégicos. Os indicadores permitem que o gestor compreenda o funcionamento organizacional, gerando informações relevantes para a tomada de decisão. O processo da cadeia de suprimentos, que é abordado neste trabalho, refere-se ao processo de Compras, o qual consiste em garantir que os materiais necessários em uma organização estejam disponíveis no tempo, quantidade e especificações corretos. É apresentada a evolução do processo de compras que vem de uma atividade extremamente operacional para uma função de análise e participação nas estratégias da organização. As melhorias do processo de Compras possibilitam a otimização da operação de compras, buscando vantagens na negociação de preços, melhor eficiência, controle mais rigoroso dos gastos e melhores níveis de serviços. Outra função fundamental do processo de Compras está na avaliação e seleção de fornecedores, buscando uma relação de longo prazo para aquisição de materiais que atendam às necessidades da organização.

  1. Escopo do Trabalho

O trabalho aborda o contexto da Madeiras Vidor Ltda, uma empresa do ramo da madeira, localizada no distrito de Santa Lucia do Piai, cidade de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul. A empresa trabalha desde a extração da madeira até o produto final e produtos intermediários. Entre os produtos são embalagens industriais, pallets, cadeiras e mesas, madeiras brutas e beneficiadas.

  1. Estudo de Caso

A seguir, serão descritos os resultados do estudo de caso realizado na Madeiras Vidor, onde será apresentado a origem da matéria, a produção e outros aspectos logísticos pesquisados.

3.1- A matéria-prima

[pic 1]

O setor florestal pode ser subdividido em dois grandes grupos de produtos, a saber:

  • Madeireiros;
  • Não madeireiros.

No primeiro grande grupo pode-se destacar produtos tais como frutas, óleos, resinas, mel, bambu, entre outros. Por outro lado, o segmento dos produtos madeireiros abrange os produtos de madeira processada mecanicamente, celulose e papel, painéis reconstituídos, dentre outros.

Os produtos de madeira processada mecanicamente, no qual podemos destacar a madeira serrada, lâminas, chapas de madeira e produtos de maior valor agregado (PMVA). Este último agrupa, entre outros produtos, molduras, portas, janelas, pisos e componentes para móveis.

A empresa estudada entra no grupo de Madeireiros, e no sub-grupo produtos de madeiras processados mecanicamente ativa nos grupos deste sub-grupo de Madeira Serrada e PMVA – Produtos de valor agregado.

3.2 - Matéria-prima

A Empresa tem como atividade principal o Desdobro e Beneficiamento de Produtos Florestais Madeireiros, tendo atualmente uma capacidade de produção total de 300 m3 por mês de madeiras industrializadas, cuja matéria-prima utilizada origina-se de florestas de pinus e eucalipto com idades de 8 a 50 anos.

Para atender grande parte da sua produção, a Madeiras Vidor tem como estratégia investir em florestas próprias e também em desenvolver fornecedores possuidores de florestas, onde a mesma ajuda estes fornecedores a cuidarem e fazer o manejo correto, desde o nascimento, até o primeiro desbaste, segundo desbaste e terceiro desbaste, que é o corte de arvores imperfeitas no decorrer de 10 anos de crescimento das mesmas. Como a serra gaúcha é possuidora no estado do Rio Grande do Sul da maior região do estado com reflorestamentos de pinus, a empresa está posicionada diante de seus maiores fornecedores.

A matéria-prima utilizada na empresa como falado anteriormente é oriunda de suas próprias florestas em torno de 20% e os outros 80% de outros fornecedores conforme gráfico abaixo.

[pic 2]

Madeiras Vidor

As Fazendas Gato Preto e Contendas, tem uma parceria de fornecimento para a empresa que irá permanecer por dez anos a contar de 2015, já os agricultores da região é comprado conforme aparecem áreas para compra, caso um dia acontecer de não existirem áreas para compras as fazendas tem capacidade de atender a empresa com 100% na matéria-prima.

3.3- A produção

Atualmente capacidade produtiva da Madeiras Vidor é de 300m3 madeiras por mês. Sendo que essa madeira é serrada, as vezes é trabalhada na empresa em caso de fabricação de produtos de valor agregado que hoje gira em torno de 10% do produzido, em os outros 90% são comercializados em madeira serrada, conforme o fluxograma do setor da base florestal. A produção de madeira serrada 70% é comercializado internamente e 30% é exportada, onde agora neste momento de crise interna a empresa deseja exportar em torno de 50% de sua produção de madeira serrada. Já os produtos de valor agregado são comercializados em 100% no mercado interno. Quando fala-se em corte de madeira, além dos produtos temos sub-produtos , onde chamamos de biomassa, que são os resíduos da madeira que saem na manufatura da árvores, onde os mesmos são comercializados para queima.

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