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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ CAMPUS ITABIRA

Por:   •  20/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.321 Palavras (6 Páginas)  •  71 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ

CAMPUS ITABIRA


IVAN RAMIREZ – RA: 2019000751

EPRI37 – PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

ATIVIDADE AVALIATIVA 6

ITABIRA – MG

2022

  1. Quais os três objetivos operacionais básicos que a teoria das restrições considera? Discuta sucintamente cada um deles. Quais as vantagens, de acordo com os defensores da teoria das restrições, do uso desses três objetivos em vez dos tradicionais?

Os três objetivos são aumentar o ganho que advém de materiais que passam pela fábrica e são vendidos, reduzir os estoques e reduzir as despesas operacionais.

O ganho é a taxa em que o sistema gera ganho de dinheiro por meio da venda de seus produtos e refere-se ao fluxo de produtos vendidos. O estoque é quantificado pelo dinheiro que a empresa empregou nos bens que pretende vender e refere-se ao valor apenas das matérias-primas envolvidas. As despesas operacionais é o dinheiro que o sistema gasta para transformar estoque em ganho.

A vantagen do uso desses três objetivos em vez dos tradicionais é a melhoria simultânea das três medidas resulta em melhoria simultânea das medidas tradicionais, e as três medidas são diretamente ligadas às decisões tomadas, facilitando que elas tomem decisões de modo a favorecer a consecução dos objetivos do OPT/TdR.

  1. A teoria das restrições considera que há dois tipos de recursos dentro dos sistemas produtivos. Quais tipos são esses e por que merecem tratamento diferente?

Alguns tipos de recursos dentro dos sistemas produtivos são gargalos, recursos restritivos de capacidade, e não gargalos, recursos não restritivos de capacidade. Esses recursos merecem tratamento diferente porque são elementos necessários para a produção de um produto, como pessoas, equipamentos, dispositivos, instrumentos de medição, espaço, e problemas gerados em recursos mais críticos podem comprometer o cumprimento de programas e a disponibilidade dos recursos. Portanto, é importante que o sistema se proteja, agindo especialmente em seus recursos mais críticos (recursos gargalos), já que a não consideração da questão dos recursos restritivos de capacidade de forma especial pode levar a conclusões equivocadas, podendo afetar no resultado, retorno ou lucro da empresa.

Podendo, dessa forma, tomar melhores decisões, no sentido de atingir o objetivo de gerar resultados e lucro para a empresa.

Para programar as atividades adequadamente, no sentido de permitir o atingimento dos objetivos, o OPT considera que primeiro é necessário entender muito bem o inter-relacionamento dos tipos de recursos

  1. Explique o princípio da teoria das restrições segundo o qual o sistema de programação da produção deveria   balancear fluxo e não capacidade dos recursos.

Esse princípio em questão diz que deve-se balancear o fluxo e não a capacidade dos recursos, pois, na maioria das situações o balanceamento da capacidade é impossível de ser conseguido, já que, tendo uma variedade crescente de produtos sendo processados em unidades produtivas, as produtividades relativas dos diferentes mix de produtos resultarão em desbalanceamentos. Dessa forma, como a maioria das unidades produtivas estarão sujeitas a capacidades desbalanceadas, a melhor forma seria fazer um melhor balanceamento do fluxo de produção na fábrica, garantindo que, em cada etapa de um processo produtivo, o fluxo que atravessa o sistema seja balanceado, sendo assim, uma forma de impedir que surjam os estoques em processo no sistema.

  1. Por que os benefícios não seriam iguais relativamente a reduzir o tempo gasto em preparação de máquinas para uma máquina gargalo e para uma máquina não gargalo?

Porque reduzir o tempo gasto em preparação de máquinas num recurso não gargalo é apenas um tempo a mais de ociosidade para esse recurso, já que o tempo de processamento num recurso não gargalo é definido não por sua disponibilidade, mas pela capacidade de processamento de algum gargalo do sistema.

Dessa forma, quando se está programando recursos em operações que envolvem máquinas gargalos, é importante reduzir o tempo gasto com preparação de máquina, porém, numa operação que envolve recursos não gargalos, não há benefícios tão evidentes da redução dos tempos de preparação.

  1. Em termos do sistema produtivo no contexto da teoria das restrições, o que são os lotes de processamento e de transferência, qual a relação entre eles para um recurso e quais as principais vantagens de considerar ambos como diferentes?

O lote de processamento é o tamanho de lote que vai ser processado num recurso antes que este seja repreparado para o processamento de outro item, e o lote de transferência é a definição do tamanho dos lotes que vão ser transferidos para as próximas operações.

A relação entre eles para um recurso são que, no OPT/TdR, o lote de transferência é sempre uma fração do lote de processamento. As principais vantagens de considerar ambos os lotes como diferentes são que quantidades de material processado podem ser transferidas para uma operação subsequente mesmo antes que todo o material do lote de processamento esteja processado, o que permite que os lotes sejam divididos e podendo reduzir substancialmente o tempo de passagem dos produtos pela fábrica.

  1. Descreva sucintamente o funcionamento do mecanismo de tambor-pulmão-corda da teoria das restrições.

O tambor determina o ritmo para a restrição. O pulmão é um mecanismo de tempo usados para proteger o gargalo das incertezas. A corda é o mecanismo de informação usado para sincronizar a fábrica e determinar a liberação dos materiais na cadeia de suprimentos

  1. Por que se diz que a teoria das restrições utiliza-se de ambas as lógicas de programação: para frente e para trás? Para quais situações a teoria das restrições utiliza-se de uma e para quais situações utiliza-se da outra?

Dependendo do fornecimento de recursos o fluxo da cadeia de tambores pode ser puxada ou empurrada em distintas partes. Para uma rápida distribuição de recursos pode ser usada uma programação infinita (para trás) dispersando o fluxo da cadeia. Já em partes onde se tem gargalo pode ser usada a programação finita (para frente) afunilando os recursos para menos processos.  

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