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A Segurança e Privacidade na era digital

Por:   •  11/11/2017  •  Artigo  •  2.482 Palavras (10 Páginas)  •  351 Visualizações

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SEGURANÇA E PRIVACIDADE NA ERA DIGITAL

João Paulo dos Santos Andrade1, Luana Ferreira Barbosa2, Flávio Pavesi Simão3 

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Espírito Santo, Campus de Alegre, Rua Principal s/n, Distrito de Rive – 29000-500, Alegre – ES, Brasil, jsantosan01@gmail.com; luana.ferreirabarbosa@gmail.com; fpavesi.simao@gmail.com

Resumo – A globalização chegou e com ela a utilização em larga escala da internet, cada vez mais interativa, repleta de conteúdos e mais dinâmica. Ao mesmo tempo que a internet traz facilidade, ela nos proporciona perigo. Ao registrar um e-mail ou realizar um cadastro em um site, na maioria das vezes precisamos sempre disponibilizar algum tipo de informação pessoal e nem sempre isso traz uma garantia que esses dados serão guardados de forma segura. Devemos reconhecer que estar conectado é muito mais prático para diversas atividades diárias, mas o simples fato de estar conectado o tempo todo nos expõe a riscos. Este trabalho tem o objetivo mostrar que diante de algumas situações nossos dados ficam vulneráveis. Todos os dias, fraudes bancárias ou roubo de senhas acontecem com usuários e empresas, e cabe a nós usuários, seguir alguns protocolos de segurança para ficarmos um pouco mais protegidos. Infelizmente a internet ainda é considerada um território sem dono e problemas como estes não são incomuns.

Palavras-chave: Internet, Informação, Privacidade, Segurança, Usuário.

Área do Conhecimento: Ciência da Computação.

Introdução

    Nos últimos anos, a internet se tornou o maior meio de difusão e troca de dados conhecidos até hoje. Inúmeras vantagens vieram à sociedade como a facilidade de comunicação, o acesso e compartilhamento de informação. A partir desse ponto, qualquer pessoa pode criar um espaço para conhecer ou interagir socialmente de maneira rápida e abrangente. Porém é que esta riqueza de possibilidades tem seu preço. Assim como no mundo de tijolos e cimento, a internet também é um território perigoso e requer cuidados (ALECRIM; TEIXEIRA & COLOMBO, 2017).

 

    Em tempos pós-Snowden, (Edward Snowden, foi um ex-espião americano que, em 2013, fez o maior vazamento de informações sigilosas dos serviços secretos americanos de todos os tempos) a privacidade se tornou um assunto caro a usuários da internet. As pesquisas feitas em buscadores por exemplo, geram dados sobre o perfil do usuário na internet. Para que isso seja possível, o navegador utiliza arquivos de textos chamados Cookies, os quais possuem como principal função armazenar as preferências dos usuários sobre um determinado site na Internet. Essas informações são captadas por diversas empresas. Atualmente a Google e Facebook podem entrar em contato com praticamente qualquer informação pessoal do usuário: conversas, imagens postadas, vídeos assistidos, locais visitados, melhores amigos e até futuro relacionamentos (GONÇALVES; MANS, 2017).

    Quanto mais as empresas sabem sobre as pessoas, mais elas ganham dinheiro, seja com big data, publicidade ou desenvolvendo novos produtos para suprir uma demanda, de fato a relação entre informação e lucro é direta na internet (GONÇALVEZ, 2017).  Mas, dentro deste contexto, como fica a questão de privacidade e transparência? Como saber exatamente quanto essas empresas sabem sobre nós?

    Portanto, como objetivo, o presente artigo visa mostrar o quanto a privacidade do usuário e importante no meio digital, através da exposição de fatos onde ela foi negativamente desrespeitada.

Metodologia

A metodologia utilizada no presente artigo foi pesquisa bibliográfica. Para acrescentar um maior valor teórico, utilizou-se como técnicas para a coleta de dados os seguintes instrumentos: a pesquisa bibliográfica, o estudo de caso e a observação. No período de 17 de agosto à 08 de setembro de 2017 foi feita a escolha da sistemática e foi possibilitada pela ampla documentação sobre o tema “segurança de dados” e “privacidade na internet” disponível para estudo. Foi comparada diversas informações sobre o assunto proposto e principalmente a vulnerabilidade da internet e como são captados cada dado informado pelo o usuário.

Resultados

    Definir privacidade não é uma tarefa fácil, com inúmeras interpretações possíveis, no contexto do tema, podemos interpretar privacidade como a capacidade que uma pessoa possui de controlar a exposição de informações disponíveis a respeito de si mesma, desta forma evitando revelar dados muito particulares sobre sua vida pessoal. Quanto sua privacidade, quanto sabem de você na internet? Todas as informações pessoais que compartilha, fotos, vídeos e publicações, ficam armazenados por muito tempo. O que não vem a ser novidade para a maioria das pessoas. Mas o que importa e: Quem possui essas informações?

    A informação sempre teve um grande valor e poder, mas para se obter esses dados, é necessário coleta-los, essa coleta nunca foi fácil e rápido de se fazer. Com a criação de novas ferramentas para tratar essas informações em quantidade gigantesca, a Internet vem rompendo as barreiras entre privado e público, e muitas vezes, o limite entre privacidade e publicidade é delicado. Isso nos leva a pensar a respeito da nossa privacidade na internet, normalmente nos não levamos em conta o quanto este espaço é compartilhado, a quantidade de informação que e gerada nos dias atuais, nos faz refletir as consequências da exposição dos dados do usuário, que por sua vez os disponibiliza muitas das vezes de forma espontânea na internet (CLAVELL, 2017).

    Todas as pesquisas feitas em buscadores online, conversas em bate-papos, entre outros. Tudo vai para a base de dados da empresa. Essas empresas usam informações de seus usuários para disponibilizar propagandas, o que não vem a ser preocupante. Mas se colocarmos esta situação de outra forma, essas empresas muitas das vezes vendem ou trocam essas informações, com empresas terceiras que tem muito interesse em conhecer melhor seus consumidores, assim criando anúncios para um determinado público, isso faz com que esses terceiros cheguem até você através de publicidade. Essas ações não são ilegais, já que o próprio usuário cede os dados as empresas quando aceita os termos de privacidade da empresa.

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