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Resumo Capítulos Metodologia de Pesquisa Para Ciência da Computação

Por:   •  24/9/2020  •  Abstract  •  1.814 Palavras (8 Páginas)  •  434 Visualizações

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INTRODUÇÃO

        No meio científico, temos milênios de técnicas e conhecimento acumulados. Ao iniciarmos um trabalho científico, seja ele um TCC, uma monografia ou uma tese, devemos tomar uma série de passos para produzirmos um trabalho que seja de qualidade e que tenha algum mérito acadêmico. Isto porque, como já foi dito, temos muito tempo de aprimoramento nas técnicas científicas para podermos usar.

        Primeiramente, na área que for estudada, já irá existir pesquisadores com experiência correlacionada. Então, devemos de antemão, nos orientar regularmente. Desta forma, estaremos seguindo um norte para a resolução do problema proposto e teremos contato com diversas formas eficientes para fazê lo.

        Devemos fazer uma revisão bibliográfica, visto que já existira o estado da arte para aquele assunto e assim, além de não reinventamos a roda, estaremos trabalhando com o'que há de mais moderno para a solução. Tendo feito uma boa revisão do assunto, temos que armazenar algumas ferramentas que resolvam o problema e bolar uma justificativa que determine qual é a melhor solução. Observando os resultados com a ferramenta escolhida, devemos comparar nossos resultados com os que já existem, para assim, fazer uma contribuição científica.

        Por final, devemos nos preocupar com o mérito do trabalho. Já que o mesmo deve ter uma relevância generalizada para que seja reconhecida e utilizada.

A COMPUTAÇÃO E A CLASSIFICAÇÃO DAS CIÊNCIAS

        

        A ciência pode ser definida como o esforço para descobrir e aumentar o conhecimento humano de como a realidade funciona. Um dos critérios de classificação das ciências é a separação entre ciências formais e empíricas. Sendo que as formais estudam as ideias, independentemente de sua aplicação, focando em seu processo lógico ou matemático. As ciências empíricas estudam os fenômenos que ocorrem no mundo real. Fazendo assim, o uso de observação. As ciências empíricas podem ser divididas em dois grupos: as ciências naturais e as sociais. Sendo que as naturais estudam aspectos do universo. Enquanto que as ciências sociais, estudam os aspectos das relações humanas.

        Tendo em vista estas definições de ciências, percebemos que a computação tem subáreas em todas elas. Como por exemplo: Estudo de estruturas e algoritmos (Ciências formais), Estudo de Hardware (Ciências Empíricas naturais) e Engenharia de Software (Ciências Empíricas Sociais). Além de aplicações multidisciplinares, quando a computação interfere em outras áreas como economia, medicina ou geografia.

        A computação científica é considerada como uma terceira ciência. Complementando a teoria e a experimentação. Baseando-se na construção de modelos matemáticos e simulação em computadores.

        As ciências também podem ser classificadas em puras ou aplicadas. Sendo as puras, não interessadas em uma imediata aplicação, independentemente se vieram de um modelo matemático (Formais), ou de observações (Empírica). Temos como exemplos de ciencias puras a Cosmologia (Empírica) e a Lógica (Formal). Já as aplicadas, estudam uma aplicação imediata. Desta forma, temos as engenharias, em geral, classificadas como Ciências Aplicadas.

        Outra classificação das ciências são em exatas ou inexatas. As ciências exatas são aquelas que produzem resultados precisos e previsíveis. Temos como de ciência exata a matemática. Já nas ciências inexatas, podemos prever comportamentos gerais de seus fenômenos, mas seus resultados podem nem sempre ser os previstos. Temos como exemplo a meteorologia. A computação pode se enquadrar em ambas classificações, como por exemplo, podemos ter diferentes comportamentos ao treinar redes neurais com um mesmo conjunto de dados.

        Podemos também classificá-las em Hard ou Soft, sendo esta classificação dependente de seu rigor no método utilizado. Sendo que normalmente, uma Ciência soft não dispõe de muita informação para ser validada, aceitando estudos de casos para validação. Enquanto uma ciência Hard, por conter tal informação, se faz possível a utilização de rigor em seu método para eventual mérito.

        E por fim, classificamos também em ciências nomotéticas e idiográficas. Sendo as nomotéticas aquelas que seus fenômenos se repetem e as idiográficas as que não. Um exemplo de ciência idiográfica é a história.

O MÉTODO CIENTÍFICO

        

        O método científico se faz necessário na computação, para uma correta interpretação dos dados obtidos com a pesquisa. Sem um método correto, a pesquisa perde o mérito por falta de comprovação científica.

        Primeiramente, temos o método empírico. O empirismo prevê uma pesquisa guiada pela evidência, obtida em pesquisa científica sistemática e controlada. Desta forma, as observações de evidências devem gerar leis gerais preditivas que podem ser testadas e possivelmente, refutadas.

        Temos o positivismo, que propões que a ciência deve se basear em valores humanos, deixando a metafísica de lado. Visto que, enquanto crenças não forem testadas pelo método científico, seus valores não poderão ser considerados.

        Há a correntes filosóficas chamadas Pragmatismo e Realismo. O Realismo propõem que a ciência realmente descreve a realidade. Em contraproposta, o Pragmatismo defende que não é possível saber o'que é realidade e que apenas explicamos fenômenos observáveis e criamos previsões úteis. Defendem também que não há conhecimento absoluto, já que a ciência explica os fenômenos observados e não a natureza como ela é.

        Um outro quesito para qualidade de uma pesquisa é a objetividade. Definida no instante em que duas pessoas quaisquer, com um nível aceitável de competência, possam chegar na mesma conclusão. A computação não fundamenta suas pesquisas no princípio da autoridade, visto que preferem o método empírico em frente a opinião.

        O método científico tem, também, como princípio, a indução. Ela é definida no instante em que, após termos várias observações de um fenômeno, podemos acreditar que a lei que o induza está correta, até que o contrário aconteça. Uma forma de demonstrar uma regra pela indução é definir um elemento inicial e aplicar a regra, se o elemento n apresenta a propriedade, então o elemento n + 1 gerado pela regra vai necessariamente apresentar a propriedade. Se as duas afirmações forem verdadeiras, pode-se afirmar que a regra está correta.

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