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A EDUCAÇÃO INFANTIL DURANTE A PANDEMIA DO NOVO COVID-19

Por:   •  24/10/2020  •  Abstract  •  807 Palavras (4 Páginas)  •  330 Visualizações

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A EDUCAÇÃO INFANTIL DURANTE A PANDEMIA DO NOVO COVID-19

GOMES, Mônica Maria Beserra

Nome do orientador

RESUMO

Palavras-chave:

1. INTRODUÇÃO

        A pandemia do novo Coronavírus pegou a todos de surpresa. Quando se ouviu falar num vírus mortal e numa nova doença em países orientais, poucos imaginaram que nos encontraríamos na situação que se desenrolou, onde o distanciamento social seria regra. E com isso, todo lugar onde poderia correr risco de aglomeração e de facilitar a transmissão do vírus, teve que ser fechado.

        No Brasil, o fechamento das escolas ocorreu a partir do dia (inserir dia). Já especificamente no estado do Ceará, ocorreu a partir do dia (inserir dia). Foi uma situação que pegou a todos de surpresa e poucos se viram preparados para o que viria a ser conhecido como ensino remoto que é o ensino em caráter emergencial e se difere da modalidade de educação a distância. Logo, gestores, educadores, responsáveis e alunos tiveram que se adaptar rapidamente à essa nova situação.

        Para tanto, muito teve que ser repensado, explorado e aprendido para essa nova forma de educar utilizando principalmente as tecnologias. No entanto, a falta de preparo não é o único fator dificultador para profissionais da educação. Com a pandemia, ficou claro a grande desigualdade social que o país enfrenta o que acaba gerando desigualdade também na educação. Muitas vezes essas disparidades são aparentes até mesmo entre alunos de uma mesma turma, onde um aluno pode ter acesso à informação, smartphone e internet enquanto outro sequer tem um aparelho de televisão em sua residência.

        Não só o acesso à informação e às tecnologias, mas também há diversos outros fatores que precisam ser colocados em evidência como o relacionamento familiar dos alunos, a disponibilidade de tempo dos responsáveis para que possam fazer o devido acompanhamento e até mesmo o grau de escolaridade dessas pessoas para que possam auxiliar seus filhos. Ou até mesmo quando esses alunos se encontram em situações vulneráveis e/ou de violência.

        Com isso, tanto a escola enquanto espaço físico e o professor enquanto mediador de conhecimentos se mostrou insubstituível. E fatores cruciais para a educação se mostraram em risco durante esse período que é o contato e o afeto. Sabe-se que a educação e os alunos perdem muito ao estarem distantes do ambiente escolar, dos colegas de classe e dos professores. O diálogo, a troca de conhecimentos e experiências e a afetividade são essenciais no processo educativo (FREIRE, 1996).

        E quando se fala em educação infantil, isso é ainda mais importante. Pois a afetividade está diretamente ligada às emoções e na construção de um ser saudável. Pois, para Saltini, “a criança deseja e necessita ser amada, aceita, acolhida, ouvida para que possa despertar para a vida da curiosidade e do aprendizado” (2008, p. 100). Por isso, o acolhimento e o afeto são de extrema importância para que a criança se sinta confortável no ambiente escolar.

        No entanto, com a pandemia e o fechamento das escolas, houve essa quebra na relação da escola com o aluno. E é imensurável as percas que isso pode causar tanto no aprendizado quanto no desenvolvimento da criança.

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