TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

A Escravidão na Contemporaneidade

Por:   •  19/7/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.016 Palavras (5 Páginas)  •  772 Visualizações

Página 1 de 5

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Ética e Relações Humanas no Trabalho

Curso: Tecnologia em Gestão Financeira

Unidade de Ensino: FASBC Faculdade Anhanguera de São Bernardo

Gustavo Martins da Silva

RA: 9930032998

Atividade Colaborativa

Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)

Ética e Relações Humanas no Trabalho

Curso: Tecnologia em Gestão Financeira

Unidade de Ensino: FASBC Faculdade Anhanguera de São Bernardo

Atividade Colaborativa

Trabalho desenvolvido para a disciplina Ética e Relações Humanas no Trabalho, apresentado à Anhanguera Educacional como exigência para a avaliação na Atividade Colaborativa, sob orientação da tutora Elizabeth Marinho .

Introdução

Desde o mundo antigo ouvimos relatos a respeito da escravidão, na bíblia e no decorrer de toda a história por exemplo constam diversos registros a respeito deste assunto.
Durante toda a história da humanidade a escravidão mostrou-se presente, é
possível encontrar relatos desta atividade no estudo da histórias das mais variadas
civilizações, povos e nações.

A escravidão na antiguidade e na contemporaneidade

A escravidão começou na pré-história, foi uma forma de crescimento usada por grandes impérios para erguer e desenvolver civilizações desde os primórdios a cerca de 10 mil anos. Os primeiros escravos conhecidos compunham a mais baixa classe social da civilização suméria na Mesopotâmia (hoje Iraque), por volta de 3500 a.C, e hoje em relação a escravidão nos tempos modernos tem essa peculiaridade em comum. Normalmente pessoas de classes sociais desfavorecidas são mais vulneráveis a esse tipo de abuso.

A ideia da escravidão passou a se expandir quando o comércio começou a crescer e consequentemente criou-se a necessidade de uma mão de obra forte que pudesse produzir bens de exportação a fim de lucros. Relatos em toda a história demonstram que a demanda por produtos para exportação e consequentemente lucro geralmente eram os fatores principais que levavam o foco dos produtores e juntamente a mão de obra de seus escravos. No mundo antigo, a escravidão era considerada normal, como uma forma natural de vida. O tratamento dos escravos variava bastante, mas geralmente eles não tinham direitos de cidadãos comuns e eram proibidos de se casar, ter família, ter opinião própria, etc.

Nos tempos de hoje a escravidão não se aplica mais de maneira tão explícita, por ter sido abolida em todo o mundo, no entanto ela ainda existe em meio a nossa sociedade não necessariamente focada diretamente a cor do indivíduo, e sim a sua classe social e por fatores socioeconômicos. Exemplo disso são relatos de pessoas que imigram pra outros países em busca de uma condição econômica melhor e acabam sendo enganadas, aliciadas por supostas oportunidades de emprego que se mostram vantajosas, mas que no entanto são na verdade como armadilhas para escravizar pessoas, como em muitos casos na atualidade em que as vítimas são colocadas em situações sub-humanas, levando em conta de que o maior número de casos de aliciamentos em regiões em que não há uma estrutura adequada para o crescimento monetário da população, que geralmente sofre com a pobreza e acaba se deixando levar pelo “gatos” que são as falsas oportunidades de supostos empregos . O trabalho exaustivo, forçado e a servidão por dívidas são umas das principais peculiaridades que caracterizam a escravidão contemporânea.

Em geral os escravos são levados para trabalhar em fábricas, lavouras, casas de família, bordéis, etc. O Brasil tem ainda o agravante do tamanho do seu território para fiscalização, e não há uma estatística confiável, mas segundo o Ministério do Trabalho, de 2003 a janeiro de 2011, foram resgatadas 33.392 pessoas em situação de trabalho escravo ou quase escravo, que se concentra nas indústrias madeireira, carvoeira e de mineração, de construção civil e nas lavouras de cana, algodão e soja, além do turismo sexual no Nordeste e a exploração da mão de obra de imigrantes bolivianos e asiáticos em oficinas de costura. O Maranhão é ainda o principal fornecedor de escravos e o Pará, o principal usuário. Conforme o jornal Correio do Estado, o número de trabalhadores em situação de escravidão cresce também no Amazonas, principalmente em atividades agropecuárias

...

Baixar como (para membros premium)  txt (6.9 Kb)   pdf (114 Kb)   docx (12.2 Kb)  
Continuar por mais 4 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com