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A Experiências de ensino e aprendizagem a distância

Por:   •  17/1/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.329 Palavras (6 Páginas)  •  196 Visualizações

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Universidade Federal de São João del-Rei – UFSJ

Especialização em Gestão Pública

Disciplina: Introdução à Educação a Distância

Prof.ª.  Carolina Mafra de Sá

Aluno: Everaldo Lino de Macedo

Tarefa 4

A partir da sua leitura das Unidades 2 e 3 do livro-texto, reflita e escreva:

  1. Analise as motivações e contextos políticos, sociais e culturais que levaram ao surgimento de experiências de ensino e aprendizagem a distância, ao longo da história, em vários países do mundo, e aponte as semelhanças e diferenças entre essas experiências que estão diretamente relacionadas com os contextos em que elas surgiram.

R: O surgimento da Educação a Distância se deu em meados do século XIX, quando durante o processo de consolidação da revolução industrial se viu a necessidade de qualificação de mão de obra e a alfabetização de boa parte da população que se viam excluídas das escolas. Mas é somente após a 2ª Guerra Mundial, que vários países passaram a dar mais importância a esse tipo de ensino, visando levar o conhecimento a mais pessoas de forma eficiente e reduzindo custos devido a utilização de novas tecnologias.

Pode-se observar, que foi ao longo do séc. XX que vários países passaram a implementar a cultura da EaD. Com objetivos distintos, devido seu grau de desenvolvimento e necessidades, nota-se que países mais ricos e evoluídos investiram no processo de formação a distância, principalmente em cursos superiores e de graduação, com a proposta de se alcançar um maior nível de qualificação de seus profissionais e ao mesmo tempo em uma área geográfica mais abrangente. Outros países, menos desenvolvidos, apostaram na Educação a Distância como forma mais econômica e eficaz de se alfabetizar seus povos.

De toda forma, tanto para um quanto para o outro grupo de países, ambas as políticas de EaD eram similares e se davam através de correspondências via correio, no início do século passado, depois passando pelas “ondas do rádio”, principalmente durante o período da segunda guerra mundial, e mais tarde com o advento das TV’s por meio de Telecursos, onde se acompanhava através de material impresso os conteúdos disponibilizados via recurso audiovisual. Após os anos de 1990, com a popularização dos “Microcomputadores”, essas aulas passaram a ser ministradas também através de recursos multimídia, como os CD-ROM’s, por exemplo. Atualmente, o recurso mais utilizado para acesso ao conteúdo de EaD, é a internet, hoje presente em computadores, tablets e celulares. E a principal diferença dessa experiência nos mais diversos países, vai de encontro à sua disponibilidade em oferecer os recursos mais tecnológicos possíveis para o aprendizado a distância de sua população, diante de questões sociais, culturais e financeiras de cada Nação.

  1. Destaque quais os princípios e objetivos que nortearam as experiências de educação a distância no Brasil ao longo de sua história.

R: Os princípios da EaD no Brasil, datam do início do século passado com a implantação das “Escolas Internacionais”. Com o passar dos anos, foram surgindo necessidades da sociedade que exigiam novas formas de aprendizado do saber. De uma maneira ainda elitizada, os primeiros cursos a distância eram restritos a uma casta nobre da população. Através de cursos por correspondências, poucos eram aqueles que detinham algum grau de instrução e que podiam adquirir esses cursos monetariamente.

Com o passar dos anos e a necessidade de uma melhor formação -redução dos índices de analfabetismo no país- e qualificação de profissionais, fez-se necessário um método de difusão da educação de forma mais ampla e abrangente à boa parte da população. Dentre esses métodos, surgiu a EaD como fomentadora de programas de formação no País. Na qual puderam ser divididos em três categorias, sendo: destinados à formação geral; destinados à formação de professores e; destinados à formação de profissionais.

Para a formação geral, em meados do século XX, surge no Brasil o Instituto Rádio Monitor e o IUB (Instituto Universal Brasileiro), pioneiros na Educação a distância no País e presentes até hoje no mercado com diversos cursos. Já no início dos anos 60, uma parceria firmada entre o MEC e a CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), após uma ação orquestrada pela sociedade civil frente ao descaso com a educação popular, cria-se o MEB (Movimento de Educação de Base) através do sistema de Educação a Distância, com o princípio básico de alfabetizar jovens e adultos por meio de escolas radiofônicas, com enfoque principal nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. No entanto, após as fortes repressões políticas pós-golpe de 64, fez com que esse projeto fosse encerrado. Já durante o Governo Militar, implantou-se no Brasil o Projeto Minerva. Criado em 1970 pelo Governo Federal, tinha como principal objetivo reduzir o nível de analfabetismo, principalmente no interior do Brasil. Porém, fora muito criticado quanto ao seu conteúdo e grade curricular, e apenas cerca de 7% de seus alunos obtiveram êxito no exame final para prosseguirem os estudos. Já o IRDEB (Instituto de Radiodifusão do Estado da Bahia), projeto daquele Governo e implantado na mesma época do Projeto Minerva, obteve resultados bem mais satisfatórios que o do Governo Federal. Isso devido ao fato de seus conteúdos serem mais adequados, e principalmente por possuir apoio pedagógico presencial por meio de monitores. O fato de ser um projeto apoiado por agências financiadoras, impossibilitava a continuidade do mesmo quando essas rompiam seus contratos de parcerias.

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