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A Resenha Antigamente

Por:   •  1/5/2018  •  Resenha  •  538 Palavras (3 Páginas)  •  223 Visualizações

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Antigamente

Antigamente as meninas eram elegantes e educadas e eram todas meigas e dotadas de aptidões domesticas. A festa de aniversário de dezoito anos era a mais esperada. Os garotos mesmo que não fossem bonitões, de modo tímido davam em cima das moças. E se tomavam um fora, o jeito era procurar outra namorada. As pessoas não corriam à toa, só quando muito necessário e não eram surpreendidas por qualquer coisa. Porém, mesmo assim, ocasionalmente uma ou outra se complicavam. Algumas davam pequenas dicas e informações buscando obter outras que ninguém sabia. Assim tornando-se mais sábia que os outros. Também havia os iludidos e enganados que se encontravam em uma complicada situação e sumiam sem deixar vestígios. Os idosos faziam a digestão em lugares frescos e calmos, sempre com cautela para não se resfriar. Os jovens iam ao cinema e chupavam bala de gengibre. Ou sonhavam em andar de avião. Estes, sem juízo algum se metiam em apuros e confusão já era de se esperar que se dessem mal. Havia os que eram muito bem criados e tinham uma ótima educação e quando se encontravam em lugares mais sofisticados sabiam se portar devidamente, se enviasse a mensagem a alguém o portador garantia a entrega. Outros, quando se deparavam com um padre, tiravam o chapéu em sinal de respeito e diziam “louvado seja nosso senhor Jesus Cristo!” e o outro respondia “para sempre seja louvado”. E os mais sábios se alguém espirrava por algum motivo eram coagidos a dizer “O senhor esteja contigo”. Os que se achavam superiores, apesar de não saberem tanto sobre um determinado assunto, queriam debater e com isso se enrolavam, era normal perder a paciência com eles. Tinham também os que ficavam ofendidos se falassem mal de seus familiares próximos, mesmo sendo honesto o comentário. Era verdade que os meninos eram bem levados e até fumavam escondidos, porém as meninas não, essas se comportavam e eram muito educadas. Antigamente certos homens faziam negócio e perdiam tudo, outros eram pegos em flagrantes fazendo coisas indevidas. Com isso tinham que explicar cada detalhe para a polícia, assim sofriam as consequências bem longe da cidade. Alguns esbanjavam riquezas. E outros ouviam algum assunto, mas não estavam por dentro do que acontecia. As famílias compravam os produtos no mercado, tinham crédito no açougue e compravam tudo que lhe fosse oferecido na porta de casa, desde que o vendedor, normalmente um garoto novo, tivesse cheiroso e limpo. Recebiam com prazer a visita dos vendedores ambulantes que trazia as novidades do rio de janeiro. Eles traziam a mercadoria e deixavam de brinde um objeto que fosse útil. As moças se maquiavam e iam à janela para vê-los descer do cavalo, infelizmente alguns não eram confiáveis. Caso acontecesse de alguém ficar resfriado e de cama, mandavam um mensageiro chamar o médico e depois ir a farmácia comprar os remédios, normalmente cápsulas com cheiro horrível. A doença não tinha cura, era a tuberculose.

Antigamente as mansões eram assombradas, os meninos tinham verminose, os gatos asma, os homens usavam cuecas, sapato de couro e paletó engomado. A casimira tinha de ser de boa qualidade, da marca XPTO London. Os fotógrafos eram chamados de retratistas e os cristãos quando morriam descansavam.

Porém, isso foi há muito tempo.

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