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A surdez é uma Deficiência?

Por:   •  25/11/2018  •  Seminário  •  498 Palavras (2 Páginas)  •  253 Visualizações

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A surdez é uma Deficiência?

Objetivo(s)

Geral:

  • Compreender pelo viés cultural, que surdez não é uma deficiência física

Específicos

  • Desconstruir ideias concepções do senso comum sobre a surdez enquanto deficiência física.
  • Compreender a surdez através do conceito antropológico da Alteridade, que é o estudo das diferenças e o estudo do outro.
  • Compreender a surdez a partir das representações dos grupos de surdo.  

Conteúdo(s) 

  • Surdez
  • Libras
  • Alteridade 

Ano(s) 

Tempo estimado 

1 aulas

Material necessário 

Slides, texto, 

Desenvolvimento 

1ª Etapa 

Levantamento do conhecimento prévio, através do dialogo com os alunos, na sequência será feita uma breve introdução do conteúdo. O que é ser surdo? A ausência da audição é condição suficiente para dizermos que um sujeito é surdo, do ponto, ser surdo significa ter um traço identitário que se hibridiza com outros na constituição de um sujeito, constituição esta que não pode ser reduzida a condição biológica do não ouvir. de vista cultural?

2ª Etapa

A surdez é uma experiência constituída na relação com outros (surdos ou ouvintes) e não há como descrevermos a todos os surdos segundo alguns tipos ou categorias fixas e puras. Ser surdo é uma condição plural, e as identidades surdas podem ser tantas como podem ser qualquer outra, uma língua só pode ser utilizada em contato com outros sujeitos, portanto, em comunidade o autor Laraia(2003,p,87) explica que Todo sistema cultural tem a sua própria lógica, Em comunidade, valores e experiências são compartilhados e vão engendrando modos de ser e estar no mundo, e esses valores e experiências constituem aquilo que chamamos de cultura, em um contexto cultural comunitário, identidades ou modos de ser surdo são constituídos, A coerência de um habito cultural somente pode ser analisada a partir do sistema a que pertence. (LARAIA, 2003).

 3ª etapa 

O termo deficiente auditivo é o termo clínico que define o grau da surdez e que aparece nas audiometrias que dizem se a perda da audição do sujeito surdo é leve, moderada, severa ou profunda, classificações apresentadas em gráficos de frequência e em medidas de decibéis. Para a comunidade surda, esse também não é um bom termo, pois coloca em primeiro plano o déficit, aquilo que falta para os surdos em relação a uma norma ouvinte. Em uma análise cultural que trata sobre a produção dos sujeitos pelos discursos, podemos dizer que os deficientes auditivos são aqueles que vivem a condição da surdez.

A representação clinicoterapêutica entende os surdos como deficientes e os classifica segundo graus de perda de audição. Nessa representação, o surdo é visto como um sujeito inferior, incompleto, que deve ter sua deficiência removida através de terapias da fala e sessões de oralização, a fim de que se pareça, o mais possível, com os que ouvem. A representação clinicoterapêutica nega, assim, a existência das identidades e da diferença surda. Os pressupostos que orientam esse modelo são os saberes da ciência médica. A surdez é uma patologia, um déficit biológico, e o sujeito surdo é narrado como doente, como deficiente auditivo.

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