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ATUAL CENÁRIO ECONÔMICO BRASILEIRO

Por:   •  24/9/2015  •  Projeto de pesquisa  •  5.245 Palavras (21 Páginas)  •  371 Visualizações

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INSTITUTO LUTERANO DE ENSINO SUPERIOR DE ITUMBIARA – GOIÁS

CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

ALCIDES REIS SILVA JUNIOR

ATUAL CENÁRIO ECONÔMICO BRASILEIRO

ITUMBIARA

2015

ALCIDES REIS SILVA JUNIOR

ATUAL CENÁRIO ECONÔMICO BRASILEIRO

Projeto de pesquisa apresentada dentro do Curso De Bacharelado em Administração do Instituto Luterano de Ensino de Itumbiara, Goiás, com a finalidade de obtenção de pontuação.

ITUMBIARA

2015

INTRODUÇÃO

O presente trabalho parte do princípio do relatório encomendado pelo Sebrae sobre o cenário macroeconômico e perspectivas atuais. O cenário econômico que o Brasil está inserido servirá de base para delimitar como se encontra o país depois de sucessivas crises na economia mundial, refletindo tanto para o governo quanto para empresas privadas, como a forma de gastar do governo, que influencia na capacidade de decisão de uma empresa, a dessincronização da economia brasileira para com a mundial, exemplificando as dificuldades que são impostas para importação e exportação de bens,  irá delimitar também, algumas áreas importantes do cenário econômico atual tomando – se pelo cenário inicial, tido como mais próximo do presente, caso não haja novos elementos internos ou externos no país que tragam uma mudança significativa na trajetória que possa alterar os resultados coletados, pois tanto no Brasil quanto no mundo existe vertentes que influenciam a alteração desse cenário, que por exemplo, no Brasil a cena de corrupção da Petrobrás e sua possível privatização, mas que não será mencionado no presente trabalho.

Este trabalho está organizado em três partes, sendo a primeira a delimitação da interdisciplinaridade entre o tema e as matérias cursadas, citando a importância para cada uma delas, a segunda parte tendo como as áreas econômicas e seus atuais cenários que estão insertas e a terceira um apanhado geral sobre o cenário globalizado e algumas perspectivas para a economia nos próximos anos.

DESENVOLVIMENTO

Todos sabem que, em nosso país, há tempos, observa-se grandes modificações quando se fala de economia, tanto no Brasil como no mundo, e pautado nessas mudanças se dá o atual cenário que o Brasil está inserido.

Segundo Mendes, (2004, pg 03) economia é “uma ciência política que estuda a alocação (utilização) dos recursos escassos na produção de bens e serviços para a satisfação das necessidades ou dos desejos humanos. ”

Com isso, o cenário econômico atual que mobiliza as ações das empresas no mercado nacional encontra-se instável e preocupante. Os índices de inflação estão próximas ou até já superam as metas estabelecidas pelos órgãos governamentais e servem de alerta para um perigo silencioso que é o processo inflacionário. As negociações sindicais começam a tomar corpo e forma com forte reflexo na estabilidade das organizações. Categorias em greves, negociações pontuais, preços crescentes, apresentam-se como o termômetro que sinaliza uma desconfortável preocupação com o futuro do país.

Diante desta realidade, muitas empresas procuram adequar-se à nova situação que, somado ao apagão da mão de obra especializada, compõe um quadro de gestão de pessoas voltado para a retenção dos talentos além do que, é claro, o processo de atração.

As empresas em geral, estão muito preocupadas com a situação econômica em que estão inseridas, visto que o mercado nacional enfrenta esta turbulência e mercados internacionais também não são muito favoráveis, dependendo do segmento de atuação da empresa.

Como por exemplo, a dessincronização da perspectiva econômica internacional, tornando o país com pouca atratividade para introdução de empresas estrangeiras.

O investidor que decide erguer uma fábrica em território nacional gasta até 8,75% a mais confrontado a outra nação. Já na questão da produção, os aumentam, a burocracia a e os custos na operação se graduam. Se quiser exportar, terá de superar até 17 processos alfandegários diferentes e uma infraestrutura precária para conseguir inserir o produto no mercado internacional. No final, o resultado dessa equação perversa é um produto 33,7% mais caro do fabricado pelos principais parceiros do País.

 Nesse ritmo, a indústria nacional vai ficando para trás. E o oposto também ocorre. De acordo com Almeida (2013) “empresas brasileiras estão saindo do país. São empresas que estão fugindo do Brasil para serem mais competitivas pois é mais “fácil” e menos burocrático fora do território nacional”.

Com a indústria brasileira perdendo sua competitividade no mercado internacional, as importações de manufaturados estão aumentando em passo acelerado.

A lista de problemas que atrapalham a competitividade é extensa. Inclui a carência da infraestrutura, falta de produtividade, elevada carga de impostos, mão de obra deficiente e uma base tecnológica defasada. Junta-se aí a alta taxa de juros e a moeda valorizada. Está formado o chamado custo Brasil, que sufoca as empresas, correndo o risco de uma aguda desindustrialização. Essas dificuldades são demandadas também pelas atitudes do governo atual que, de acordo com as projeções que foram relatadas pelo Sebrae, no que tange o cenário econômico brasileiro, em especifico aos gastos do governo e do investimento, afetam negativamente as decisões de investimento empresarial tanto em capital de giro, quanto em ativos fixos.

INTERDISCIPLINARIDADE

Cada vez mais o conhecimento vai se tornando interdisciplinar. Nas mais diversas categorias do pensamento humano começamos a perceber que não há matéria que se isole. No mundo conectado em que vivemos as respostas vêm se tornando cada vez mais complexas e intrincadas e o Direito acompanha essa tendência. Dessa forma, a disciplina jurídica vem flertando parcerias com diversas outras ciências criando não apenas novos olhares sob o fenômeno jurídico, mas também dando outros horizontes para os antigos problemas.

O Direito Tributário, sendo um dos campos jurídicos que está ligado intimamente à economia brasileira, tendo-se a teoria dos jogos, para decisões estratégicas dos Estados e para questões como elisão fiscal; a ideia da eficiência para os tributos que interferem diretamente no âmbito econômico; o estudo do “peso morto” na tributação e a econometria para análise de dados empíricos; custos de conformidade e custos social dos tributos, esses são apenas alguns dos pontos de estudos possíveis na interdisciplinaridade entre Direito Tributário e Economia.

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