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Abordagens Científica e Clássica da Administração

Por:   •  22/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.419 Palavras (6 Páginas)  •  376 Visualizações

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Abordagens Científica e Clássica da Administração:

A administração surgiu no iniciou do século XX como uma ciência. O americano Frederick Winslow Taylor desenvolveu a chamada Administração Científica e o francês Henry Fayol a Teoria Clássica. A Administração Científica, introduzida por Taylor nos Estados Unidos, tinha como principal preocupação aumentar a eficiência da indústria por meio da racionalização do trabalho. O foco principal era a divisão do trabalho, as tarefa e a separação dos cargos. Por essa razão, afirma-se que Nesse sentido, a abordagem da Administração Científica é uma abordagem de baixo para cima (do operário para o supervisor e gerente) e das partes (operário e seus cargos) para o todo (organização empresarial). Predominava a atenção para o método de trabalho, para os movimentos necessários à execução de uma tarefa, para o tempo padrão determinado para sua execução. Esse cuidado analítico e detalhista permitia a especialização do operário e o reagrupamento de movimentos, operações, tarefas, cargos etc., que constituem a chamada Organização Racional do Trabalho (ORT). Foi, acima de tudo, uma corrente de ideias desenvolvida por engenheiros que procuravam elaborar uma engenharia industrial dentro de uma concepção pragmática.

Já a Teoria Clássica desenvolveu-se na Europa por meio dos trabalhos de Fayol. Preocupada em aumentar a eficiência da empresa por meio de sua organização e da aplicação de princípios gerais da Administração em bases científicas. Em razão disso, afirma-se que a Teoria Clássica possui abordagem inversa à Administração Científica, partindo de cima para baixo, ou seja, da organização para os departamentos. A ênfase é na estrutura e não nas tarefas. A Revolução industrial foi a principal responsável para o surgimento da Abordagem Clássica de Administração. Com ela, as empresas passaram por um processo de rápido e desorganizado crescimento, sendo necessária, portanto, uma atividade que abordasse as questões empresariais de maneira mais científica e menos improvisada. Outro fator importante é que, com o aumento das empresas e, complexidade de sua administração, o crescimento da concorrência, a busca por meios de melhorar a eficiência das organizações tornou-se regra no período. A divisão dos cargos e tarefas e a constante necessidade de redução de custos e desperdícios, fez com que os estudos desenvolvidos por Taylor e Fayol fossem tão marcantes em suas épocas. Taylor enxergou que as empresas necessitavam de um novo método de funcionamento, que fosse capaz de aumentar a eficiência das mesmas. O foco de Taylor era, por meio de técnicas de produção bem definidas, reduzir os desperdícios, que eram comuns no período, bem como aumentar a produção. O mesmo também percebeu a necessidade de padronização do trabalho. Estudou a fundo como as tarefas eram realizadas, principalmente tempo e movimentos necessários, visando estabelecer um padrão para execução do serviço. Preocupou-se, também, com a organização dos locais de trabalho e com o treinamento dos funcionários, até em cargos de direção. Taylor defendia os seguintes princípios: · Seleção Cientifica do Trabalhador – O trabalhador deve desempenhar a tarefa mais compatível com suas aptidões. · Tempo-padrão – O trabalhador deve atingir no mínimo a produção- padrão estabelecido pela gerência. · Plano de Incentivo salarial – A remuneração dos funcionários deve ser proporcional ao número de unidades produzidas. · Trabalho em conjunto – Os interesses dos funcionários (altos salários) e da administração (baixo custo de produção) podem ser conciliados, pois quando o trabalhador produz muito, sua remuneração aumenta e a produtividade da empresa também. · Gerentes Planejam Operários Executam – o planejamento deve ser de responsabilidade exclusiva da gerencia, enquanto a execução cabe aos operários e seus supervisores. · Divisão do Trabalho – Uma tarefa deve ser dividida no maior número possível de subtarefas. Quanto menor e mais simples a tarefa, maior será a habilidade do operário em executar a tarefa. · Supervisão – Também deve ser funcional, ou seja, especializada por área. A função básica do supervisor, como o próprio nome indi ica, é controlar o trabalho dos funcionários. · Ênfase na eficiência – Existe uma única maneira certa de executar uma tarefa (the Best way). Para descobri-la, a administração deve empreender um estudo de tempos e métodos, decompondo os movimentos das tarefas executadas pelos trabalhadores.

Considerações acerca da administração Cientifica de Taylor · Enfoque mecanicista do ser humano – A visão da organização como uma máquina. A partir dessa concepção, cada funcionário é considerado uma mera engrenagem no corpo da empresa, tendo desrespeitada sua condição de ser humano. · Homo economicus – o incentivo monetário, apesar de importante, não se revela suficiente para promover a satisfação dos trabalhadores. O reconhecimento do trabalho, os incentivos morais e a auto – realização são aspectos fundamentais · Superespecialização do operário – com a fragmentação das tarefas, a qualificação do funcionário passa a ser supérflua. Ele passa a desenvolver tarefas cada vez mais repetitivas, monótonas e desarticuladas do processo como um todo. · Exploração dos empregados – A administração Cientifica legitima a exploração dos operários, em prol dos interesses patronais. TEORIA CLÁSSICA DE FAYOL Paralelamente aos estudos de Taylor, o engenheiro francês Henry Fayol defendia princípios semelhantes na Europa. Fayol relacionou quatorze princípios básicos, que podem ser estudados de forma complementar a de Taylor. · Divisão do Trabalho – a especialização dos funcionários, dos executivos

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