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Análise Marketing

Por:   •  9/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  4.834 Palavras (20 Páginas)  •  250 Visualizações

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1. INTRODUÇÃO

         Para esse trabalho temos como objetivo fazer o planejamento de marketing do grupo Monfran no estado de São Paulo. Para esse planejamento analisamos o macroambiente e microambiente, onde analisamos os ambientes: econômico, demográfico, tecnológico, natural, cultural e político. Após essas análises há a elaboração da análise SWOT onde observamos pontos negativos, positivos, oportunidades e ameaças. Após esse processo determinamos nossos objetivos e metas. Passando por todas essas fases entramos na parte de estratégia, onde determinamos nossa segmentação, definimos a nossa diferenciação, elaboramos nosso posicionamento, determinamos os produto, escolhemos a praça onde serão vendidos e definimos nossos métodos de promoção.


2. GRUPO MONFRAN IND. E COM.

         

Iniciou suas atividades em 1991, no abate, comercialização de frangos e mercado de ovos.

Fechou 2014 com uma fatia de 5% do mercado de SP. Atua na Região Sul do Estado de São Paulo.
        Sua principal atividade é a avicultura de corte. Sua produção de ovos ainda não é considerada uma cadeia produtiva.
        É uma empresa financeiramente estável. Tem tradição, marca e consistentes esforços de Marketing.
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2.1 MISSÃO
        Atender as necessidades de nossos clientes com produtos saborosos, diversificados, práticos e saudáveis.

2.2 VISÃO
        Ser reconhecida por preços competitivos, pelos produtos práticos e de fácil preparo, além da preocupação com o bem estar do consumidor.


2.3 VALORES
        - Praticidade
        - Qualidade
        - Respeito
        - Confiabilidade
        - Responsabilidade Social

3. MACROAMBIENTE

3.1 AMBIENTE ECONÔMICO

3.1.1 MUNDIAL

O frango brasileiro está presente nas mesas de consumidores de mais de 150 países. De acordo com o portal de avicultura Avisite, o Brasil é o maior exportador mundial desde 2004 e passou a ser o segundo maior produtor de carne de aves, atrás somente dos Estados Unidos. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) divulgou um relatório com essa informação no dia 30 de Novembro de 2015.

Segundo o Sistema Brasileiro do Agronegócio, o avanço brasileiro é resultado de dois fatores, o aumento da produção no país, marca próxima a 3,5%, que faz o volume aumentar de 12, 680 milhões de toneladas, em 2014, para 13,115 milhões de toneladas e quebrar um recorde de 2011, onde a carne de frango chegou aos 12,863 milhões de toneladas. O outro motivo é o estacionamento na produção da chinesa.

3.1.2 NACIONAL

No Brasil o crescimento da produção, do consumo e a mudança no portfólio de produtos são desafios continuamente alcançados. Segundo a Agência Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) de Informação Tecnológica a produção brasileira apresentou nos últimos 40 anos um crescimento anual médio de 10,12%. A produção de carne de frango, que em 1970 foi de 217 mil toneladas, em 2010, chegou a 12.230 mil toneladas. Em função deste crescimento a participação brasileira na produção de carne de frango saltou de 2,9% em 1970 para 16,1% em 2010. No mercado doméstico, os altos patamares de preço da carne bovina, principal concorrente do frango, deverão favorecer o aumento do consumo.
O consumo interno cresce a 2,5% ao ano. Esse índice corresponde a uma expansão total de 32% e deve elevar o consumo interno de 9,038 milhões de toneladas (previsão para 2015) para 11,939 milhões de toneladas.

Sobre a evolução do consumo interno, as projeções da AGE/MAPA (Assessoria de Gestão Estratégica/Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) soam ligeiramente otimistas. Pois nas bases previstas e considerado o crescimento vegetativo apontado pelo IBGE para a população brasileira nestes próximos 10 anos (média de 0,7%-0,8% ao ano) - o consumo per capita de carne de frango deverá subir cerca de 10 kg – de pouco mais de 44 kg em 2015 para 54 kg em 2025.

A inflação registrada 2014, de 6,40%. E a previsão para o ano de 2015 é que a inflação passe de 10%, segundo o Banco Central divulgou através do relatório Focus na primeira semana de novembro. O aumento da inflação reduz o poder de compra dos agentes econômicos, seja ele um avicultor (que compra a ração por não poder produzi-la), seja um consumidor de carne de frango. No mercado interno, o aumento da inflação impulsiona as vendas da carne de frango em substituição à carne bovina, cujos preços são mais elevados, o que estimula o avicultor a expandir a produção.

3.1.3 SÃO PAULO

De acordo com uma pesquisa desenvolvida pelo Instituto de Economia Agrícola, a produção avícola de corte do Estado de São Paulo iniciou-se na década de 40, na Região de Mogi das Cruzes e teve, a partir dos anos 50, uma reestruturação da produção com o surgimento de novas granjas e novos tipos de manejo. Na década de 60 surgem as primeiras agroindústrias no modelo de parceria e acontecem as primeiras importações de linhagens específicas para corte, com destaque para o Município de Descalvado.

Em 1991, observa-se que a expansão já representava cerca de 71% da produção estadual.

Através da iniciativa dos produtores de frango do estado de São Paulo, o preço do kg do frango em média é de R$ 3,10.

Nos supermercados o preço do frango é mais caro por conta de ser congelado, se comprado na granja ou do produtor rural é mais barato pois não tem intermediarios e a venda é direta.
         Ainda segundo o Instituto de Economia Agrícola, em 2014, a anomalia climática ocorrida na região Sudeste e, mais especificamente no Estado de São Paulo, afetou o desenvolvimento das lavouras de soja e milho, usados como base para a alimentação avícola. Pesquisadores do IEA destacaram a redução na produção paulista de milho (16%) e de soja (27%), o que culminou na elevação dos preços médios desses insumos em 3,10% e 2,34%, respectivamente, em relação a 2013.
        Consequentemente, os preços médios da ração de frango para corte durante 2014 variaram entre R$1,37 e R$1,59/kg, ou seja, bastante superiores aos praticados em 2013. A elevação dos preços desse insumo perdurou até fevereiro de 2015, e até o presente momento, não há indícios de que retornem aos patamares de 2013, e sim que fiquem próximos aos de 2014 (Figura 1). O preço da ração permaneceu próximo a R$1,60 no início de 2015, com leve queda a partir de março. Essa queda não deve continuar, e o esperado é que o preço cresça, ficando próximo ao patamar de 2014.

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