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As Empresas e presidiários

Por:   •  29/6/2015  •  Resenha  •  525 Palavras (3 Páginas)  •  166 Visualizações

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Universidade Federal de Pernambuco

Centro Acadêmico do Agreste

Núcleo de Gestão

Curso: Administração                Turma: N8

Disciplina: Ética e Responsabilidade Social

Professora: Mª Sheila Bezerra

Aluno: Alisson Alexandre da Silva

Empresas e presidiários

Reabilitação, reeducação, ressocialização, reinserção social e outros termos equivalentes são utilizados para designar a pretensão dos discursos que tem como objetivo devolver o penitenciário à sociedade para que ele possa ser um cidadão útil e produtivo. Na prisão, as possibilidades de se alcançar os objetivos da chamada terapia penal ainda são, no imaginário coletivo, relacionadas ao trabalho, à aquisição de uma profissão e à obtenção de um emprego após a liberdade.  

A exemplo do que já ocorre com o trabalho, que permite descontar um dia da sentença de condenação para cada três dias trabalhados, vários países da américa latina.A redução da pena mediante a freqüência a aulas, cursos e outras formas de estudos e de aprendizagem pode ser uma forma eficaz de introduzir os objetivos educacionais como parte integrante da terapia penal.

A lista de ex-presidiários que esperam se reintegrarem na sociedade é grande, a população carcerária no Brasil é de aproximadamente 716 mil presos, de acordo com o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), mas infelizmente sabe-se que o principal entrave para que esses ex-presidiários sejam reinseridos é o preconceito, e isso sabe-se que não se vence da noite para o dia. Por mais correta que tenha sido a conduta do preso durante a execução da pena, o fato de ter cometido algum delito é algo praticamente imperdoável para a sociedade, isso gera grandes dificuldades para essas pessoas conseguirem trabalho.

No Brasil uma grande iniciativa tomada pela CNJ foi criar o programa Começar de Novo para enfrentar os problemas que impedem as contratações de ex-detentos, esse programa mostra as vantagens de ter mão de obra carcerária para as empresas, pois na medida que o detento recebe o auxílio o combate à violência estará sendo revertido, pois, ao oferecer uma oportunidade, aumentam as chances de a pessoa não voltar a reincidir. Além de colaborar com a redução da criminalidade, quem contrata trabalhadores que cumprem pena nos regimes semi-aberto e fechado tem incentivos legais. As vantagens econômicas são compensadoras, pois o trabalho não está sujeito à Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) o que torna o trabalho prisional atrativo e o fato dos mesmos apresentarem baixos índices de faltas ao trabalho.

Os detentos que apresentam bom desempenho durante o trabalho prisional muitas vezes conseguem permanecer na vaga depois que saem da prisão, ou seja, as empresas acabam contratando essas pessoa quando percebem a sua dedicação.

Infelizmente ainda falta um pouco de esforço político por parte dos diversos governos, pois, é mais fácil soltar o preso do que dar trabalho a ele e qualificá-lo. O primeiro passo é oferecer uma capacitação aos 
detentos para que eles possam ocupar vagas de emprego disponíveis, pois, a falta de preparo já significa a perda de oportunidades para essas pessoas que quando tem essas oportunidades, na maioria das vezes não voltam a praticar crimes, porém, ainda são muitas aquelas que encontram diversas dificuldades para serem reintegrados na sociedade e que podem começar uma nova vida do zero.

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