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As Experiências Totalitárias do Século XX

Por:   •  26/10/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.821 Palavras (16 Páginas)  •  245 Visualizações

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Universidade Federal Fluminense (UFF)

Curso de Administração Pública

Disciplina: Filosofia e ética

Nome do Aluno: FAGNER TAKESHI MITUYASSU

Polo: VOLTA REDONDA

Matricula: 18213110134

Questões da Atividade a Distancia – AD 8 05/10/2018

1. Explique as três experiências totalitárias do século XX apontadas nos textos:

As experiências totalitárias aconteceram na Alemanha Nazista de Hitler, na Itália com o Fascismo de Mussolini e na Rússia com Stálin.

O Nazismo surge no período pós primeira Guerra, onde a Alemanha derrotada, perde territórios e é obrigada a pagar altos valores pelos custos e prejuízos da Guerra.Com isso, temos problemas na economia com recessão e inflação galopante, e os problemas sociais se agravam com alto índice de desemprego.

Adolf Hitler, crítico do Liberalismo, se oferece a Burguesia e a classe média para salva-los dessa situação. Ele propõe o reerguimento da Alemanha, mas recusando da idéia da revolução do proletariado, e através da aliança com o capital industrial e financeiro, almeja reconstruir a Alemanha conquistando territórios e fortalecendo o Estado.

Ao contrário da Alemanha que foi derrotada na Primeira Guerra, a Itália ficou insatisfeita com os acordos que foram feitos, e era mantida através da exploração das colônias da África. Com isso, Mussolini, crítico do Liberalismo, propôs o fortalecimento do Estado Nacional, Aliança com capital Industrial e Financeiro e a conquista de Territórios. Como vemos, o núcleo das ideias do Fascismo e Nazismo são as mesmas na sua essência.

Assim temos aspectos em comum, citados no livro de CHAUÍ (p.548,2000).

  • Antiliberalismo
  • Colaboração de classe
  • Aliança com o Capital Financeiro e Capital Industrial
  • Nacionalismo
  • Corporativismo
  • Partido único que organiza as massas
  • Ideologia de Classe Média
  • Propaganda da Massa
  • Racismo
  • Estatismo

O totalitarismo na Rússia surge com a tomada de Poder por Stalin. Em 1923,

O Partido Bolchevique está dividido entre a posição de Trotski e Stálin. Com alto cargo no posto de secretário-geral do Partido Bolchevique, a partir da morte de Lenin e colocando a direção partidária contra Trotski, Stálin assume o poder do Estado.

São características do Totalitarismo de Stalin: Controle Militar, Policial e ideológico da sociedade, onde institui o “culto à personalidade” e a ideia de coletivização da economia, que expropriou terras de proprietários privados tornando-se comum ao estado. Expulsou adversários políticos através dos “processos de moscou” levando muitos a campos de concentração e fortaleceu a polícia secreta, e assim consolida-se o Totalitarismo.

Embora o totalitarismo tenha surgido com Stalin, esse regime continuou após sua morte. Os traços de totalitarismo russo são semelhantes ao Nazi- Fascismo como vemos no livro de CHAUÍ:

“Muitos traços do stalinismo são semelhantes aos do nazi-fascismo (centralização estatal, partido único com controle total sobre a sociedade, militarização, nacionalismo, imperialismo, censura do pensamento e da expressão, propaganda

estatal no lugar da informação, campos de concentração, invenção contínua dos

“Inimigos internos”), mas a diferença fundamental e trágica entre eles está no

fato de que o stalinismo sufocou a primeira revolução proletária e deformou

profundamente o marxismo, marcando com o selo totalitário os partidos

comunistas do mundo inteiro. ” CHAUÍ (p.553,2000)

2. Como a democracia foi fundamental (segundo o texto) para a reconstrução do Estado Democrático de Direito?

A democracia foi fundamental  na reconstrução do Estado pois ressurge contra a luta dos regimes totalitários através do combate a opressão e a favor da liberdade.

A democracia apesar de criticada por causa do liberalismo, passa a ser bem aceita para combater os regimes totalitários e implantar o bem-estar social através da Social Democracia.

Temos a volta da Liberdade e Competição, tanto econômica quanto política, e o com isso temos a competição da “livre iniciativa” e a competição política entre os partidos.

O poder judiciário surge como lei para limitar o poder político, defendendo a sociedade contra tirania e garantido o governo eleito pelo voto.

Através do judiciário também se evita conflitos sociais mediando conflitos e impedindo a luta de classes através da repressão e outros instrumentos. E com executivo, atendidos pelos direitos sociais como Emprego, Leis Trabalhistas que garantem as condições de Trabalho, Acesso a educação e moradia, Transporte e Lazer.

A democracia é justificada também pela sua eficácia em manter o controle da população, através da apatia política, que seria assunto somente dos profissionais políticos, evitando o surgimento de participação política de “extremistas” ou “radicais”.

Logo, vemos que a democracia é considerada eficaz, pois é baseada nos direitos dos cidadãos e organizada em partidos políticos que representam a população e são eleitos os representantes através do processo eleitoral.

3. De que modo os filósofos Habermas e Hannah Arendt resgatam a experiência originária de Política?

O objetivo central da obra de Habermas consiste na caracterização das sociedades contemporâneas como sociedades racionalizadas. Ao falar em sociedades racionalizadas, Haberinas não tem em mente o conceito de razão da tradição filosófica, mas uma forma específica de racionalidade — a de tipo instrumental — que se pauta pela organização dos meios para o atingimento de um fim determinado.

Em Habermas, neste capítulo, é sublinhada a sua preocupação com a natureza do Estado tecnocrático e o surgimento de uma forma de ideologia que faz desaparecer da consciência dos homens a distinção entre as esferas do trabalho e da interação.

Habermas não se satisfaz, entretanto, com a simples descrição do nosso mundo, cada vez mais submetido às regras da racionalidade instru

mental. Sua intenção, na linha de seus antecessores de Frankfurt, é a denúncia de que nesse mundo tecnicizado, orientado basicamente pelas preocupações relativas ao desenvolvimento acelerado da economia, uma das dimensões genuínas da espécie humana — a linguagem e a possibilidade de com ela nos comunicarmos — termina por se submeter também às regras de natureza técnica e por perder, dessa forma, a sua autonomia.

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