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As Referenciais Teoricos

Por:   •  22/6/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.809 Palavras (8 Páginas)  •  531 Visualizações

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Referenciais Teóricos

Sem dúvidas, para debater e analisar qualquer assunto, é primordial buscar estuda-lo para ter embasamento acerca do será discutido. Para tanto, é por meio de artigos, livros, sites especializados, monografias, dentre tantos outros meios de conhecimentos, que se obtém os referenciais teóricos e direcionamentos do tema que se deseja abordar.

O referencial teórico permite verificar o estado do problema a ser pesquisado, sob o aspecto teórico e de outros estudos e pesquisas já realizados (LAKATOS; MARCONI, 2003).

Neste tópico, será definido conceitos atualizados dos fatores que direcionam e fundamentam esta pesquisa no que tange a abordagem acerca do mau gerenciamento do tempo dos alunos do curso de Administração.

  1. Falha de Comunicação

Desde a introdução de uma criança na escola até sua formação acadêmica em universidade, o professor tem papel fundamental como formador de opinião, mediador e gerenciador do conhecimento na vida do seu aluno. Sendo assim, muitos estudos mostram que a didática de um professor deve-se ser clara e contextualizada, de forma que o assunto fixe da melhor maneira, buscando o questionamento dos alunos sobre os assuntos abordados com práticas sociais.  

Cury (2003, p.127) afirma que “a exposição interrogada gera a dúvida, a dúvida gera o estresse positivo, e este estresse abre as janelas da inteligência. Assim formamos pensadores, e não repetidores de informações”. Dessa forma, percebe-se que o processo de aprendizagem é uma função que detém vias duplas, ou seja, não depende exclusivamente do professor (como era afirmado antigamente) e sim da relação aluno-professor. Porém é válido ressaltar a necessidade de uma comunicação clara e objetiva. O canal de comunicação entre docente e discente precisa transmitir informações precisas. Não somente transmitir, porém fazer com que o receptor entenda as mensagens passadas pelo emissor. Para Chiavenato (1989):

Comunicar não é somente transmitir uma mensagem é, sobretudo, fazer com que a mensagem seja compreendida pela outra pessoa. Se não houver compreensão do significado, não há comunicação. Se uma pessoa transmitir uma mensagem e esta não for compreendida pela outra pessoa a comunicação não se efetiva. (CHIAVENATO, 1989, p. 39).

Um bom processo de comunicação é crucial para a interação entre alunos e professores bem como para o alcance dos objetivos e formação do indivíduo. Portanto, é através da comunicação que o professor consegue transmitir o conteúdo, realizar atividades e avaliações. Caso exista uma falha nesse processo, o desempenho do discente tende a ser afetado se a informação que desejava ser repassada não tenha sido efetiva. Da mesma forma que, como dito anteriormente, esse é um processo de via dupla, ou seja, o professor pode transmitir as informações da melhor maneira, porém a partir do momento que o aluno se encontra disperso (falta de atenção) ou não comprometido com as atividades fins o seu rendimento é prejudicado.

  1. Falta de Atenção  

Atualmente, pesquisas mostraram que cada vez mais as pessoas estão distraídas. Distrair é desviar a atenção de algo que deveria estar sendo “assistido”, ou seja, se entreter com algo diferente.  Segundo Sigmund Freud (1999[1900], p. 567), “O tornar-se consciente está ligado à aplicação de uma função psíquica específica, a da atenção (...)”. Sendo assim, a partir do momento no qual as pessoas não se atentam às diversas informações ao redor, não se pode reagir a esses estímulos externos. Conectamos inconscientemente apenas com estímulos internos. Cada pessoa tem uma forma de ver, pensar, e agir no mundo, por isso, todos possuem particularidades e opiniões diferentes.

Cada indivíduo, inconscientemente, reage aos diversos estímulos internos e externos de acordo com suas prioridades. Cada um “escolhe” o que direcionará sua atenção. Existem indivíduos que possuem dificuldades em se atentar, seja por se distrair, não se comprometer ou em outros casos, por ter Transtorno Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH). Mais de 2 milhões de brasileiros são acometidos com esse transtorno. Segundo a Associação Brasileira de Déficit de Atenção com Hiperatividade:

 O Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e frequentemente acompanha o indivíduo por toda sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. (ABDA).

Portanto, são várias as causas de desatenção. Pessoas que têm o DTAH precisam de um maior acompanhamento profissional para que essa patologia não afete o desempenho acadêmico bem como o gerenciamento da rotina. Ao mesmo tempo, existem aqueles indivíduos, os quais, se distraem principalmente por não se comprometerem com suas responsabilidades. Atualmente a sociedade está cada vez mais globalizada e as informações surgem a todo momento. Com as tecnologias toda informação é repassada ligeiramente. Acontece que, em muitos casos, a tecnologia faz mais mal do que bem às pessoas.

  Dessa forma, não seria diferente dentro do ambiente acadêmico. É notório a falta de atenção por grande parte dos indivíduos dentro da sala de aula. A maioria dos alunos não conseguem se controlar e gerenciar o uso da internet dentro da sala de aula, consequentemente, o desempenho acadêmico é afetado tanto nas notas quanto na atenção aos assuntos que o professor leciona. Segundo Silva (2012):

Kubey, Lavin e Barrows (2001) evidenciou que o uso recreativo da Internet está fortemente correlacionado com desempenho acadêmico deficiente. Aproximadamente 10-15% dos participantes do estudo relataram sentir não estar no controle completo de seu uso da Internet, e que tem prejudicado seu trabalho escolar. (Silva et al. 2012).

        

O uso das redes sociais contribui negativamente no rendimento do aluno. Pesquisas constataram que ao proibir o uso de celular dentro da sala de aula, o rendimento dos alunos cresceu em 14%. Nota-se, portanto, a necessidade da diminuição do uso de celular dentro de sala. Seja com novas normas rigorosas ou conscientização dos próprios alunos.

  1. Compromisso

Cada um possui suas responsabilidades e seus compromissos. Portanto, se comprometer com suas atividades é fundamental para carreira acadêmica do estudante. De acordo com Tardif (2002, p. 132), “nada nem ninguém pode forçar um aluno a aprender se ele mesmo não se empenhar no processo de aprendizagem”. Por este motivo, o processo de aprendizagem só é efetivo quando há comprometimento entre ambas as partes: professor e aluno. Se comprometer e dedicar-se aos estudos demanda tempo, organização e priorização de atividades.

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