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CAMPUS V- CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Por:   •  13/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.168 Palavras (5 Páginas)  •  188 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS

CAMPUS V- CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

DEMOCLES NETO

GABRIEL ARAÚJO

MAISE NUNES

MILENA ALVES

NAIANA FERREIRA

NEUROSE FÓBICA NO AMBIENTE DE TRABALHO

                                                

SANTO ANTÔNIO DE JESUS-BA

2017

DEMOCLES NETO

GABRIEL ARÁUJO

MAISE NUNES

MILENA ALVES

NAIANA FERREIRA

NEUROSE FÓBICA NO AMBIENTE DE TRABALHO

Trabalho requisitado pela professora Cláudia Vaz como parte integrante da avaliação da disciplina Psicologia Organizacional

SANTO ANTÔNIO DE JESUS-BA

2017

A Psicologia caracteriza neurose fóbica como medo de determinados lugares, objetos e situações, que causam um comportamento de insegurança e evitamento. Originando um estado de alerta e atitude de fuga.

O individuo ao ser exposto ao estímulo que o causa medo, sente temor expresso, exorbitante e irracional. Sendo essas situações suportadas pelo mesmo mediante uma intensa ansiedade e mal estar emocional.

Esses comportamentos e o mal estar provocados pela fobia interferem na vida destas pessoas, implicando principalmente em seus relacionamentos laborais e sociais. Sendo mais comuns a agorafobia (medo de permanecer em lugares públicos), as fobias sociais (temor de situações em que há uma exposição pública a pessoas não familiares), e por fim, não menos importante, as fobias a animais.

Sendo as mesmas mais comuns no ambiente de trabalho do que a maioria dos indivíduos pensam, ocasionadas por traumas e situações que foram vivenciadas pelo profissional. E os sintomas se apresentam como sentimento de terror, medo de falhar em tarefas atribuídas pelo chefe, medo intenso de não se socializar com os colegas de trabalho, conjuntamente com reações físicas como: suor, taquicardia e dificuldade para respirar quando se vê diante da situação, todavia os sintomas podem variar bastante de acordo com o tipo de fobia desenvolvida, impossibilitando o profissional de cumprir sua função como colaborador da organização.

O ambiente Organizacional é propício ao desenvolvimento de inúmeras fobias, por os profissionais estarem vivendo em constante pressão e cobrança. Podendo citar a Atiquifobia (medo do fracasso) e a Ponofobia (medo de trabalho pesado ou de dor) como algumas das fobias que vem atingindo cada vez mais os profissionais.

Desde que o individuo apresente alguns dos sintomas citados anteriormente deve passar por um profissional, ter um tratamento adequado a sua neurose, para que o problema não se agrave e ocasione em uma Ergofobia que faz com que a pessoa crie um intenso medo de trabalhar e acredite que não será capaz de se manter no emprego.

É muito importante que as empresas e seus colaboradores estejam preparados para ajudar colegas que passam por transtornos no ambiente de trabalho, como os que foram citados acima. Encaminhando o profissional para uma terapia psicológica de dessensibilização, em que o individuo vai sendo exposto progressivamente ao objeto que lhe causa essa incapacidade, para superar os comportamentos de evitamento que tanto interferem a sua vida. Pois uma fobia quando não é devidamente cuidada, pode destruir a vida financeira de um profissional e ser extremamente prejudicial também à eficiência de uma organização.

O Artigo Minha história de superação da Fobia Social do autor Paulo, traz a sua trajetória de vida e como ele conseguiu conviver e superar a neurose fóbica social, ele relata que foi na adolescência que começou a surgir os primeiros sintomas da fobia social, não conseguindo olhar as pessoas nos olhos, tremendo de medo quando estava sendo observado, ficando vermelho quando era o centro das atenções, sentindo medo de se aproximar de garotas, ficando muito ansioso em festas e não conseguindo comer em público. Paulo afirma que:

“(...)Fazer uma psicoterapia era muito mais difícil do que simplesmente passar com um psiquiatra. As sessões duravam em torno de 50 minutos e eu tinha que falar o tempo todo, expondo meus problemas e sentimentos para uma pessoa completamente estranha. Mesmo assim, eu enfrentei meu medo e consegui iniciar o tratamento, era mais uma esperança de ficar curado. Infelizmente, logo percebi que esse tipo de tratamento também não iria levar a lugar algum.”

Ele conta que já estava sem esperanças quando encontrou na sua fonte de prazer “a internet”, um jogo online que o fazia se sentir melhor e também interagir com outras pessoas.

“Esse jogo era capaz de imitar várias características do mundo real e com uma vantagem: eu estava protegido atrás de um monitor. Dessa forma, me sentia muito mais à vontade para fazer tudo o que não era capaz de fazer no mundo real: amizades, trabalhar em grupo e discutir com outros jogadores. No mundo do jogo, eu me sentia importante e tinha autoestima elevada.”

Por ficar conhecido em diversas comunidades na internet Paulo recebeu uma proposta de Emprego e dessa vez não hesitou em ir a entrevista, se sentiu ansioso e preocupado, mas estava confiante.

“No começo da entrevista, estava bem nervoso e sofri um pouco na hora de me apresentar. Porém, diferente dos processos seletivos que havia feito para empresas grandes, nessa empresa os entrevistadores não estavam muito preocupados em avaliar habilidades interpessoais e o questionamento foi muito técnico, o que me deixou à vontade para mostrar tudo o que eu sabia. Dias depois da entrevista, eu recebi um e-mail dizendo que havia sido aprovado e informando a data em que deveria começar. (...)“

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