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Conhecimento X Informação: Uma discussão necessária

Por:   •  5/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.243 Palavras (5 Páginas)  •  273 Visualizações

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Conhecimento X Informação: Uma discussão necessária

O movimento descontínuo, que são questões sobre racionalismo versus empirismo versus construtivismo, nos aponta para diferentes maneiras de compreender novos conceitos, que exprimem transformações que refletem nas diversas áreas culturais, tecnológicas, da informação, etc.

Nesse texto, ele procura situar a filosofia da linguagem na esfera da Filosofia e das demais áreas que se preocupam com as questões sobre a linguagem. Alguns filósofos pós modernos, que se preocupavam com esses fenômenos, desconstruíram o discurso sobre os valores ocidentais dos princípios e concepções básicos, como Deus, Verdade, Ciência, entre outros.

A Filosofia de Linguagem, reflete sobre os problemas da linguagem. Para Alston(1972) ela se define justificando que não há critérios nítidos para manter um princípio de unidade como na maioria dos outros ramos da filosofia. Para Auroux(1972) ao tentar compreender a Filosofia da Linguagem, estamos refletindo a própria Filosofia, que consiste antes de tudo, em mexer com a cabeça das pessoas. Para ele também, a tarefa principal dela consiste na análise conceitual, que embora seja importante, ainda é tarefa básica de um filósofo.

O método usado na Filosofia, que pode ser definido como reflexões, e vem se fixando em nosso tempo, não é suficiente para obter conclusões corretas sobre a natureza do mundo ou as condições em que a vida é bem ou mal vivida. Uma parte das tarefas do filósofo é ressaltar a significação, ou uso, de varias palavras ou enunciado. Isso se torna mais importante quando eles se envolvem em persistentes debates sobre certa palavra, ou expressões tem diferente ou mesmo significado.

Essas discussões quando não resolvidas, o filósofo é forçado a desenvolver teorias explicitas do que significa para uma expressão ter um determinado sentido, e das condições em que as expressões terão o mesmo significado. A filosofia de linguagem ocupa uma posição central na teoria do método filosófico,

Ao consultar uma palavra no dicionário, achamos definição, ou sinônimo dessa certa palavra. A definição, nos leva para outras palavras, signos. O dicionário atua como mediador de conceitos e nos leva a compreender, com base dos conceitos já conhecidos.

Luckesi (1996) diz que conhecimento é a explicação/ elucidação da realidade. Só depois de compreendido em seu modo de ser é que um objeto pode ser considerado conhecido. Obter conhecimento não é entender a realidade capturando informações, mas usando essas para descobrir o novo, porque quanto mais competente for o entendimento, mais satisfatória será a ação do sujeito que a obtém.

Depois de Luckesi, conhecimento e informação não podem ser compreendidos, pois não são seres da natureza, mas sim cultura.

Entendendo assim como uma estrutura instável. E segundo Derrida (1991) a linguagem vacila.

O conhecimento e a informação são sujeitos a certas propriedades que caracterizam a linguagem geral, ela é um sistema de diferenças. Ao considerar o aspecto material do signo, não encontramos nada essencial que nos leve aquela coisa que reconhecemos como sendo uma palavra.

O signo, é um sinal, um traço que está no lugar de outra coisa, que pode ser um objeto concreto ou um conceito abstrato. Derrida (2000) chama esse fenômeno de "metafísica da presença", falando que o signo não é uma presença, a coisa ou o conceito não está presente nele, é um rastro. Mas a natureza da linguagem é tal que não podemos deixar de ter a ilusão de ver o signo como presença da "coisa" ou "conceito". Sendo assim, o signo é caracterizado pelo adiamento (da presença) e pela diferença (relativamente a outros signos).

Apesar das diferenças fundamentais do racionalismo e do empirismo, filósofos ainda concordam que a definição está longe de ser perfeita. O racionalismo diz que o verdadeiro conhecimento não é produto da experiência, que existe um conhecimento a priori e estabelece a verdade absoluta em argumentos racionais. Já o empirismo alega que não existe esse conhecimento e que a única fonte é a experiência sensorial, baseada na visão essencialmente objetiva, mesmo quando a percepção é ilusória.

Atividade Conhecimento X Informação

  1. Quais são as diferenças apontadas no texto entre o racionalismo e o empirismo?
  2. Como se caracteriza a filosofia da vida?
  3. Porque a autora associa a filosofia á analise conceitual?
  4. Como a autora caracteriza o conhecimento?
  5. Como o conhecimento difere ao conceito de informação?
  6. Quais as características da linguagem e como ela interage com os conceitos de conhecimento e informação?

Respostas

  1. O racionalismo argumenta que o verdadeiro conhecimento não é produto da experiência sensorial, que existe um conhecimento a priori e estabelece a verdade absoluta em argumentos racionais. Por outro lado, o empirismo alega que não existe conhecimento a priori e que a única fonte de conhecimento é a experiência sensorial, baseada na visão intrinsecamente objetiva, mesmo quando só tem uma percepção lusoria.

Consiste no ramo da filosofia que reflete sobre os problemas da linguagem, mas de modo distinta das questões que se originam, os psicólogos e antropólogos.

A análise de conceitos básicos foi sempre uma preocupação dominante dos filósofos. Tradicionalmente, tem-se considerado, por mais importante que seja essa atividade, é ainda preliminar às tarefas básicas do filósofo - as de chegar a uma concepção adequada da estrutura fundamental do mundo e a um adequado conjunto de normas para a conduta e organização social humanas. Mas, em nosso tempo, vem-se fixando a convicção de que o método usado na Filosofia, que pode ser sucintamente definido como reflexões, não é realmente suficiente para produzir quaisquer conclusões substantivas sobre a natureza do mundo ou as condições em que a vida é bem ou mal vivida. Parte da tarefa do filósofo é fazer ressaltar as características do uso ou da significação de várias palavras ou formas de enunciado. Isso se torna ainda mais importante quando os filósofos analíticos se envolvem em persistentes debates sobre o que uma certa palavra significa ou se duas expressões ou formas de expressão têm o mesmo ou diferente significado. Quando tais discussões não são resolvidas pelo senso intuitivo do que significam as expressões linguísticas, o filósofo é forçado a desenvolver alguma teoria explícita do que significa para uma expressão linguística ter um determinado sentido, e das condições em que duas expressões terão a mesma significação. Assim, à medida que a Filosofia é concebida, primordialmente, como análise conceitual, a filosofia da linguagem ocupa uma posição central na teoria do método filosófico.

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