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Da rotina à flexibilidade: Análise das características do fordismo fora da indústria

Por:   •  7/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.836 Palavras (8 Páginas)  •  241 Visualizações

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Observando que em nossa sociedade houve evoluções no modo de produção. Essa evolução iniciou-se com o fordismo, que tem como objetivo o aumento da produtividade através do controle dos movimentos das máquinas e dos homens no processo de produção, executando tarefas em menor tempo possível, em seguida surge o taylorismo que seria uma aprimoração do fordismo, logo depois veio o toyotismo, um novo modelo de gerenciamento do processo de trabalho que é visivelmente diferente dos outros, pois os trabalhadores são especialistas multinacionais sendo considerado um modelo adaptado ao sistema produtivo flexível, onde não há separação entre a direção (que pensa) e o operário (que executa).

Em nossa sociedade atual o sistema de produção sofreu várias transformações, onde prevalece a flexibilidade e a instabilidade do emprego, gerando altos lucros para os capitalistas, pois estes não precisam se preocupar com garantia aos trabalhadores. Com isso o desemprego e o trabalho informal crescem, pois a tecnologia vem ocupando espaço e tomando o lugar dos trabalhadores não especializados para o mercado de trabalho.

2 DESENVOLVIMENTO

Depois de realizar esse levantamento podemos fazer uma análise crítica e reflexiva em relação aos modos de produção observados. Como já vimos o modelo do fordismo humilha e massacra os trabalhadores transformando-os em meras máquinas humanas que não pensam ao agir, realizando trabalhos mecânicos cronometrados e repetitivos, levando esse trabalhador ao exercício do trabalho alienado.

O fordismo surge em meados dos anos 70, porem este fenômeno é visível nos dias de hoje, pois cada vez mais vem aumentando o número de trabalhadores informais que realizam suas atividades produtivas para prover o seu sustento e de sua família. Assim fazem o trabalho no mesmo modelo do fordismo, pois precisa elevar sua produção para que ao final do dia tenha o seu “lucro” em função de sua sistematicidade. Nenhum tipo de trabalho que foi analisado era realizado com alegria, pois todos levam a condição de máquinas geradoras de altos lucros, para gerar e acumular capital para os burgueses, não pensando no ser humano em questão, somente em seus lucros exagerados. Portanto esses vários modos de produção por mais que seja exercido de forma cooperativa em hipótese nenhuma beneficiará o trabalhador, isso é uma artimanha para ludibriar e enganar os trabalhadores que não tem nenhuma arma pra lutar contra isso.

Se os burgueses “beneficiam” de alguma forma seus trabalhadores, este tem como objetivo aumentar seus lucros e gerar mais capital. Como diz o ditado: “Tudo nessa vida gera em torno de interesses”.

2.1 FUNDAMENTOS E TEORIA ORGANIZACIONAL - FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TAYLORISMO E FORDISMO

TAYLORISMO, as consequências dos modelos para o trabalho até os dias atuais.

Modelo de produção em massa que revolucionou a indústria automobilística na segunda metade do século XX. Considerado um desenvolvimento e aperfeiçoamento da proposta do Taylorismo, utilizou a risca os princípios de padronização e simplificação de Taylor, mas também desenvolveu outras técnicas avançadas para a época. Os objetivos era aumentar a produção, produzir em massa e com baixo custo, podendo assim vender para o maior número possível de consumidores.

FORDISMO:

• Produção em massa.

• Racionalização da produção.

• Linha de montagem, com produção em série, padronizada e de custo mais baixo.

• Separação entre projeto e execução.

CARACTERÍSTICAS:

• Integração vertical (fábricas verticalizadas).

• Carga horária de 8 horas.

• Salários dobrados.

- “Quero que meus trabalhadores sejam pagos suficientemente bem para comprar meus carros”

• Baixa mobilidade dos trabalhadores.

• Homogeneização da mão de obra: numerosa e predominantemente masculina.

• Rotinas de trabalho e controle do tempo.

• Adaptação do ritmo a máquina.

• Homogeneidade dos produtos.

-“Quanto ao meu automóvel, às pessoas podem tê-lo de qualquer cor, desde que seja preta!”.

2.1.1 CONSUMO EM MASSA.

1. Princípio de intensificação.

2. Princípio de economicidade.

3. Princípio de produtividade.

Princípios

• Fundou a Ford Motors CO.

• Revolucionou a estratégia comercial da época.

• Fabricou o primeiro carro popular e criou um pano de vendas.

• Criou a assistência técnica de grande alcance.

Realizações

• Em 1908, apresentou o modelo T “The Universal Automobile”. O sucesso desse automóvel foi tão grande que num prazo de 12 meses aproximadamente, foram vendidas 10 mil unidades.

• A partir de 1913, a produção fordista fez com que cada automóvel fosse montado em 93 minutos.

• Em 1914, repartiu parte do controle acionário da empresa com os empregados.

• A partir de 1915, Ford modelo T, passou do custo de US$850,00 para US$ 490,00 e com isto passou a produzir 300 mil unidades/ano.

• Em 1924, o modelo T de número 10 milhões custava US$ 290,00.

• Em 1926, empregava 150.000 mil pessoas e fabricava 2.000.000 de carros por anos. Produzia desde a matéria prima inicial ao produto final acabado.

• Criou a distribuição através das agencias próprias.

• Criou o manual do carro. Criou o mercado de massa para veículos. Atingindo sua obsessão: tornar o automóvel tão barato que todos poderiam tê-lo.

• A partir de 1970, a própria rigidez do

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