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“Da rotina à flexibilidade: análise das características do fordismo fora da indústria”

Por:   •  19/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  6.421 Palavras (26 Páginas)  •  381 Visualizações

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 DESENVOLVIMENTO 4

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................................11

4 REFERENCIAS.......................................................................................................12

1 INTRODUÇÃO

Nesse texto, iremos falar do modo de produção desde meados do século XX, até os dias atuais, as mudanças que ocorreram ao longo dos anos, as conseqüências e o que resistiu neste período.

Para discorrer sobre como se produzia e a filosofia das empresas no século XX, é impossível não falar do fordismo, teoria que transformou o modo de produção na época, e citar as características e sua importância. Abordaremos o fordismo nos dias atuais, fazendo a analise do mesmo fora da indústria, ele de maneira informal, mas ainda influente nas organizações do século XXI no setor de serviço.

As principais mudanças ocorreram devido ao novo sistema produtivo flexível, que deixou de lado a produção em massa. O avanço da nova modernidade, tecnologias e da globalização também são fatores importantes para explicar essas transformações.

Observaremos como os desejos, as expectativas e o comportamento do homem em relação ao mercado de trabalho se objetivaram. E as filosofias das empresas que ainda possuem características do fordismo neste novo sistema. Também falaremos do crescimento do trabalho informal e das tecnologias de informação e comunicação. Como o homem se tornou único e responsável pelas suas realizações profissionais.

Embora estejamos falando de linha de produção, de mudanças nas organizações, podemos notar que a maior transformação ocorreu com ser humano, seu comportamento e suas ideologias. Viu-se obrigado a abandonar a zona de conforto e acompanhar efetivação do novo e se tornar flexível diante de tamanha instabilidade do emprego.

Compreenderemos então o que há de diferente e o que permaneceu do fordismo, modo de produção, e o fordismo informal, e como as mudanças que aconteceram afetaram as organizações e o homem no modo geral.

2 DESENVOLVIMENTO

Em meados do século passado, surgiu uma forma inovadora e moderna para a organização de produção, que foi realizada por Henry Ford (1863-1947), esse feito que ficou conhecido como fordismo, revolucionou a maneira de como fazer, quanto tempo gasto, a quantidade de produtos desenvolvidos e até mesmo influenciou o mercado de vendas do mesmo, e foi inserido primeiramente na indústria automobilística de Ford.

Não foi invenção dele, mas sim fruto da combinação de vários processos científicos adotados por ele. Fordismo então caracterizou-se pelo método de produzir em massa, onde esteiras rolantes levavam o chassi do carro e as demais peças a percorrerem a fabrica, enquanto os operários que ficavam distribuídos lateralmente iam montando os veículos.

Dessa forma, Ford reduziu o tempo na produção de um automóvel, já que o trabalhador não era obrigado a andar junto à montagem das partes do carro, assim com a economia do tempo automaticamente se produzia mais.

Henry Ford fez um acordo geral de aumento de salário nominal. Com isso os operários faziam de tudo para permanecerem na Ford Motor Company e continuassem recebendo o salário duplicado. Esse tipo de produção em massa

Fez com que o trabalhador não tivesse o comprometimento em pensar o seu trabalho, mas apenas reagir de acordo aos movimentos que o ritmo do processo de trabalho o impunha. Seu corpo tornou-se instrumento automático da linha de produção. Pode-se observar o surgimento de três princípios básicos de Ford. O principio da intensificação, diminuir o tempo de duração da fabricação, o da economicidade, reduzir o volume do estoque da matéria-prima em transformação, com isso conseguir agilizar o processo de vendas do automóvel e garantir o capital necessário de volta a empres, e por fim o principio da produtividade, aumentar a capacidade de produção do homem em um mesmo período, o operário ganha mais e a empresa tem maior produção.

Esse método integrou-se as teorias do engenheiro americano Frederick Winslow Taylor, que ficou conhecida como taylorismo.

Embora o fordismo tenha sido uma escapatória produtiva e eficiente para impedir o falecimento completo da industria automobilística de Henry Ford, não foi suficientemente eficaz para suportar as mudanças econômicas que aconteciam cada vez mais rápidas. A organização da produção precisou sofrer uma transformação como forma de se proteger da nova e veloz economia, que se denominou de sistema produtivo flexível, deixando em segundo plano a produção em massa que se tornara rígida e antiquada.

No final do século XX, o fordismo enfraqueceu com a introdução de novos métodos de trabalho. Os trabalhadores tornaram-se especialistas multifuncionais. Esse modo original e novo de gerenciar a produção deu-se o nome de, toyotismo. Ele fez com que a produtividade das companhias automobilísticas japonesas progredisse, e passou a ser considerado um modelo adaptado ao sistema produtivo flexível. Uma das principais características deste sistema é à maneira de como os relacionamentos passaram a acontecer, de forma horizontal, ou seja, gerentes e trabalhadores se relacionando cooperativamente. A separação entre a direção, que pensa, e o operário, que executa, já não existe mais no novo sistema.

O sistema produtivo e o mercado de trabalho são muitos diferentes, comparando aos dias atuais com a modernidade passada. Houve mudanças bastante significativas, como o crescimento do setor de serviço, flexibilidade e instabilidade do

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