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Desafios e Oportunidades enfrentados por operadores logísticos na Era da Informação

Por:   •  23/9/2016  •  Artigo  •  3.122 Palavras (13 Páginas)  •  217 Visualizações

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2.1.1 – SOFTWARES LOGÍSTICOS DE APOIO A DECISÕES NA CADEIA DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS ACABADOS

Conforme TURBAN(2007) diz que “a solução integrada, dos sistemas de gestão corresponde ao ERP, ou Enterprise Resource Planning é um processo que envolve planejamento e gestão geral de recursos da empresa e sua utilização. É uma solução que possibilita benefícios que vão desde o aumento de eficiência até o incremento de qualidade, da produtividade e da lucratividade(APPLETON, 1997). O principal objetivo do ERP é integrar todos os departamentos e funções da empresa em um sistema unificado de informática, com capacidade de atender a todas as necessidades da organização.

Os sistemas integrados de gestão(ou ERP), por sua vez, aplicam-se a essas diversas áreas, integrando-as na busca do adequado ajuste entre suas atividades e confrontando as diferentes perspectivas organizacionais. Segundo Rotondaro (2006, p.9) o sistema integrado de gestão(ou ERP) tem a função básica de “ proporcionar, através do fluxo e da administração de informações interdepartamentais, o alinhamento dos conhecimentos gerados, relacionando-os as mais variadas funções e subprocessos de negócios.”

A primeira geração do ERP por fornecer planejamentos estatísticos através de informações sobre a situação da empresa em determinado momento era muito rudimentar, por não oferecer um suporte do planejamento contínuo, vital para o planejamento da cadeia de suprimentos a sua aplicação se provou um fracasso.(JAMES, 2007).

Diante da necessidade de um planejamento orientado a tomada de decisões foi então que surgiu os Softwares de SCM para servir de apoio as estratégias organizacionais.  Dessa forma, os sitemas de SCM surgiram como um complemento dos ERPs, para fornecer recursos inteligentes de suporte de decisão. Um sistemas SCM é desenhado para sobre-por-se a sistemas existentes e extrair dados em cada etapa da cadeia de suprimentos. Assim, ele pode fornecer um quadro claro e global do rumo que a empresa está tomando.(MCLEAN, 2007)

Surge então o ERP de segunda geração, onde este já oferece mais opções no Gerenciamento da cadeia de supriemntos que além do suporte a tomada de decisões também incluía a ferramenta (CRM) gestão do relacionamento com os consumidores. (WETHERBE, 2007).

Mesmo após os diversos avanços na sistema ERP , alguns fracassos podem surgir ao longo do tempo, para evitar os fracassos e garantir o sucesso é necessário que os parceiros envolvidos na implementação do ERP mantenham um diálogo aberto e honesto desde o ínicio de cada projeto e garantam os fatores vitais para que a implementação seja eficaz. No entendimento de TURBAN(2007, p. 227) sugere alguns fatores para evitar os fracassos do ERP como: as expectativas dos clientes, os recursos e falhas do produto ERP utilizado, o nível de mudança que o cliente precisará enfrentar para o ajustamento do sistema, o nível de comprometimento, na empresa cliente, com a concretização do projeto, o ajuste entre a organização e cultura do cliente e a organização e cultura do projeto, os riscos decorrentes das políticas imperantes no âmbito da empresa cliente e as habilidades, responsabilidades e funções do consultor(quando houver).

Apartir dos avanços do uso da TIC(Tecnologia da Informação e Comunicação) e sua integração ao GCS(Gerenciamento da cadeia de suprimentos) surgem os fornecedores de Softwares da SCM(Suppy Chain Management).

Nas últimas décadas surgiram vários avanços no uso da TIC em diversas áreas, sendo que a primeira grande contribuição contemporânea da TIC a serviço do gerenciamento da cadeia de suprimentos foi à internet. Segundo BREMER (2000) apud Pires (2009 p. 246) faz uma interessante abordagem sobre o tema e estipula que os quatro grandes méritos da internet na sua trajetória para se tornar um meio global de comunicação e informação serão abordados a seguir.

Inicialmente a contribuição com a interface gráfica, que proporcionou transmitir diversos tipos de mídias, como textos, sons, vídeos entre outros. Outro tópico é em relação da disponibilidade de hiperlink, que proporcionou uma navegação mais facilitada por diversos sites. Outro fator é a independência da plataforma computacional, em termos de hardware e sistema operacional. E por último a capacidade de interação entre os sistemas desenvolvidos pelas softwarehouses e seus usuários. (PIRES, 2009)

Diante dos diversos problemas que surgiam na cadeia de suprimentos das empresas de logística que eram gerados por duas grandes fontes: as incertezas e a necessidade de coordenar diversas atividades, unidades internas e parceiros de negócios. Com o passar dos anos, as organizações buscaram desenvolver inúmeras soluções para os problemas da cadeia de suprimentos. E realizar uma gestão adequada de suprimentos e dos estoques exige coordenação entre todas as atividades e elos da cadeia de suprimentos. Uma boa coordenação proporciona um fluxo normal e sem atrasos dos materiais a partir dos fornecedores até fabricantes e consumidores, permitindo trabalhar com estoques baixos e custos reduzidos. Para os objetivos se concretizar deve-se existir deve-se ter um elo entre os parceiros de negócio para essa integração funcionar bem. (TURBAN, 2007)

Um fluxo dinâmico de informações entre os elos de suprimentos em forma de sistema se faz necessário para aumentar se forma considerável a eficiência em toda a cadeia. Como exemplo as informações sobre os pontos de venda eletrônicos podem ser transmitidas uma vez por dia, ou em tempo real, para as centrais de distribuição, fornecedores e transportadoras. Com isso as empresas se capacitam a manter níveis ótimos de estoques. (MCLEAN, 2007)

A partir deste exemplo podem ser tiradas algumas soluções adicionais para problemas de SCM descritas por TURBAN (2007, p.220) como: quando houver picos de demanda nestes momentos optar por terceirização em vez de produção própria, da mesma forma, sempre que for adequado à produção, comprar insumos. Outras soluções seriam configurar planos ótimos de despacho dos bens vendidos, criar parcerias estratégicas com os fornecedores, nas compras, usar a abordagem Just-in-time, em que os fornecedores entregam suprimentos, matérias-primas e componentes em pequenas quantidades, sempre que necessário, reduzir o tempo de ciclo para compras e vendas. Reduzir o número de fornecedores e melhorar a relação fornecedor-comprador.

Avaliar e mensurar o desempenho da cadeia de suprimentos faz-se necessário para embasar decisões relativas a aperfeiçoamentos no SCM. A TIC provê a coleta de dados que faz parte desta mensuração. Como parâmetros de avaliações possíveis para operações na cadeia de suprimentos são entrega no prazo (%), qualidade na área de descarga(número de defeitos), custo-desempenho, tempo de ciclo para aquisições, níveis de estoque(ou dias de giro de estoque), perdas de estoques (%), obsolescência (%) do estoque), custo de manutenção do estoque, rapidez na localização dos itens desejados no almoxarifado, disponibilidade dos itens quando necessário (%), percentual de pedidos de urgência, percentual de mercadorias devolvidas e índice de reclamações do cliente. (WETHERBE, 2007).

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