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ESTUDO DE CASO - TOYOTA

Por:   •  4/5/2021  •  Resenha  •  979 Palavras (4 Páginas)  •  594 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM LOGISTICA EMPRESARIAL

Resenha Crítica de Caso

Caroline Teixeira dos Santos

Trabalho da disciplina Lean Logistics, Logística.

Do Varejo e Negócios Eletrônicos

                                                         Tutor: Prof.  Jose Machado Carregosa

Porto Alegre

2021

TOYOTA MOTOR MANUFACTURING

Referência: ORRÊA, H. L.; GIANESI, I.  G. N. Just-in-time, MRP II e OPT - Um Enfoque Estratégico. São Paulo: Atlas, 1993. TUBINO, D. F. Sistemas de Produção: a produtividade do chão de fábrica. Porto Alegre: Bookman, 1997

A Toyota é uma grande empresa fabricante de automóveis que surgiu no Japão. A sua grande capacidade produtiva contribuiu para seu desenvolvimento global, nos dias de hoje ela é a segunda maior fabricante de automóveis do mundo. Grande parte do seu sucesso se deve ao conceito produtivo que criaram, chamado de Sistema de Produção Toyota (TPS), ele surgiu da necessidade de responder ao desafio de criar uma nova origem de economias, evitando desperdícios e reduzindo custos, para que atendesse seus consumidores com preços menores e maior qualidade. Esse sistema se tornou referência na empresa.

O objetivo do TPS era evitar desperdícios para reduzir os custos, para isso o sistema se guiava por dois princípios. O primeiro princípio era o de produção Just-In-Time, que busca produzir na quantidade exata para atender a demanda, reduzindo estoques e entregando o produto no prazo estabelecido. O princípio de eliminação de desperdícios aplicado na fábrica foi baseado na produção enxuta, ou lean production, que compreende fabricar com o máximo de economia de recursos. O segundo era o princípio de Jidoka, que está relacionado diretamente com controle de qualidade, que se baseia em parar de produzir quando for identificado um problema, resolver imediatamente o problema, investigar e corrigir a raiz do problema. Além desses princípios, a Toyota aplicava o Kaisen, sistema de melhoria contínua, que beneficia com redução de custos e aumento de produtividade.

Visando garantir o conforto e segurança do produto entregue, a Toyota aplicava um conceito severo de qualidade, supervisionando todos os processos produtivos e inclusive acompanhando a experiência do consumidor no pós-venda. Inclusive garantiu que seu fornecedor também aderisse ao Kaisen, instruindo-o como produzir reduzindo custos, assim baixando o preço de aquisição para Toyota.  

Em busca de crescimento no mercado automobilístico, em 1988, a Toyota abriu sua primeira montadora nos Estados Unidos, a intenção era de substituir o alto número de importações da montadora japonesa. Nessa época o Japão enfrenta um grande desequilíbrio comercial, e nos Estados Unidos a economia estava oportuna. A Toyota foi desafiada a cortar custos de forma radical, mas sem as economias de escala que as empresas americanas dispunham. Outro de seus desafios estava em solucionar um problema relacionado aos bancos do modelo Toyota Camry wagons, que exigia atenção para impactar o menos possível no processo produtivo. Eles precisavam atender a linha de montagem com as cores adequadas de cada conjunto de banco de acordo com as cores do automóvel.  

Os bancos eram produzidos por um único fornecedor, a Kentucky Framed Seat (KFS), o que era uma exceção dentro da Toyota que trabalhava com multifornecedores. Eles utilizavam o sistema de sequência puxada para atender as demandas do processo produtivo, sempre que um Camry passava por uma das áreas de trabalho da montagem final, chegava um conjunto de bancos compatível com o seu modelo e cor. Para isso acontecer, a cada início de produção de um novo automóvel era enviado ao fornecedor a necessidade de uma determinada cor de conjuntos de bancos que deveriam ser enviados para a área de acabamento na montagem dos automóveis. Após receber a informação a KFS iniciava a produção do banco correto. A linha de transporte dos bancos era sincronizada com a linha de montagem dos carros, assim que chegavam os bancos eram colocados ao lado da linha montagem correspondentes para serem instalados.

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