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Estudo de Caso - Aníbal, Estrategista Militar

Por:   •  11/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  848 Palavras (4 Páginas)  •  255 Visualizações

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1) Discuta como os seguintes fatores determinaram (ou deixaram de determinar) o resultado das batalhas:

a) O sistema político de cada lado;

R: Nesse período, Roma era regido por República, onde o órgão principal era o Senado, o qual tinha à sua disposição, um exército muito superior, em números, ao de Aníbal. Contudo, tinham a desvantagem de que todo o exército seguia o mesmo padrão, com estratégias pré-definidas, e se algum comandante fizesse algo diferente, ele poderia ser deposto de seu cargo, e ser julgado por não ter seguido as “normas”, portanto eles não arriscavam.

Carthago dava mais liberdade a seus comandantes, o que foi utilizado por Aníbal, criando novas e inovadoras estratégias para combater Roma, as quais ninguém contestava, pois acreditavam na capacidade estratégica dele, e também pela ambição, por parte dos mercenários.

b) A diversidade do exército de um à padronização do outro;

R: A diversidade do exército de Aníbal era exorbitante, já que era formado por diferentes povos, sendo cartagineses, gauleses, povos que eram inimigos de Roma e um grande número de mercenários, que tinham interesse nas riquezas que adquiriam nas batalhas. O Exército Romano era marcado por soldados extremamente disciplinados e padronizados, exibindo seu espírito imperial e guerreiro, dispostos a lutar para defender a sua região. Por conta da diversidade do exército de Aníbal, era praticamente impossível, Roma prever qual estratégia Aníbal tomaria. Em contrapartida, a padronização do exército de Roma, o tornava totalmente previsível, o que foi usado, por Aníbal, contra eles mesmos.

c) O conhecimento de cada comandante sobre o inimigo;

R: Aníbal tinha grande conhecimento sobre os exércitos romanos (suas características; estratégias; modos de batalha; etc.), além de conhecer as personalidades e os métodos dos comandantes. Isso possibilitou prever as possíveis reações de Roma, para cada possível atitude a ser tomada por ele. Ao encontrar a melhor atitude que desencadearia uma reação de Roma desejável, ele arriscava com estratégias feitas especificamente para tal reação, o que resultou em vitórias das batalhas travadas.

No outro lado, os comandantes de Roma não conheciam, de modo satisfatório, as estratégias de Aníbal, além de que o exército à ser enfrentado, tinha uma grande diversidade de guerreiros, armas e métodos de luta, o que significava que Aníbal poderia usar seu exército de várias maneiras, portanto, não havia como se preparar para as batalhas com uma contra estratégia pré-estabelecida, pois essa poderia ser facilmente desfeita, caso Aníbal usasse guerreiros de característica diferente do que a esperada.

d) As motivações dos líderes de cada lado;

R: O conflito de interesses entre cartagineses e romanos originou-se da expansão territorial da República Romana na região do Mar Mediterrâneo. Antes da guerra, Carthago dominava o comércio marítimo nessa região.

Carthago havia perdido a 1ª guerra púnica (254 - 241 a.C.), por isso eles queriam uma revanche com Roma, e também Aníbal havia prometido a seu pai de que nunca seria amigo de Roma.

e) As qualidades de liderança de cada lado.

R: As principais qualidades de Aníbal eram: autoconfiança, oportunista (pois via oportunidades

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