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Estudo de Caso Para Tomada de Decisão no Grupo Comporte

Por:   •  29/5/2017  •  Artigo  •  1.457 Palavras (6 Páginas)  •  306 Visualizações

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ESTUDO DE TOMADA DE DECISÃO NO GRUPO COMPORTE

Encerramento de atividades da Renovadora de pneus

A empresa que escolhi para demonstrar processo de tomada de decisão nos níveis da alta administração, gerencial e operacional é o Grupo Comporte.

O grupo iniciou suas atividades em Minas Gerais, na cidade de Patrocínio há aproximadamente Março 1957 com sua primeira empresa a Expresso União Ltda, através de seu fundador Constantino de Oliveira,  conduzido atualmente por 04 de seus 07 filhos. Hoje sua sede localiza se na cidade São Paulo. Atuando no seguimento de transportes terrestres (transportes urbano-coletivos, rodoviários, fretamentos, turismo, cargas e encomendas) e mais recentemente no seguimento aéreo, quando fundou a Gol Transportes Aéreos no ano de 2000. Grupo considerado a segunda maior empresa do setor de transporte de passageiros do país, com empresas espalhadas por varias partes do país.

O grupo tem como missão, unir relacionamentos com segurança e qualidade,
provendo serviços de transporte com qualidade.

Na estrutura de recursos e serviços para alcançar o objetivo da organização/grupo na sua prestação de serviços, falando de um ponto de vista operacional, as suas unidades dispõe de uma estrutura básica para este seguimento, que são elas: pessoas, veículos, maquinas, tecnologia, insumos/peças e setores de serviços de mecânica, suspensão, elétrica, funilaria, abastecimento, conservação (limpeza), borracharia, operações e outras recursos dependendo da particularidade de cada unidade de negócio. Sem deixar de considerar nesta estrutura os níveis estratégicos e táticos.

Da estrutura acima, duas etapas no grupo fugiam ao convencional para o funcionamento de uma empresa no seguimento de transportes, que era o setor de reparação de motores a diesel e também uma renovadora (recapadora) de pneus de cargas de nome Agro Diesel, localizados em uma de suas principais garagens. Com a finalidade de atender ao máximo as demandas do grupo.

Em relação à recondicionadora de motores, com as constantes renovações da frota, que passaram a ocorrer com maior frequência, diferente de algumas décadas atrás, que os veículos permaneciam por maior período em serviço, com esta estratégia os custos de manutenção reduziram consideravelmente e os trabalhos de reparação de motores caíram em grandes proporções. Não sendo, mais viável manter uma unidade para reparação de motores, que representava um alto custo para a organização, por sua robusta estrutura de equipamentos, mão de obra especializada, consumo alto de energia, problemas de logística no transporte dos motores vindos de outras unidades, então em meados de 2002 foi encerrado à unidade, ficando cada coligada responsável por conseguir parceiros para este trabalho.

Em relação à renovadora de pneus, esta se manteve até julho de 2016 e suas produção encaminhada a uma empresa escolhida como parceira, que receberia os pneus do grupo.

Aproximadamente uma década atrás esta unidade de negócios que tinha por nome Agro Diesel, finalizou uma parceria com o fornecedor de insumo/matéria prima (Bandag), que também dava um grande suporte técnico para o negócio. Com a rescisão, por força de contrato a empresa foi obrigada a devolver metade dos principais equipamentos da linha de produção, mas após alguns ajustes a unidade ainda continuou produtiva.

A princípio a produção conseguia supria a demanda de pneus necessários, mas com o crescimento do grupo e novas unidades de negócios surgindo, a demanda passou a não ser atendida, o que começou a provocar diversos problemas.

As coligadas passaram a ter problemas na reposição de pneus nos veículos, devido à demora no retorno dos pneus, com isto, para suprir a sua necessidade passou se a fazer aquisições de pneus novos em maior quantidade, o que elevava muitos os custo de reposição de pneus, considerando que um pneu recapado representar de 30 a 40% do valor de um novo, com a mesma capacidade de rodagem e durabilidade. Outra ação para suprir a desmamada era a pulverização dos serviços de recapagem entre vários fornecedores no seguimento de renovação de pneus, o que trouxe graves consequências, como a baixa qualidade nos serviços e nos insumos utilizados.

Este gargalo causado pela renovadora de pneus e a intenção de manter o negócio de renovação de pneus em funcionamento, por considerar algumas vantagem nisto, passou a ser um grave problemas para o grupo, assunto que passou a ser tema de diversas reuniões gerais de diretores das empresas coligadas do grupo.

Tomada de decisão Nível Estratégico.

Diante do problema a alta administração (acionistas) tomou uma decisão que foi:

Solucionar problemas de aumento excessivo da despesa  com  o insumo “pneus” e melhorar foco no negócio principal do grupo.

A princípio percebeu se que o assunto estava tomando a atenção dos níveis organizacionais do grupo e prejudicando de certa forma o foco no negócio principal, que é transporte, pois a renovadora era vista por muitos como uma unidade de negócio, quando na realidade era vista pela alta administração como apenas um braço de apoio ao negócio.

Tomada de Decisão Nível Tático.

Para atender a decisão da alta administração foi formado um comitê de pneus por diretores e gerentes de algumas unidades, que teria a missão de buscar alternativas a fim de atender a decisão da alta administração, as alternativas encontradas foram:

  1. Possibilidade de ampliar, modernizar e melhorar a capacidade de produção, tornando a atual renovadora mais competitiva, inovadora e tecnológica. O que resolveria os problemas de gargalo e assim sanaria os problemas de compras de pneus novos, com uma maior oferta de pneus recapados.

Mas esta alternativa não era tão viável assim, como a atividade não era o principal negócio do grupo, acabou sendo inviável esta estratégia pela necessidade de um alto investimento.  Outra questão eram as negociações de matéria prima, com seu volume de compra os preços não estavam sendo mais atraentes, segundo as novas políticas de venda do seguimento.

  1. Outra alternativa seria terceirizar a atividade de forma que o parceiro fizesse as melhorias e modernização, utilizando de nossa estrutura para continuar a produzir os pneus.

Mas esta alternativa foi descarta também, pois o fato de estar próximo seria  muito grande a possibilidade do assunto continuar tirar o foco do negócio principal do grupo.

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