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Estudo de caso Kopenhagem

Por:   •  19/10/2017  •  Trabalho acadêmico  •  3.067 Palavras (13 Páginas)  •  167 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

Mori NAKAMURA

CONTABILIDADE COMERCIAL

3º  SEMESTRE

PRODUÇÃO TEXTUAL INDIVIDUAL

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MOGI DAS CRUZES

2016

mori NAKAMURA

CONTABILIDADE COMERCIAL

Trabalho apresentado ao Curso Ciências Contábeis  da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a disciplina  Fundamentos da Adminstração.

Tutores:

Mogi das Cruzes - SP

2016

SUMÁRIO

  1. INTRODUÇÃO.................................................................................................4
  2. DESENVOLVIMENTO.....................................................................................5
  3. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................11
  4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................14

  1. INTRODUÇÃO

Vivemos num mundo globalizado e altamente competitivo com vários desafios, obstáculos e com o cenário atual de crise político-econômica, alta da inflação, alterações constantes de preços dos insumos e é que percebemos a real necessidade de alinhar uma boa contabilidade, organizada, enxuta e atuante a uma gestão empresarial eficiente, dinâmica e estratégica.

Ao entender que a contabilidade não é apenas um sistema de informações tributárias e sim uma ferramenta para tomada de decisão, um excelente mecanismo que fornece subsídios para uma boa gestão, planejamento estratégico, execução e controle para o crescimento empresarial (como avaliação da situação patrimonial da empresa, planejamento de processos internos e reestruturações, prevenção de tendências e análises financeiras), permite à empresa ampliar o seu mercado e abrir novas oportunidades de crescimento e expansão, mesmo em tempos de crise.

Apesar do conhecimento de que poucas empresas familiares conseguem chegar a segunda e/ou terceira geração, devido aos riscos enfrentados nas transições de sucessões, é sabido que algumas empresas familiares tiveram e ainda tem papel de destaque no desenvolvimento econômico brasileiro devido ao seu significativo poder e habilidade de criar valor econômico para clientes, investidores, comunidade, fornecedores, etc., como o grupo Votorantim da família Moraes, Itaú Unibanco dos Moreira Salles, a JBS da família Batista, Gerdau S.A. da família Gerdau Johannpeter e a Kopenhagen, objeto desse estudo.

  1. DESENVOLVIMENTO

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil mais de 90% das empresas são familiares e de cada 100 abertas e bem-sucedidas, somente 30 chegam à segunda geração e apenas 15 à terceira. Toda empresa familiar, na contabilidade segue o conceito baseado NE tripé propriedade, gestão e continuidade, todos partindo do comportamento da família em relação à empresa.

A Kopenhagen, hoje integrante do Grupo CRM (Celso Ricardo de Moraes, também proprietária das marcas Brasil Cacau e Dan Top), foi fundada em 1928 pela família de Anna e David Kopenhagen (que tiveram duas filhas: Sílvia e Ana) provindos da Letônia (a Rússia abriu mão de vários territórios após sua retirada da I Guerra Mundial, formando novos países: Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia, Polônia, Bielorrússia e Ucrânia) e junto com milhões de europeus formaram uma grande população teuto-brasileira (alemães, italianos, poloneses, ucranianos, letões, dentre outros) que continuaram respeitando suas tradições e culturas, pois foram portadores de valores, de culturas e de estilos de vida, a partir dos quais se adaptaram, construíram e constituíram um novo espaço social inserido num país tão desconhecido, onde o trunfo principal foi a perseverança desse casal de imigrantes e que os levou a conquistar seus primeiros clientes com marzipan (pequenos pães feitos de amêndoas), tornando-se um grande sucesso com a produção de outras novidades que não havia no país. Com o passar do tempo, a sucessão da empresa foi passada para a filha Silvia e Jack, seu marido, que acabou assumindo o negócio, período em que enfrentou a estagnação no mercado e a crise que levou à venda da empresa, mesmo com a implantação do sistema de franquias (franchising) em 1985, onde a Kopenhagen conseguiu um grande feito, expandir sua marca para fora do eixo São Paulo-Rio, o que não foi suficiente para manter sua saúde financeira.

Conforme o texto “O conceito de trabalho em Max Weber”, do professor Cezar Sanson, podemos observar que a descoberta de Weber vem de encontro com a gestão da família Kopenhagen, da importância da concepção de que o trabalho assume, na visão da sociedade religiosa protestante (luterana) do século XX: uma valorização do trabalho e que contribui para criar um “espírito” motivacional para o empreendedorismo, ou seja, liberou um conjunto de valores culturais exortando a acumulação de capitais que deveria ser reinvestida em novos empreendimentos que gerassem mais empregos.

Segundo Max Weber:

(...) os capitalistas protestantes tinham sido melhor sucedidos em termos econômicos do que os seus correligionários católicos. Weber revela que Calvino demonstra um interesse maior do que Lutero pela vida econômica e social. Na concepção calvinista, “não somente a religião concernia a toda a vida – econômica, profissional, familiar –, mas tudo devia concorrer para a glória de Deus (...) e Calvino afirmará que ‘dentre todas as coisas deste mundo, o trabalhador é o mais semelhante a Deus’” (WILLAIME, 2005: 70). Na visão de Calvino, o trabalho é um sinal de graça.

Já com o advento de novos concorrentes, como a Cacau Show e demais marcas estrangeiras, a “Nova Economia” dos anos 90 trouxe mudanças econômicas, sociais, culturais e políticas com reestruturações de indústrias e mercados, principalmente com a formação do MERCOSUL e da União Européia (globalização), o que também trouxe um ambiente de negócios mais dinâmico, diversificado e competitivo e como a empresa estava arraigada em metodologias e preceitos antiquados e resistentes à modernidade e a falta de novos investimentos e a pouca credibilidade que deram à expansão acabaram por enfraquecer sua marca e foi nesse período crítico que o casal de imigrantes Anna e David Kopenhagen procurou pelo reconhecido “voraz comprador de marcas”, o empresário Celso de Moraes e lhe ofereceram a sua indústria de chocolates.

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