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Estudo de caso Nike

Por:   •  13/5/2017  •  Resenha  •  1.363 Palavras (6 Páginas)  •  546 Visualizações

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O texto nos mostra que a empresa Nike teve início em 1964, quando o treinador de atletismo Bill Bowerman e o corredor Phil Knight fundaram a Blue Ribbon Sports para importar a vender os tênis de corrida Onitsuka Tiger, que eram fabricados no Japão . Knight trabalhava como contador público e vendia tênis no porta-malas de seu carro durante encontros locais de atletismo. Knight e Bowerman trabalhavam perto de seus clientes atletas e experimentavam melhorias como o calço para o calcanhar para melhorar a experiência dos corredores, após um tempo a parceria com a marca Onitsuka terminou e então Bowerman e Knight começaram a desenvolver seu próprio calçado, e o primeiro tênis de corrida com o nome Nike chegou a tempo das eliminatórias para as Olimpíadas de 1972.

Oito anos depois, com receita de US$ 270 milhões, a Nike fez a abertura de seu capital na Nasdaq, com uma estrutura de duas classes de ações diferenciadas na qual Knight, como presidente e CEO, possuía 42% da empresa em ações, mas Knight acabou deixando o cargo de CEO em 2004, mas manteve uma forte presença no conselho, no cargo de presidente e com 15% de participação na empresa. O modelo de negócios da Nike combinava design inovador de calçados com a fabricação de baixo custo feita por empresas independentes em países com mão de obra barata.

Bowerman, inventou a sola waffe ao misturar um lote de uretano e o cozinhar numa máquina de waffes. A Nike estava determinada a reimaginar o tênis de corrida para um melhor desempenho e Bowerman sempre lembrava a todos que os limites do desempenho humano eram desconhecidos, sua atitude “just doit” definiu a cultura da jovem empresa. Em seu centro de P&D, inaugurado em 1978 cientistas e designers trabalhavam juntamente com atletas de elite para criar e testar protótipos inovadores e no início dos anos de 1980 a Nike gastava mais em pesquisa do que a maioria de seus concorrentes, sua produção era terceirizada – inicialmente com empresas do Japão, depois com empresas da Coreia e de Taiwan e, então, da China, da Malásia e da Indonésia.

Em 2012, os 500 mil produtos diferentes da Nike eram feitos em mais de 900 fábricas contratadas, empregando mais de um milhão de trabalhadores em cerca de 45 países e os funcionários da Nike somavam mais de 40 mil. No início de 2012, a Nike estava a caminho para alcançar sua meta de receita de US$ 28-30 bilhões e até 2015.

A empresa era organizada por regiões geográficas e por categorias de esporte – esportes de ação, corrida, basquete, futebol, treinamento masculino, treinamento feminino e roupas esportivas investindo fortemente na China e em outros mercados e regiões emergentes, procurando aumentar seus negócios tanto online quanto em ambientes físicos.

A Nike investia aproximadamente US$ 500-600 milhões para fortalecer sua presença no varejo e esperava alcançar mais de 970 lojas varejistas no mundo até 2015.

Em 2010, uma nova divisão de esporte digital foi criada para aproveitar o sucesso da empresa com o Nike+, uma linha de ofertas desenvolvidas em colaboração com a Apple que permitia que os atletas monitorassem e compartilhassem suas atividades usando iPods ou iPhones buscando assim o crescimento por meio da inovação. O tênis de corrida Flyknit – lançado às vésperas das Olimpíadas inspirado no processo têxtil de tricotar e no desejo dos corredores de terem um calçado leve que combinasse o conforto de uma meia com os atributos de desempenho de um tênis de corrida, cada calçado era feito com fios de alta tecnologia tinha atributos como suporte, elasticidade e respirabilidade poderiam ser incluídos no design fio por fio, por processos de engenharia. Comparada com os métodos tradicionais de fabricação da parte superior dos calçados de corrida de alto desempenho, que envolviam corte e costura meticulosos, camada sobre camada, de diversos materiais e que geravam uma quantidade enorme de resíduos, a produção do Flyknit era quase sem resíduos. E ele era quase 20% mais leve do que o Nike Zoom Streak 3, usado pelos três maiores maratonistas no Campeonato Mundial de 2011.

O artigo nos mostra que na década de 1990 uma onda de críticas às práticas trabalhistas nas fábricas que a Nike contratava ameaçou a marca com seus principais consumidores, especialmente estudantes universitários. Os críticos alegavam que os trabalhadores das fábricas contratadas pela empresa eram submetidos a condições desumanas e salários baixíssimos. No início, a Nike dizia que não era responsável pelas ações de seus fornecedores e que os salários e condições de trabalho deveriam ser avaliados no contexto dos países em que operavam, e não em relação aos padrões dos EUA.

Mas depois de um tempo a Nike mudou essa abordagem e contratou Maria Eitel, da Microsoft, como a primeira vice-presidente de responsabilidade corporativa da empresa a fim de consolidar o departamento de assuntos comunitários, a equipe de ação ambiental e a de práticas trabalhistas, para criar um novo departamento de responsabilidade corporativa. Começou também a trabalhar num quadro de referência estratégico para

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