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Fichamento: Gestão de Pessoas

Por:   •  18/1/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.209 Palavras (5 Páginas)  •  241 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Fichamento de Estudo de Caso

Alexandre Andrade de Melo

Trabalho da Disciplina Gestão de Pessoas,

                                                                Tutor: Prof. Marcelo Camacho Silva

Rio de Janeiro

2017


FICHAMENTO

TÍTULO: Gestão de Pessoas

CASO: A Guarnição de Remo do Exército

REFERÊNCIA: SNOOK, Scott; POLZER, Jeffrey T. A Guarnição de Remo do Exército.  Boston: Harvard Business School, 2004. (LACC 406-P01)

TEXTO: Este relato, iniciado em maio de 2002, baseia-se na experiência de um militar do exército norte-americano, coronel Stas Preczewski, treinador da guarnição de remo da Academia Militar de West Point. À época, próximo ao final da temporada deste esporte, ele acompanha 2 guarnições de remo, formada por 8 componentes (fora o timoneiro) cada uma: a principal, que conduzia o barco Varsity (V), e a outra, do barco Varsity Junior (VJ). Seus integrantes, submetidos a uma série de longos e criteriosos testes antes da temporada, foram selecionados segundo um ranking que levava em consideração apenas parâmetros objetivos, tais como velocidade, força física e coordenação da equipe. Equipamentos sofisticados (ergômetro de remar)[1] e exercícios intensos, foram empregados na geração dos indicadores classificatórios entre os militares a fim de alocá-los entre as 2 embarcações: os oito melhores pontuados foram para a Varsity, a principal; os demais, para a embarcação Varsity Jr.

Os testes, que avaliavam as condições físicas individuais do atleta, permitiam mensurar seu desempenho ao longo do tempo (na mesma ou em temporadas distintas) e, mais importante, comparar estes indicadores aos de outros atletas – da mesma equipe ou adversária. Apesar de fundamentais para esta atividade, contudo, tinham limitações relevantes, pois eram aplicados em ambientes que, na verdade, os isolavam. Ou seja, estes parâmetros apenas focavam nas habilidades técnicas, relacionadas ao ato de remar ou de condicionamento – em detrimento aos fatores psicológicos e atitudes, originados a partir das dinâmicas da interação da equipe em atividade. Considerando este aspecto, Wingert (2015) analisa que “as empresas não gostam de misturar o emocional com o profissional [...], no entanto, se a pessoa não estiver bem, não estiver motivada, seu rendimento será baixo. As organizações precisam saber lidar com essas situações, para contornar as emoções com as aptidões dos colaboradores”. 

Apesar toda sua experiência, em 9 anos como treinador, o cel. Preczewski é confrontado com uma perturbadora e aparente contradição: a embarcação Varsity, com os melhores atletas avaliados, era sistematicamente derrotada nas regatas contra a  Varsity Jr.! Incrédulo e inconformado com estes resultados, o treinador decide refazer os testes, alterar o programa de preparação física e combinar remadores das embarcações adversárias, em subconjuntos de dois, quatro ou seis componentes, na esperança de se desvendar as causas do padrão “incorreto” quanto ao desempenho esperado. Entretanto, os resultados obtidos apenas ratificavam os indicadores já coletados e analisados, reforçando as conclusões já conhecidas pelo mesmo e sua equipe.

Sem embargo, apenas quando o treinador decide expandir sua avaliação, além do modelo preestabelecido – levando-se em conta as atitudes, fatores psicológicos relevantes e interação da equipe –, através da observação pessoal, de seu staff e o feedback dos próprios atletas, é que a origem do baixo desempenho do Varsity face ao Varsity Jr. começa a ser corretamente diagnosticado.

Formada, inequivocamente, por remadores de ponta, coletivamente os integrantes da embarcação principal (apesar de conectados por parâmetros técnicos), formavam um mero “grupo” e não uma “equipe”. Conforme define Iale (2010), equipe “é também a união de esforços individuais que resultam em um nível de desempenho muito maior. Uma equipe de trabalho gera uma sinergia positiva por meio do esforço coordenado”.

Os componentes do barco VJ, apesar de física e tecnicamente inferiores (individualmente), comportavam-se coletivamente como uma verdadeira “equipe”, autogerenciada, que combinava esforços individuais para uma realização coletiva, com foco nas metas. Para Katzenbach e Smith (1994 apud FRANCO; SANTOS, p. 742), o “trabalho em equipe é formado por um grupo de pessoas em pequena quantidade, cujo conhecimento é complementado, os membros são compromissados com as metas e todos se mantêm conjuntamente responsáveis pela performance e alcance do objetivo, uma vez que a velocidade com que as mudanças ocorrem exige estruturas flexíveis e adaptáveis”.

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