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Filosofia como Ferramenta

Por:   •  29/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.044 Palavras (5 Páginas)  •  187 Visualizações

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A FILOSOFIA COMO FERRAMENTA IMPORTANTE

PARA A ADMINISTRAÇÃO, NAS TOMADAS DE

DECISÕES, NAS ANÁLISES QUE NECESSITEM

APROFUNDAMENTO.

Moisés Lima do Carmo*

RESUMO:A administração recorre à Filosofia como recurso na busca de elementos e critérios

para tecer regulamentos e normas. Elaborar é próprio da filosofia, ser capaz de transpor

obstáculos superando o senso comum e promovendo o senso crítico.Fazendo uma análise entre burocracia e tecnocracia,percebeu-se que suas ligações serviram a interesses políticos como instrumentos de comunicação e controle do Estado. A palavra burocracia teve no grego sua origem e foi substituída posteriormente pelo termo tecnocracia.

O homem, no decorrer da história, sempre buscou sua liberdade e exigiu seus direitos estabelecendo normas e regras à medida que a sociedade se tornou mais complexa.

A administração é o resultado histórico integrado da contribuição cumulativa de inúmeros precursores; os filósofos fizeram parte deles. A filosofia já desde os tempos da antigüidade influenciou seu surgimento, racionalizando os direitos do homem e sua liberdade. A burocracia e tecnocracia compõem um dos instrumentos usados na administração para controle de informações comerciais.Analisando criticamente “Burocracia” e “Tecnocracia”, são concebidas como um aparato (interligado) que serve a interesses políticos. A história da burocracia desde o desenvolvimento do Estado tem sido utilizada para fins de controle das informações comerciais originárias da abertura dos portos entre as nações emergentes do ocidente. Após o séc XVIII de nossa era, a expressão burocracia tornou-se fundamental na administração pública do Estado, como resultado das transações e comercializações dos negócios entre os povos. Portanto, a burocracia é um instrumento de comunicação e controle do Estado.

Burocracia: Definida por “Buro”: palavra originada do grego significando trabalho, utilizada pela primeira vez por EURIGENE no séc. VII aC., posteriormente utilizada como forma de execução de trabalho passando aí a significar um verbo permanente na

conjugação do termo propriamente dito. A terminação “cracia”, também originada do

grego, completa a idéia de Estado. A partir do séc XIX, substituindo a expressão burocracia, aparece a expressão tecnocracia. Esta expressão, usada mais precisamente

como substituição, mostra que a sua  funcionalidade expressa método na condução das informações e do controle. Portanto, tecnocracia significa dizer tramitação de informação e controle,segundo normas e princípios préestabelecidos.

Há uma constante discussão quanto a mudanças nas mais diversas áreas burocráticas. O homem busca sua liberdade, exige seus direitos.Vejamos, então, o conceito de direito: conjunto de regras estabelecidas com um fim comum, com vistas a orientar, gulamentar e determinar a relação de causa e efeito considerados por uma sociedade. Pela definição concebida, podemos afirmar que o homem primitivo estava destituído de direito. Seu ambiente social desprovido das exigências atuais constituía-se nas primeiras

sociedades ditas elementares.

A evolução de suas relações com o meio, à medida em que surgia a complexidade dentro dessas relações, surgia a necessidade do estabelecimento de regras que normatizassem as relações individuais e relações sociais.

O homem primitivo, após estabelecimento de normas sociais, que se transformavam em direito, percebeu deparar-se com a perda de sua liberdade porque suas ações agora eram regidas por normas e regulamentos.Percebeu ainda que a medida que evoluía, estabelecia-se a necessidade de normas mais complexas para reger as suas crescentes relações sociais.

Assim, via o homem, na sua evolução, que a sua liberdade individual tornava-se

em liberdade social. Assim, podemos dizer que o direito constituído, ao propiciar ao

homem liberdade social, em contrapartida elimina o direito de liberdade individual

tornando o homem incapaz de fazer uso de sua vontade pessoal.Acredita-se que o

desenvolvimento depende de constantes análises, baseadas em informações precisas,

atuais e verdadeiras, sendo exploradas no seu potencial máximo, a fim de promover

transformações positivas.Ao procurar por mudanças, poderá encontrar na Filosofia,

cujo conceito oriental - a especulação filosófica propriamente dita - não parece ter

sido cultivado no oriente antigo.

Apesar da elevada cultura científica das suas elites intelectuais, por exemplo os

egípcios, caldeus, hindus, chineses, judeus e os persas, não possuíram em filosofia mais

do que conhecimentos gerais derivados da religião.

Os hindus, entre os povos do antigo oriente, foram os primeiros a explicar o homem e o universo filosoficamente, porém essa filosofia Bramani nada mais representou que uma metafísica Hierática e sagrada. Já na Grécia a filosofia se desliga da religião e adquire existência autônoma; é nesse período que afloram as investigações das verdades racionais, é quando a filosofia adquire significação geral.

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