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Finalidade da empresa

Por:   •  26/3/2017  •  Trabalho acadêmico  •  415 Palavras (2 Páginas)  •  600 Visualizações

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A finalidade da empresa

Uma empresa com um propósito além de conseguir transformar os negócios, ela não pensa apenas em seus clientes, mas também em seus funcionários, colaboradores e na sociedade como um todo.

A Teoria de Shareholders e a Teoria de Stakeholders são consideradas teorias econômicas com dois pensamentos a respeito da finalidade das empresas, são distintas na sua abordagem porém aparentemente não há muita diferença entre elas, o que vai causar a diferença será como os defensores de cada uma entendem que devam ser aplicados, na prática.

A teoria de Shareholders foca na riqueza do acionista, ou seja, os gestores devem ser contratados com a obrigação legal e moral de defender prioritariamente os interesses dos acionistas da organização. As duas linhas de pensamento que complementaram essa teoria foi a da economia de custos de transação (TCE) e a teoria de principal-agente, ambas querem garantir comportamentos que maximizem a eficiência da empresa, afirmam que é da natureza humana priorizar interesses próprios e por esse motivo focam em mecanismos que monitoram o comportamento e ações dos gestores e ao mesmo tempo criam incentivos para que seus interesses sejam alinhados com os interesses dos acionistas.

A de Stakeholders foca nos interesses da sociedade, seu objetivo é ajudar a definir quais são os públicos prioritários de uma empresa, considera que todos os grupos de pessoas direta ou indiretamente ligadas a uma organização, possam influenciar ou ser influenciados por suas ações e por esse motivo devem ser considerados em uma possível tomada de decisão. Uma teoria mais recente relacionada à stakeholders é a Stewardship Theory, focada no potencial de conflito entre proprietários e executivos, além da teoria do Capital Social, onde foca no potencial de cooperação entre colaboradores e acionistas, e no círculo virtuoso que esse tipo de relação pode ter, tendo como objetivo principal o benefício da organização como um todo.

Michael Porter e Mark Kramer trouxeram uma nova perspectiva sobre o verdadeiro papel das empresas, relacionaram a responsabilidade social coorporativa com a estratégia competitiva, partindo da premissa de que a empresa efetivamente estará cumprindo seu papel na sociedade ao “fazer bem, fazendo o bem”, ou seja, garantindo que práticas corretas e socialmente responsáveis estejam presentes em cada etapa da cadeia de valor, fazendo isso de uma forma totalmente alinhada à sua estratégia competitiva, também a criação do valor compartilhado enfatizando a criação do valor, sua principal premissa era de que a competitividade de uma empresa e a saúde social das comunidades ao seu redor são mutuamente dependentes.

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