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Gêneros do Conhecimento

Por:   •  28/8/2016  •  Resenha  •  448 Palavras (2 Páginas)  •  317 Visualizações

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PENSAMENTO E LIBERDADE – MÓDULO 2

Os três gêneros do conhecimento apresentados pelo Professor e Filósofo Cláudio Ulpiano, tem uma abordagem do Homem poder conhecer a ele mesmo e interagir com a natureza através destes gêneros.

O primeiro deles é o Gênero do Conhecimento, da consciência, onde o resultado é o encontro de corpos. O homem conhece a realidade através dos efeitos, sem conhecer as possíveis causas. Ulpiano explica que são signos na nossa mente, que se associam com as paixões. Não é ativo, e sim por forças que vem de fora, onde a servidão é total.

O segundo gênero é o da Razão, é onde o homem começa a entender as noções comuns da natureza, é o conhecimento, se torna capaz de conhecer o que está do lado de fora. Conhece aquilo que já existe e ultrapassa a consciência. As coisas começam a se relacionar entre si, e o homem começa a conhecer suas causas.

E o terceiro gênero se refere à ciência intuitiva, além de conhecer, o homem inventa e cria, objetiva produzir novos modos de vida. Através da intuição, passa a ter conhecimento do que está fazendo.

Pode-se dizer que o primeiro gênero está associado ao nascimento, pois não se tem consciência de que está no mundo, e ao longo que se cresce e se aprendem os conhecimentos, deixa-se de ser inconsciente para se tornar desperto.

Nós estamos vivos e buscamos o conhecimento, logo vivenciamos a realidade, e não somos seres servis como dantes. Porque já saímos do estado do emocional para o estado racional.

Nesse estágio, a razão toma forma e o homem começa a raciocinar sobre a vida e a querer fazer coisas, seja na medicina, leis, guerras, roupas, ou seja, o homem começa a desenvolver suas qualidades e suas habilidades e também percebe que os valores morais são ou não importantes.

E o terceiro estágio, é baseado na intuição, ou seja, apreender o significado das experiências e ações do outro, isto é, seus valores e princípios que formam os modelos. O que uma pessoa gosta, faz, procura, odeia, etc. De outro modo, para conhecer uma pessoa, é preciso  reconhecer como as experiências e ações se referem a outra experiência e ação possível vivida por ela. É nesse ínterim que os julgamentos devem ser baseados na moralidade de cada um e não na moral da sociedade.

Todos os Estados, poderes, leis e outros se esforçam para manter uma harmonia ou ordem social determinada pelos costumes adotados. Há a intolerância e antipatia ao divergente que vai contra a natureza. E a intuição moral serve justamente para diferenciar esses termos, faz com que o homem crie, queira melhorar a sociedade em que vive, aprendendo a separar as diferenças para o bem comum.

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