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IDENTIFICAR SE QUALIDADE É SINÔNIMO DE SATISFAÇÃO E FELICIDADE.

Por:   •  14/9/2015  •  Artigo  •  3.147 Palavras (13 Páginas)  •  291 Visualizações

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IDENTIFICAR SE QUALIDADE É SINÔNIMO DE SATISFAÇÃO E FELICIDADE.

RESUMO

Partindo do pressuposto que a qualidade é peça chave para alcançar a satisfação dos consumidores é necessário identificar sua relação com as suas necessidades. Diante de uma sociedade cada vez mais exigente em suas preferências de consumo, há uma avaliação muito crítica quanto à qualidade dos produtos e serviços. A qualidade é um ponto marcante para empresas que buscam ascensão no mercado se armarem estrategicamente e se prepararem para atenderem esse público rigoroso. Este artigo tem como objetivo identificar se qualidade é sinônimo de satisfação e felicidade. A metodologia desse trabalho é de natureza qualitativa, com analises através de levantamentos bibliográficos por meio da revisão da literatura, vale salientar que não houve um estudo exaustivo sobre o tema. A pesquisa pode comprovar que a satisfação dos consumidores está diretamente ligada à qualidade, mas o termo felicidade não foi associado com os demais, o que sugere um estudo mais aprofundado sobre o tema.

Palavras-chave: Qualidade, Satisfação, Felicidade.

1. INTRODUÇÃO

Com a globalização influenciando na disseminação da informação, com ajuda da tecnologia e da internet, facilita o acesso dessas informações para as pessoas a conhecerem melhor tanto o mundo dos negócios, como tudo o que lhe engloba e interessam. Isso vem causando uma revolução ao longo do tempo, pois essa acessibilidade proporciona a oportunidade de pesquisa, fazendo com que as pessoas não adquiram produtos só por impulso ou desconhecimento.

 Alguns anos atrás, as pessoas não tinham muitas opções de mercado, de preço, de variedade como se tem hoje. E isso faz com que as organizações busquem cada vez mais inovar em seus processos, seus métodos e suas estratégias, para que com isso possam adquirir um grau de qualidade maior e melhor. Com passar do tempo as pessoas ficam mais exigentes, e como existem aproximadamente 7 (sete) bilhões de pessoas no mundo (fonte: IBGE), fica bastante difícil atender as necessidades de cada um em sua peculiaridade. Como o nível de exigibilidade só aumenta cada vez mais, as organizações devem estar prepradas, inovadoras e atentas às mudanças e exigências do mercado.         

E está mais do que corroborado de que o cliente é a principal agente da organização, pois sem eles não há como existir. Se a empresa produz um produto ou serviço de qualidade, atenderá uma boa parcela de pessoas, que utilizando os produtos ou serviços da empresa, e se sentindo satisfeitas elas serão consumidoras, isso pode gerar a fidelização.

Lembrando que o nível de qualidade e satisfação de um produto ou serviço é observado de maneiras diferentes de pessoa para pessoa, ou seja, para uma pessoa a qualidade está ligada à marca do produto, para outra pode estar ligada ao preço, para outra a como é produzido, e etc. E se um produto ou serviço for além de suas expectativas, o consumidor pode está num estado de felicidade?

Com intuito de encontrar resposta essa questão como também identificar se qualidade é sinônimo de satisfação e felicidade, foi realizada uma pesquisa qualitativa se debruçando na literatura revisão bibliográfica. Para isso buscou-se na literatura primeiramente os conceitos sobre qualidade, satisfação e felicidade, posteriormente se procurou a relação entre esses termos na leitura de artigos, sites e livros de autores consagrados com trabalhos acerca dos temas.

2. REFERENCIAL TEÓRICO

2.1. Felicidade

Felicidade segundo o dicionário significa característica ou condição de feliz; sensação real de satisfação plena; estado de contentamento; satisfação.

Para DELL'ORCO e MALDONATO a felicidade é um momento de satisfação imutável, onde o indivíduo se sente plenamente feliz e realizado, um momento onde não há nenhum tipo de consternação. A felicidade é formada por diversas emoções e sentimentos, que pode ter um motivo específico, como um sonho concretizado, um desejo atendido, ou mesmo até pessoas que são conhecidas por estarem sempre felizes e de bom humor, em que não é necessário nenhum motivo específico para elas estarem em uma condição de felicidade.

A felicidade é abordada por diversos filósofos, pela psicologia e pelas religiões. Os filósofos associavam a felicidade com o prazer, uma vez que é difícil definir a felicidade como um todo, de onde ela surge, os sentimentos e emoções envolvidos. Os filósofos pesquisavam qual a conduta e estilos de vida poderiam levar os indivíduos à felicidade plena.

A Felicidade na Filosofia onde diversos filósofos estudaram e analisaram a felicidade. Para o grego Aristóteles, a felicidade diz respeito ao equilíbrio e harmonia praticando o bem; para o também grego, Épico, a felicidade ocorre através da satisfação dos desejos.

Por volta da metade do século 18, a felicidade ascende como figura central da nascente economia moderna definida pelo filósofo italiano Antonio Genovesi (1713-1769) como a "ciência da felicidade pública", em que as relações interpessoais e as virtudes civis se tornam prioridades para o crescimento de uma nação. Um século mais tarde, a felicidade passa para o âmbito da ciência econômica e é identificada na reflexão do economista e jurista inglês, Jeremy Bentham com a utilidade, como signo invertido de "ciência triste".

O Homo economicus o indivíduo fragmentado, separado da dimensão social e relacional encarna o hedonismo utilitarista. Segundo essa teoria, a vida se desdobra em uma escala de dor e prazer. Progressivamente, a economia neo­clássica põe à margem o tema da felicidade, para se ocupar simplesmente da utilidade individual ou do bem-estar, entendido como resultado das preferências pessoais.

Na segunda metade do século 20 a reflexão sobre a felicidade nos impele em direção a territórios disciplinares distantes entre si. No âmbito da psicologia científica a pesquisa articula três momentos fundamentais:

 1) A superação do dualismo corpo-mente (que destinava ao corpo os prazeres e ao espírito as virtudes intelectuais) restitui à felicidade plena legitimidade como tema de pesquisa científica;

2) O nascimento da psicologia positiva, voltada ao bem-estar, à realização de expectativas e ao aprimoramento dos recursos pessoais; seu objeto de estudo é a avaliação empírica das melhores experiências e do bem-estar individual;

3) A descoberta do "paradoxo da felicidade", que coloca em evidência como a felicidade depende só em mínima parte da renda e da riqueza. As pesquisas do economista americano Richard Easterlin tiveram consequências bastante significativas. Ele é considerado o "pai do paradoxo", segundo o qual pessoas ricas costumam ser mais felizes que as pobres, mas o mesmo não se aplica a nações. E à medida que um país enriquece seu povo não se torna mais feliz. O pensamento de Easterlin não somente contribuiu para modificar a ideia de que a riqueza de um povo se mede pelos índices de crescimento macroeconômico, mas sobretudo instigou economistas e psicólogos a se interrogar mais a fundo sobre as próprias causas da felicidade.

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