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Introducao tcc

Por:   •  8/11/2015  •  Monografia  •  1.129 Palavras (5 Páginas)  •  265 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A industrialização gerou riqueza, desenvolvimento tecnológico e social, mas também gerou a poluição ambiental em larga escala pondo em risco as condições de vida no planeta. Conforme afirma Lemos (1998), observou-se que o crescimento econômico descontrolado estava causando danos irreparáveis aos ecossistemas e que estes danos, a médio e longo prazos, tornariam o conjunto de ecossistemas inabitáveis a espécie humana.

Diante desta situação “a sociedade” passou a exigir da indústria a adoção das melhores técnicas, não sendo suficiente somente atender a determinados padrões ambientais. A população está tomando consciência de que a preservação ambiental é importante e que ela diz respeito a todos, não somente a um segmento ou uma parcela de pessoas.

Entendeu-se a necessidade de concretizar novas tecnologias de produção, visando melhoria da qualidade ambiental, além de reduzir custos e atender as novas expectativas do consumidor. Surge então a Produção Mais Limpa. Segundo o United Nations Environmental Program (UNEP), a P+L é a aplicação contínua de uma estratégia ambiental preventiva e integrada, aplicada a processos, produtos e/ou serviços a fim de aumentar a eficiência no uso de matérias primas, água e energia e reduzir os riscos para os homens e o meio ambiente (OLIVEIRA; ALVES, 2007). Além disso, a produção mais limpa visa minimizar os desperdícios, reduzir custos, e alavancar o potencial inovador da organização, visando ganhos de competitividade e, a otimização dos processos industriais (Figueiredo, 2004).

Segundo Gasi e Ferreira (2006), os conceitos de minimização de resíduos, P2, P+L, produção limpa e ecoeficiência não consideram as tecnologias de fim de tubo (end of pipe). A Produção mais Limpa deve seguir uma ordem de relevância: a poluição deve ser prevenida na fonte em primeiro lugar; em segundo, o que não puder ser prevenido deve ter seus rejeitos reciclados de forma ambientalmente segura e em terceiro lugar a disposição de poluentes deve ser empregada apenas como último recurso e de forma ambientalmente segura (Pollution Prevention Act of 1990 apud Gasi e Ferreira, 2006).

  1. Apresentação da Empresa

A Operator é uma empresa prestadora de serviços que atua na área de análises laboratoriais, mais especificamente em análises físico-químicas e microbiológicas de amostras ambientais, tais como águas, efluentes, solos resíduos sólidos, entre outros.

Em 2011 a empresa foi comprada por um grupo de consultoria ambiental chamado Tree-Bio, dando início à mudança física da empresa, que saiu do bairro do Campo Belo em São Paulo, para a nova sede em Cotia. O novo prédio comporta no andar inferior todos os laboratórios e no andar superior a área administrativa, além da equipe da Tree-Bio consultoria e um refeitório para os funcionários.

A área administrativa está dividida em: Departamento Comercial, Departamento Financeiro, Departamento Técnico, Departamento de Qualidade e Departamento de Recursos Humanos.

Essa estrutura ainda conta com uma equipe externa responsável pelos serviços de coleta e retirada de amostras direto nos clientes da empresa e uma área de recebimento e armazenamento de amostras.

        O laboratório é acreditado na NBR ISO/IEC 17025:2005 pelo INMETRO e na NBR ISO 9001:2008, pela SGS do Brasil.

1.2 ATIVIDADES REALIZADAS

        As análises realizadas pelo laboratório abrangem diversos parâmetros exigidos por órgãos ambientais, como por exemplo, análise de metais, compostos orgânicos voláteis, demanda química de oxigênio, oxigênio dissolvido, e diversos parâmetros físico-químicos. Ao todo são seis laboratórios: Laboratório de Metais, Laboratório de Físico-Química, Laboratório de Cromatografia Líquida, Laboratório de Cromatografia Gasosa, Laboratório de Resíduos e Laboratório de Microbiologia.

Os ensaios realizados seguem procedimentos escritos pela USEPA, Standard Methods, NBR, entre outros (especificar). A seguir estão alguns ensaios que estão no escopo do laboratório (1):

  • Determinação de BTEX por cromatografia Gasosa, onde são quantificados os compostos Benzeno, Tolueno, Etilbenzendo e Xilenos, normalmente interessantes quando se trata de contaminação por postos combustíveis,
  • Determinação dos ânions por Cromatografia Iônica, como Fluoreto, Cloreto, Bromento, entre outros.
  • Determinação de metais pela técnica de espectrometria de emissão atômica (ICP-OES): como almínio, arsênio, cromo, chumbo, cádmio, entre outros.
  • Determinação de Compostos Orgânicos Semivoláteis por Cromatografia Gasosa – Espectrometria de Massa, onde são analisados compostos semivoláteis e os hidrocarbonetos policíclicos aromáticos (SVOC e PHAs).
  • Determinação de Compostos Orgânicos Voláteis por Cromatografia Gasosa.

Em sua maioria, utilizam reagentes ou solventes para que os compostos de interesse sejam quantificados. Dentre os reagentes envolvidos nas análises estão solventes, ácidos, sais, etc.

        Os reagentes dos ensaios e as amostras enviadas para as análises no laboratório geram quantidades consideráveis de resíduos e efluentes que contêm substâncias químicas que podem ser agressivas para o meio ambiente e porventura à saúde humana. As amostras, muitas delas enviadas por estar em processo de remediação ou tratamento, também podem conter substâncias que necessitam de um cuidado e de uma correta disposição.

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