Mapa conceitual

O mapa conceitual é uma ferramenta de extrema importância no ensino e na aprendizagem dos estudantes, ele busca simplificar e facilitas a compreensão de inúmeros temas abordados na vida letiva. Tem grande aceitação por ter modelos de simples execução e fácil entendimento.

Por isso, é importante que exista um entendimento de como se realiza um mapa conceitual e por quê deve-se realizar o mesmo. O estudo está organizado da seguinte forma: após a parte introdutória da pesquisa, segue o capítulo 2 onde fala-se sobre o que é um mapa conceitual, o capítulo 3 que aborda como se constrói um mapa conceitual, ambos capítulos baseados em pesquisas teóricas, o capítulo 4, onde há a análise crítica e o capítulo 5 com as considerações finais seguido pelas referências.

2 O QUE É MAPA CONCEITUAL

Mapa conceitual é um diagrama que aponta relação entre diversos temas e conceitos. A Teoria de Aprendizagem (ou de Assimilação), desenvolvida por David Ausubel, por volta de 1980, é o que dá suporte aos mapas conceituais, o autor afirma que o conhecimento é adquirido e fica armazenado na estrutura cognitiva do indivíduo. A estrutura cognitiva pode ser descrita como um conjunto de conceitos, organizados de forma hierárquica, que representam o conhecimento e as experiências adquiridas por uma pessoa. Conceito é um termo que representa uma série de objetos, eventos ou situações que possuem atributos comuns.

Novak (2004) desenvolveu a metodologia de mapa conceitual baseado nessa teoria, procurando representar como o conhecimento é armazenado na estrutura cognitiva de uma pessoa. Nos mapas conceituais, conceitos são escritos em retângulos, e a relação entre um conceito e outro é traçado por uma linha, que liga os retângulos. Palavras de ligação são inseridas nessas linhas, formando proposições simples, que indicam o significado da relação entre os conceitos. Os mapas conceituais são utilizados em diversas áreas, não apenas no âmbito educacional, mas também para organização e avaliação.

Um dos modelos mais simples de mapa conceitual, toma como base o princípio de Ausubel (1980), onde há a diferenciação conceitual progressiva, ou seja, os conceitos mais gerais ficam na parte superior do mapa, prosseguindo, de cima para baixo, outros conceitos aparecem em ordem decrescente, até que, ao pé do mapa, chega-se aos conceitos mais específicos e pouco inclusos. No mapa conceitual, há linhas que fazem a conexão dos conceitos abordados, gerando relações entre eles. Este modelo propõe uma hierarquia vertical, de cima para baixo, indicando relações de subordinação entre conceitos.

3 COMO SE CONSTRÓI UM MAPA CONCEITUAL

Não existe um mapa certo ou mapa errado. Existem mapas com de grande conhecimento sobre as possíveis relações entre os conceitos mostrados. Dois grandes especialistas sobre um assunto dificilmente construirão mapas iguais, talvez eles concordem em linhas gerais sobre quais são os conceitos mais importantes, mas dificilmente eles escolherão as mesmas relações entre esses conceitos.

Novak mostra o mapa conceitual feito por um aluno do ensino fundamental, considerando uma lista de conceitos que lhe foi apresentada. Esse aluno era o melhor leitor em voz alta da sua turma, mas mostrou pouca compreensão a respeito do que lia. O seu mapa sugere uma abordagem de cor à leitura, que não conduziu à aquisição de significados (Novak e Gowin, 1999: 124). Esse mapa foi considerado como um MAU mapa, e em contraposição, como um BOM mapa.

Um BOM mapa começa com uma boa seleção de conceitos relacionados ao tema principal. Cada conceito pode estar relacionado a mais de um outro conceito. A existência de grande número de conexões entre os conceitos revela a familiaridade do autor com o tema considerado. Mesmo que ele não tenha feito a escolha dos conceitos a serem mapeados, ele conseguirá perceber as relações entre eles se tiver algum domínio sobre o tema. Um MAU mapa conceitual faz uma conexão linear entre os conceitos. Ele

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